terça-feira, 9 de agosto de 2016

MCA

Faz neste dia dois anos que um dos meus principais pilares deixou a terra. Calada, magra, doente, mais delicada do que uma flor, ensinou-me que a beleza é possível e que se pode sorrir até ao fim, que podemos amar o imperfeito, e que os velhos, mesmo os muito velhos, nos podem fazer uma falta imensa. Maria Carmina Alves. Com muita pena minha não lhe herdei o nome nem a altivez da pose, mas guardo-lhe parte das mãos no meu corpo. Um pouco menos habilidosas, ligeiramente mais inquietas, definitivamente muito longínquas, da perfeição da doce origem.

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