sábado, 19 de outubro de 2013

perdições

O mundo é um lugar harmonioso. Baralha-se quando as pessoas julgam que podem ser o que não são. Daí em diante, algures num passado longínquo, quiçá desde que o Homem é Homem, vivemos numa selva ligeiramente racional. 

( Do género, um dia ainda te como sem que tu queiras: pode, pode nem nunca acontecer, mas a vontade latente imiscui-se no ar que respiramos, transparece pelos ventos do suão, aloja-se nos fundos dos dias e das noites, cripta-se pelas madrugadas do Outono. A sorte é quando faltam as forças e morre ressequida onde nasceu, local de onde nunca deveria ter saído. E não, não acho que tudo seja permitido, do corpo para fora. Do corpo para fora devemos respeito ao mundo. Do corpo para dentro serão outras questões, intimas, pessoais, eventualmente e se conseguirmos, totalmente libertas das normas da socialização. Um ver se te avias, uma festa, uma ausência de limites, uma perdição.)

6 comentários:

  1. Eu não metia as mãos no fogo. Um dia, muito longínquo, pensava que ia servir a clausura dos deuses e acabei todo papadinho. É quem nem me deixaram uns ossitos... :P

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    1. Deixa-me que te diga que se o tivesses feito, seria um desperdício. Percebes?... :)

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    2. Deixa os Deuses fora disso, anda. Na terra, pecadora, é aí que tu estás bem... Não fosse por coisas, e ainda te dizia onde...

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  2. Gostei muito da definição "Do corpo para fora " e do "Do corpo para dentro". Especialmente "Do corpo para dentro" e agradou-me a parte da ausência de limites.

    :)

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    1. Maria, eventualmente o único local do mundo onde a liberdade é absoluta. Assim não tenhamos medo dela...

      Sorriso para si também...:)

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