O Parafuso é o cão que não é meu, mas que me beija todos os dias ao de leve. Saltita à volta do carro quando me vê aparecer e lambe-me as mãos a uma distância de segurança que a vida já lhe ensinou, não vá o diabo tecê-las ( há quem diga que o diabo aparece onde menos se espera). O cão da família abana o rabo insistentemente, basta que eu estacione em frente à casa. Rebola-se no chão quando apareço e nunca se esquece de me cumprimentar. Não me diz adeus, fica deitado enquanto saio, a olhar-me com paciência (sabe lá ele quando vou voltar). Nenhum deles me pertence directamente, mas ambos são meus. Nunca fui de trocar pessoas por animais. Não aprecio excessos radicais de fundamentalismos, sequer. Mas entendo, juro que entendo, o apego nos afectos sentido por muita gente: não falham, dão muito mais do que o que pedem, não atacam, têm tempo e disponibilidade. Tudo o que ser humano não é.
Pois são :) . E mesmo quando atacam têm as suas razões, nós é que nem sempre os compreendemos. Nem os estimamos como merecem.
ResponderEliminarBeijinho
A questão da compreensão, enfim, será legítima. A outra já é mais complicada, e sim, reveladora da nossa natureza... :(
EliminarCom um cão em casa, ninguém se sente sozinho=) * C.
ResponderEliminar:) Pois não. Eu, com a minha gata, também é um bocado difícil... :))
EliminarAh eu com a minha já não posso dizer o mesmo:PP C.
ResponderEliminar:) trocamos uns dias só para experimentar...:)))
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