A força anímica depende de um conjunto significativo de circunstâncias internas e externas a nós. Varia com o sol poente, com a lua nascente, com o amor crescente, com o desânimo latente. A fluência com que vagueia interna e externamente, assusta qualquer mago do pensamento. A rapidez com que se alterna, a inércia com que permanece, a violência com que se instala, o vagar com que se demora. Por ser tão própria, deveremos mimá-la. Para isso é preciso guardá-la, à boa, dentro de uns frascos sempre à mão. Ou numa caixa de pó de arroz rosado, uma delicadeza. Pior ainda do que não guardá-la, é esbanjá-la. Esbanjar força anímica como se fossem migalhas de pão, é uma tremenda incorrecção. Na hora do testemunho, estamos frente a frente com um saco vazio.
Pois eu gasto-a toda...quando a tenho!
ResponderEliminarAproveito para deixar os parabens! Espero que tenha 'gasto' muito animo no seu dia! ;-)
Um beijinho
Não deixa de ser uma perspectiva interessante... :))
EliminarObrigada Maria João. Um beijinho para si.