domingo, 31 de janeiro de 2016

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Quase à mesma hora assisto a duas realidades em televisão. Uma dedica-se à mudança da cor dos olhos, arriscando a cegueira, fenómeno ao qual aderem milhares de pessoas, em persistente espera. Outra dedica-se a criar condições mínimas de habitabilidade num país onde a educação e a saúde se encontram em défice significativo, e onde um livro, um brinquedo ou um médico, podem ser um luxo irreal. Não consigo analisar matematicamente a evolução de uma e a evolução da outra, sinto que me deparo com um conflito interno único e inconsequente. O que valerá mais? A simplicidade irrepreensível da essência da vida na extrema escassez de recursos, ou a futilidade exagerada, emergida da riqueza e da ciência evolutiva para onde se caminha, com ânsias repreensíveis de perfeição? Eis a questão...

(Definição de equilíbrio: estado de um corpo que se mantém, boa inteligência, harmonia, incapacidade humana.)

2 comentários:

  1. Má distribuição de riqueza, sempre houve e sempre haverá e isso leva a uma péssima distribuição de prioridades. Beijo e boa semana

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