O mundo é um lugar harmonioso. Baralha-se quando as pessoas julgam que podem ser o que não são. Daí em diante, algures num passado longínquo, quiçá desde que o Homem é Homem, vivemos numa selva ligeiramente racional.
( Do género, um dia ainda te como sem que tu queiras: pode, pode nem nunca acontecer, mas a vontade latente imiscui-se no ar que respiramos, transparece pelos ventos do suão, aloja-se nos fundos dos dias e das noites, cripta-se pelas madrugadas do Outono. A sorte é quando faltam as forças e morre ressequida onde nasceu, local de onde nunca deveria ter saído. E não, não acho que tudo seja permitido, do corpo para fora. Do corpo para fora devemos respeito ao mundo. Do corpo para dentro serão outras questões, intimas, pessoais, eventualmente e se conseguirmos, totalmente libertas das normas da socialização. Um ver se te avias, uma festa, uma ausência de limites, uma perdição.)
Eu não metia as mãos no fogo. Um dia, muito longínquo, pensava que ia servir a clausura dos deuses e acabei todo papadinho. É quem nem me deixaram uns ossitos... :P
ResponderEliminarDeixa-me que te diga que se o tivesses feito, seria um desperdício. Percebes?... :)
EliminarNão... Porquê?
EliminarDeixa os Deuses fora disso, anda. Na terra, pecadora, é aí que tu estás bem... Não fosse por coisas, e ainda te dizia onde...
EliminarGostei muito da definição "Do corpo para fora " e do "Do corpo para dentro". Especialmente "Do corpo para dentro" e agradou-me a parte da ausência de limites.
ResponderEliminar:)
Maria, eventualmente o único local do mundo onde a liberdade é absoluta. Assim não tenhamos medo dela...
EliminarSorriso para si também...:)