segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Da ordem do dia

Não há muito tempo, perguntava-me o meu pequeno o que era a Maçonaria. Aliou-lhe ainda a Carbonária, associação que confesso, não conhecia ao pormenor, embora tivesse alguma ideia sobre os pressupostos. Hoje, a Maçonaria, tema que estudei em tempos, e com muito interesse, tenho a dizê-lo, parece voltar à ordem do dia. O secretismo emblemático onde se envolve, atribui-lhe um certo misticismo, valorizado por uns, duvidoso para outros. O que a mim me parece, honestamente, e do que vou assimilando sobre o assunto, é que nos dias actuais, e muito longe dos pressupostos iniciais da génese da organização, quem a procura, procura-a com algum intuito muito mais pessoal do que filosófico ou moral. Não trata esta minha observação mera má língua, vontade em desdenhar o préstimo alheio, ou qualquer uma outra atitude menos nobre. Faço-o com alguma fundamentação que vou recolhendo sobre o que sei do assunto, e no que vou lendo sobre ele. E também porque já conheço, ainda que minimamente, o Homem. E nos dias que correm, vindo de algum fenómeno que ainda não sei bem explicar ( talvez um dia), parece-me pouco provável os princípios básicos da Maçonaria, ligados ao respeito ao próximo, ao combate à corrupção, à evolução do espírito humano, entre outros, sejam móbil de acção para tanta da gente que ali se encontra. Os interesses individuais falam sempre muitíssimo alto. Têm uma voz forte, pronto, é isso. Se os haverá regidos aos verdadeiros pressupostos, pois deve haver. Eu quero muito acreditar que sim. A organização é nobre, e merece isso.

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