sábado, 29 de dezembro de 2018

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Não me cabe a mim desiludir-me com o mundo, o mundo está igual ao que sempre foi. Não me cabe desiludir-me com as pessoas, com as guerras, a política, com os hábitos, os costumes e os dogmas que nos prendem a uma raiz velha e cansada, mas mais pesada do que um rochedo. Não me cabe ainda desejar o que quer que seja para o novo ano, nada do que ambiciono, além do que a mim possa ser direccionado, depende dos meus desígnios, vontades ou ambições. Posto isto e muito mais que aqui não escrevo, sinto-me leve de medos, que surgem maiores quando os projectos não podem desviar o curso ideado. A assunção da imprevisibilidade, talvez seja uma das grandezas que nos pode trazer a paz. Ou o que mais se pode parecer com ela.


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