terça-feira, 27 de agosto de 2013

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O excesso de maldade é sempre um transbordo, do que adversamente se reuniu no corpo. 

(Há quem diga que não há pessoas más, há pessoas loucas. No seguimento conclui-se que o mal é uma espécie de desfasamento sem antídoto permanente. A intensidade desvanece quando a carga alivia, mas não morre. Morrer é de velhice, quando o corpo caduca e o espírito acompanha. Aturar os loucos de uma vida é o fado do mundo, um ciclo interminável, consequente. Sem apelo nem agravo.
O que sinto pela maldade? Pena e alguma tolerância. Adivinho-a um desconforto sem fim de amargura recalcada.) 

3 comentários:

  1. Eu acredito na existência do Bem, logo, o Mal não me parece uma utopia. A confusão das coisas é que os torna tão indecifráveis :(

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    1. Eu também acredito no bem e no mal Antígona. Apenas me faz mais sentido o bem à partida e o mal um resultado enviesado de um caminho forçado e ruim. Uma construção minha, nada mais do que isso. As construções internas frágeis e limitadas é o que temos para explicar as questões do mundo...
      Beijinhos :)

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