sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

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Numa manhã que pode ser como a de hoje, esqueço as responsabilidades e alheio-me de um assunto que me pertence, faço orelhas moucas, mãos preguiçosas, visão adormecida. Nessa manhã abandono a casa sem separar os moradores, ou seja, esqueço o fecho da porta do quarto do peixe, o isolamento da gaiola do rato, a reserva estudada do espaço da gata. A estar de feição, arrisco deixar tudo num só espaço, deixando a lei da natureza fazer o resto, e é só esperar com calma para acabar de vez com o rodopio atrapalhado das manhãs. Desculpem-me a barbaridade, mas é que estou precisada. Isto foi hoje, logo após a confusão da gaiola quase desmontada e com iminente fuga do habitante, acompanhada de um animal que me subia para o ombro em miares desesperados, no exacto momento em que passavam dez minutos do toque da entrada da escola do meu filho, que entretanto estava a trancar o peixe. Fiquei assim, mas estou convicta de que até ao fim do dia isto passa.

4 comentários:

  1. Forca CF, para o resto do dia :)


    Sorrisos

    Ana

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    1. Está quase no fim, e eu estou quase curada :)
      Thanks, :)...

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  2. Desculpe, mas apetece-me perguntar se houve sobreviventes?!
    Com tanta incompatibilidade nunca se sabe!... Mas que há dias assim, isso há!

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    1. GL, sobreviveu tudo, sim :)... As incompatibilidades, e maiores do que as da bicharada, são as minhas com eles, quando o tempo me foge, nestes dias assim...

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