segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dos sonhos...


Em cima da mesa, para além de petiscos e afins, viagens e destinos de sonho de cada uma. Estados Unidos, povoa muitas mentes. Egipto e Índia, outras. Austrália, Cuba, Brasil, outras. No meio dos devaneios de simples férias, introduz-se, à laia de intruso algo mais sério. O mudar de País para trabalhar e viver. Umas repugnam por completo, e só se lembram, como alternativa de vida, abraçar um Monte Alentejano. Daqueles com lagos, vacas e galinhas. Outras só vêm capital. Algumas mudavam de ares, se fossem acompanhadas. Outras até mudavam sozinhas se assim se proporciona-se. A minha vertente analítica trabalha no que ouve e percebe que neste conjunto de mulheres, existem diferenças monumentais. Na abordagem das situações, nas ambições, nos objectivos. Se uma se acharia feliz no meio do nada, outras acham que só estariam bem no meio de tudo. Transparece um atafulho de emoções, num Brainstorming de ideias soltas que convergem e divergem, em direcção a tudo e a nada. Porque as que seriam felizes no monte, acham que Nova York, seria também uma boa solução. Porque as que iriam até Angola, ponderam também Barcelona. Porque tudo isto me faz pensar que sonhar é fácil e ainda bem que sim. Porque podemos projectar, ambicionar, quase sentir a parte boa, sem passar pela parte má. Porque funciona como um prolongamento do brincar na infância, que assume factor determinante para um crescimento saudável. Agora também se cresce. Se não por fora, por dentro.
Ainda bem que sonho. Peco por, não raras vezes, assumir o que sonho com tanta intensidade, que quase me imagino a realizar proezas inimagináveis, e quase concretizo o inatingível. Não faz mal. Em pequena também fazia castelos de rainhas com pratas de chocolates. E eram castelos. Venha quem me diga que não.
E por falar em Castelos, não sei se já vos disse. Um dia ainda vou ter um...

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