quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

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Como se o tempo não existisse, surge-me a vontade suprema de pegar na tua mão agora já...
Há desafios que jogamos sem encarar a hipótese de perda, como se o mundo fosse um dado à partida nosso, só nosso... Enquanto acreditar sou feliz, à mercê do teu sorriso, do teu olhar... Solta-se um beijo e a ideia de que o mundo é meu atinge o apogeu, e acredito que a perfeição existe; e está tão perto, e ao mesmo tempo tão longe... Num momento, num olhar cúmplice encaro a ilusão de que és meu, desafiando a realidade com uma ousadia característica de quem encara a vida de frente, sem limites...
Outras vezes há em que os limites se impõem, como que a por à prova os mais nobres sentimentos... Ai acordo, e encontro-te a meu lado, sempre, a cada respirar do meu corpo, a cada reflexo do dia, a cada sopro do vento... E tenho a certeza que és real de tão nobre o que sinto... Dissecando o meu coração até ao ínfimo limite, descubro que afinal a poesia existe e o belo sabe onde repousar... Encontro-te, de novo, uma e outra vez, numa pertença infinita e fugaz que me consome e me alimenta numa dicotomia de sentimentos profundos, ora doces, ora amargos, mas intensos ao ponto de achar que a vida sem paixão fica aquém, mas muito aquém da plenitude do que sinto...

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