sexta-feira, 15 de agosto de 2014

nada é por acaso

Encarando o sonho como um reflexo inconsciente, sou efectivamente obrigada a concluir que não há censuras que valham, ao nosso eu mais interno. Conseguimos reunir num mesmo local o sagrado e o profano, o medo e o desejo, o amor e o rancor. Talvez sejam eles, sonhos e inconscientes, a prova provada de que a sociedade mata a nossa natureza, ao mesmo tempo que nos coloca no patamar possível da existência. Nada é por acaso. 

4 comentários:

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    1. Nos meus tempos de adolescente costumávamos arranjar versos e frases bonitas que anotávamos num bloco. Algumas tenho de memória, porque me soavam bem, ou me faziam algum sentido. Esta, por exemplo: todas as coisas estão tão intimamente ligadas, que é impossível tocar uma flor sem estremecer uma estrela (não é de minha autoria). Retira a pirosice própria da idade, claro, mas é mais ou menos isto...

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  2. Eu não sei se é por acaso ou não. Mas que a sociedade mata o nosso 'eu', mata! O esforço ( ou deveria dizer luta?! ) para manter a nossa natureza é demasiado grande! Parece-me injusto.

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    1. Também a mim Maria João... Mas pensemos juntas, será que a nossa natureza mais pura, nos permitiria uma existência em sociedade? Tenho dúvidas...

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