segunda-feira, 27 de outubro de 2014

aquele pato é a tua cara...


(imagem retirada de psicopatos)

Não sei muitas coisas sobre amor, mas sei amar com a infinidade do sentir. Chega-me tanto. A expressão imaculada é que é o delas, morre-me a meio da frase, espalha-se ao comprido na curva de um traço, escapa-me em cada sílaba tónica, que esmorece de fraqueza na beira da realidade. Ainda assim insisto, é de mim a teimosia, e arrumo letrinhas pequenas onde se lerá a seda mesclada com linhas de batôn encarnado. Ora, o amor é sempre uma promiscuidade. De um lado o saudável do outro o doentio, de um lado o prazer do outro a dor, daqui a doçura, dali a paixão. Não sei de outra forma, parece-me até impossível. O meu amor é muito mais do que uma simples felicidade. O meu amor sou eu reflectida em ti e tu em mim, e estamos tão longe da perfeição, que se fosse em compasso estaríamos redondamente enganados. 

Assim, loucuras à parte, vamos a meio da estrada. Eu, como sabes, vou atrás de pendura, e aproveito para te dizer que se me deixares cair terás de voltar para me ir buscar. Amores reveladores são únicos e completamente inevitáveis, só quem não ama assim é que não sabe disso.   

( desculpa, mas aquele pato é mesmo a tua cara. Quanto à pata, falemos depois...)

2 comentários:

  1. (Podemos falar agora: aquela pata é, sem tirar nem pôr cabelo, a tua cara :))

    Do resto falamos logo à noite...

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    Respostas
    1. :))))) Se tu o dizes, eu acredito...

      Falamos, tudo o que tu quiseres... E podes trazer aquele ar desafiador. Eu vou...

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