Nada é mais perfeito do que o invólucro do corpo. Ensaiamos, na loucura, na profissão, na curiosidade ou na ganância, e aí sabe-se lá porquê, escorregar no anseio da descoberta irrealizável, destros de tudo e de coisíssima nenhuma. Circundamos, espiamos, especulamos, apuramos o faro à descurada peugada que nos dará decerto a razão da sabedoria e insistimos, com pensamentos edificados na barra da suposição, apoucados, à espera. De estarmos certos, por vezes errados.
Ora deixem-me que vos pergunte, senhores, se isto não é um jogo de sorte e de azar, de puro desafio à excelência do valhacouto, é o quê, então?
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