Descubro sempre coisas nos dias que me atravessam sem intervalos de um descanso qualquer. Revogo teorias absolutas que vigoraram na premência do tempo único que pode existir, o presente, nunca mais que o presente, felizmente nada menos do que este. Descubro no agora que o silêncio não é fácil para sempre, é fácil quando o que guardamos se consegue arrumar ou quando o que queremos é pequeno o suficiente para nos conseguirmos calar. Passa a ser difícil quando os tamanhos se invertem e no corpo explodem vontades que bramam, não há shiuuu que as resolva, de dedo em riste, pertinho do nariz e da boca que se quer abrir para falar, biri biri, faz coceguinhas. Houve um tempo em que o orgulho era inteiro ao ponto de admitir a certeza do incerto evolutivo, nada mais do que ignorância declarada, meu Deus. Passou-me entre outras, que a escolinha encarrega-se dos bofetões suficientes para que a cara, cansada, se cale ao que não é preciso. E para que a boca, sábia, se abra ao que se deve dizer. Vergonhas já quase me morreram, e as que ficaram têm o propósito devido. As outras, falsas guardiãs das fraquezas e dos medos, é que foi vê-las fugir. Ala, que já se fazia tarde.
( O discurso relido soou-me a Margarida Rebelo Pinto. Fiquei ligeiramente aturdida mas acabei por deixar estar. Frases certinhas por vezes traduzem o desassossego interno e arrumam-no em palavras da boca para fora que parecem rosinhas cor de rosa num jardim. Cheira-se e sabe tão bem.)
( O discurso relido soou-me a Margarida Rebelo Pinto. Fiquei ligeiramente aturdida mas acabei por deixar estar. Frases certinhas por vezes traduzem o desassossego interno e arrumam-no em palavras da boca para fora que parecem rosinhas cor de rosa num jardim. Cheira-se e sabe tão bem.)
:) :) Em boa hora se foram :) :)
ResponderEliminar:)) Também acho...
ResponderEliminarNão tem mal nenhum, a MRS é uma boa pessoa e faz o favor de ser minha amiga. Gostei muito do seu blog... para ser sincero, da sua fotografia também :-) Boas bloguices!
ResponderEliminarObrigado e cumprimentos.
EliminarMil perdões, pensei que fosse uma mulher mas quando li 'obrigado' verifiquei que me enganei e a fotografia deve ser da sua esposa. A intenção não era o galanteio quanto mais à pessoa que consta na imagem.
ResponderEliminarSinceros cumprimentos e continuação de boas bloguices
Eu é que me enganei e escrevi obrigado em vez de obrigada. Cumprimentos renovados.
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