segunda-feira, 18 de agosto de 2014

complexidades

( Imagem retirada de Psicopatos)

Tenho horas em que dou por mim a querer que um ser do sexo oposto me entenda. Seja ele filho, amor ou progenitor, amigo ou conhecido. Armo-me de intenção, escolho as palavras a dedo, alinho as frases de acordo com um raciocínio quase matemático, e deito cá para fora toda a explicação que me parece sempre entendível, compreensível, óbvia até. Nas primeiras dúvidas manifestas realinho tudo, dou a volta do avesso e experimento a questão da perspectiva, atalho caminhos, aligeiro arestas, opto por outros trâmites, posso até gerar novas etapas, tudo em prol da boa explicitação e do consequente entendimento. Normalmente, minutos depois de todo o esforço, volto a mim. Reitero que a nossa complexidade é um problema tão sério, que transforma a (magnifica) simplicidade deles num obstáculo.

6 comentários:

  1. Eles entendem, CF. Pelo menos tão bem como nós entendemos a eles!! Ou seja, o q.b. ;-)
    Acho que esse esforço de que a CF fala, todas nós o fazemos por vezes. Mas não produz resultados. E a verdade é que essa incompreensão faz parte da magia entre homens e mulheres. Digo eu ... :-)

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    1. Também acho que entendem o suficiente. :) Só aproveitei uma situação para brincar um pouco com assunto. E faz parte da magia, sim, claro. Nesse ponto, não posso estar mais de acordo consigo...

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  2. Conheço alguns homens como uma sensibilidade "feminina", mas não são a maioria de facto :) Mas fico sempre grata por não viver com nenhum deles. Conseguem ser muito chatos nas suas constantes dúvidas e divagações ;)

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    1. :)) Plenamente de acordo. É só às vezes que a dita faz um bocadinho de falta...

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  3. Marte e Vénus deve ser a explicação :)

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