sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Era bonito

No caminho o sol atingiu-me, chegava por si, para me fazer responder ao desafio das rádios do País, sorrir, apenas e só. Na curva, o gato preto atravessa a estrada, sem qualquer senso ou conhecimento, de que a vida lhe corre perigo a cada passagem destas que ousa fazer. É tão feliz o gato. Numa das rádios que me manda sorrir, oiço uma sátira a alguém que achei julgado, arrumado e arquivado, e que por ora, resolve lançar novas directrizes, como se a vida dos que sofreram as repercussões dos hediondos comportamentos, postos em prática por hediondas pessoas, não se encontrasse já suficientemente martirizada, achincalhada, revoltada. Acendem-se de novo vozes. Criam-se piadas com assuntos nojentos, que todos deveríamos saber calar, quanto mais não fosse, para dar sossego aos que de alguma forma padeceram. Poderíamos arrumar, e sorrir então. Era bonito.

3 comentários:

  1. Se há coisa que detesto são piadas desse género. Para fazer rir não é preciso achincalhar as pessoas, principalmente quando o assunto é tudo menos feliz.

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  2. É pá, estou curioso. Que rário? Que notícias? Eu apenas ouvi as que só mandaram sorir, e obedeci :):):)

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  3. Sputnick, o Processo Casa Pia. Já não possoc com ele...

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