O que me faz reflectir... Todos os textos que aqui publico são de minha autoria, e as personagens são fictícias. Excluem-se aqueles em que directamente falo de mim, ou das minhas opiniões, ou onde utilizo especificação directa para o efeito.
terça-feira, 31 de março de 2009
Que é isto???
Há dias, em que tudo à minha volta se apresenta mal disposto... Levam-se de suas razões, e eu, a sorridente do costume levo com maus feitios a torto e a direito, alguns quase com direito a ofensa... Isto realmente na vida tudo é relativo, e principalmente pouco duradouro; dependendo do estado de espírito do pessoal que me circunda, passo de melhor pessoa do mundo, tipo Deus no Céu e Eu na Terra, pró piorzinho que possa existir neste mundo e arredores... Tudo isto sem grande mérito na primeira situação, mas também sem culpa na segunda... Vai tudo dos azeites do pessoal, que não percebo muito bem porquê, anda mal disposto a receber a nossa querida Primavera... Será que não gostam de flores? Será que o sol não lhes aquece a alma? Será que os passarinhos só cantam na minha janela? Pelo amor da Santa... Nem o Inverno merece uma recepção destas, com tamanho mau humor... Isto é geral? Ou sou eu que tenho azar, e estou rodeada, principalmente no local de trabalho de gente mal disposta, insatisfeita, rezingona, velha ( isto faz parte), e um sem número de outros nomes feios mas muitos adequados ás pessoas em questão? Apanhem uma flor, cheirem o ar da manha, levem com o sol na cara, vão ver o mar, mas por favor, deixem-se de mau feitio... To que nem posso...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Outra vez a perspectiva...
- "Hum, ás vezes as relações de hoje confundem-me... Parece que ninguém encontra ninguém, que anda por aí tudo enrascado...
Minha correcção: À luz do que vejo, enrascados estão os que têm alguém... Os outros são os que se vão desenrascando...
Pronto, eu e a perspectiva...
Minha correcção: À luz do que vejo, enrascados estão os que têm alguém... Os outros são os que se vão desenrascando...
Pronto, eu e a perspectiva...
domingo, 29 de março de 2009
Parece-me que é isto...
Pois, de facto...
O problema, é que a nossa complicação é tal, que transformamos a vossa simplicidade num bicho de sete cabeças, e o que pra vós é trigo limpo farinha amparo, pra nós é necessário complicar um bocadinho senão perde a graça... Remédio? Sinceramente não sei... Diz-se por aí que os opostos se atraem... Talvez seja esse o fundamento... Enquanto elas complicam, eles descomplicam... E foram felizes para sempre...
O problema, é que a nossa complicação é tal, que transformamos a vossa simplicidade num bicho de sete cabeças, e o que pra vós é trigo limpo farinha amparo, pra nós é necessário complicar um bocadinho senão perde a graça... Remédio? Sinceramente não sei... Diz-se por aí que os opostos se atraem... Talvez seja esse o fundamento... Enquanto elas complicam, eles descomplicam... E foram felizes para sempre...
Parece simples...
" Nós somos básicos, simples..."
"São?"
"Sim, tipo cama, mesa e roupa lavada..."
"Hum, realmente..." Até parece simples, não parece?
"São?"
"Sim, tipo cama, mesa e roupa lavada..."
"Hum, realmente..." Até parece simples, não parece?
sábado, 28 de março de 2009
Só comigo...
Então, Dona X....., como está a Y....? Pergunto a uma Senhora, mãe de uma amiga que já não encontro há uns tempos... Olha lá anda, é a resposta, a contas com o namorado, porque aquilo não corre bem, e a sair com outro, que gosta dela... Mas o que é isto?? Pronto, é o suficiente para eu ficar indignada com as mulheres logo de manha, para começar bem o fim de semana...
Primeiro, não entendo esta terrível dificuldade das mulheres em passarem pela solidão, sendo necessário um motor de arranque para tomarem uma iniciativa ( e ainda se diz que quem precisa de motor de arranque são eles... Tá bem, pronto, o assunto é outro, mas achei que ficava aqui bem...)... Depois, o que é isto de ter um namorado com o qual se anda a contas? Se não vale a pena, pra que andar a contas? And the last, but not the less, que raio é isso de "diz que gosta dela"?
Não sei se estou enganada, mas este "gosta dela" soa-me a coisa de adolescente, quando os sentimentos surgem do nada, só pelos lindos olhos, ou pelo ar catita... Aos trinta, confesso que já não me soa lá muito bem... Pronto, lá estou eu armada em esquisita a achar que por estas alturas os sentimentos se controem com o tempo, com momentos, com partilhas, e não assim, de uma forma tão simples e dada à partida... Pronto, admito que se calhar sou eu que sou complicada... Corrijam-me se estou errada...
Primeiro, não entendo esta terrível dificuldade das mulheres em passarem pela solidão, sendo necessário um motor de arranque para tomarem uma iniciativa ( e ainda se diz que quem precisa de motor de arranque são eles... Tá bem, pronto, o assunto é outro, mas achei que ficava aqui bem...)... Depois, o que é isto de ter um namorado com o qual se anda a contas? Se não vale a pena, pra que andar a contas? And the last, but not the less, que raio é isso de "diz que gosta dela"?
Não sei se estou enganada, mas este "gosta dela" soa-me a coisa de adolescente, quando os sentimentos surgem do nada, só pelos lindos olhos, ou pelo ar catita... Aos trinta, confesso que já não me soa lá muito bem... Pronto, lá estou eu armada em esquisita a achar que por estas alturas os sentimentos se controem com o tempo, com momentos, com partilhas, e não assim, de uma forma tão simples e dada à partida... Pronto, admito que se calhar sou eu que sou complicada... Corrijam-me se estou errada...
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Armada em esquisita,
Indignada
:)
-Estás bem?
-Sim, porque não deveria estar?
-Estou preocupada contigo...
-Não precisas... A vida é pra se viver, nunca deixo de fazer algo que me apeteça por medo de sofrimento... Se sofrer, paciência, também já vivi...
-Gosto tanto de te ouvir...
-Que bom... Também gosto de te ouvir, de te ler, e de ti... Kiss
-Sim, porque não deveria estar?
-Estou preocupada contigo...
-Não precisas... A vida é pra se viver, nunca deixo de fazer algo que me apeteça por medo de sofrimento... Se sofrer, paciência, também já vivi...
-Gosto tanto de te ouvir...
-Que bom... Também gosto de te ouvir, de te ler, e de ti... Kiss
sexta-feira, 27 de março de 2009
Apagão...
Amanha, Sábado, dia 28, apagão nos principais Monumentos de Lisboa, que vão ficar ás escuras em prol do ambiente...
E como se vai poupar um bocadinho na luz amanha, hoje, sexta-feira, dia 27, dez da manha e um sol lindo na nossa Capital, as luzes dos passeios e estradas todas acesas...
Percebe-se... Como se vai poupar amanha (embora o objectivo e o pretexto não seja bem esse), vamos gastar hoje...
Credo Carla, lá estas tu a ser má língua... Pode ser só o relógio que avariou...
Também, de resto, a nossa política é mesmo assim... Tira-se de um lado põe-se no outro... Estes ao menos foram certinhos, ou digam lá que não? Se é para poupar numa luz, gasta-se noutra luz...
E como se vai poupar um bocadinho na luz amanha, hoje, sexta-feira, dia 27, dez da manha e um sol lindo na nossa Capital, as luzes dos passeios e estradas todas acesas...
Percebe-se... Como se vai poupar amanha (embora o objectivo e o pretexto não seja bem esse), vamos gastar hoje...
Credo Carla, lá estas tu a ser má língua... Pode ser só o relógio que avariou...
Também, de resto, a nossa política é mesmo assim... Tira-se de um lado põe-se no outro... Estes ao menos foram certinhos, ou digam lá que não? Se é para poupar numa luz, gasta-se noutra luz...
X vs Y, again...
Hoje, encontro num dos jornais da nossa praça, um artigo alusivo à liderança no feminino... O estudo conclui, que existem diferenças reais, e refere que nós mulheres, conseguimos desempenhar uma boa liderança até determinado ponto, pelo que passo a explicar; uma Mulher, poderá ser uma boa líder em situações bem controladas, que ela consiga dominar, onde o risco não seja elevado, que a possa apanhar desprevenida... Em cargos de maior complexidade, onde o que chamo de bluff tem um papel a dizer, a capacidade das mulheres perde pontos para os nossos adversários do sexo masculino, que em situações mais ambíguas se desenrascam muito melhor do que nós...
Que podemos retirar daqui, caras senhoras? Que os Homens no trabalho, como em tudo na vida, têm uma lábia de tal forma treinada, que conseguem perante um auditório, justificar situações que até podem nem conhecer muito bem, com uma convicção que engana tudo e todos, pelo que toda a plateia vai comprar a ideia. Mesmo que o orador não saiba muito bem qual é... Nós, muito mais sensatas, só vendemos com convicção aquilo que conhecemos bem, e acreditamos ser viável.
Conclusão: Nós somos umas senhoras amorosas que só conseguimos falar verdade; eles são uns sem vergonha, que vendem gato por lebre, e são capazes de apregoar o céu como sendo amarelo ás riscas, e toda a gente acredita... Pronto, perdoem-me os Senhores, mas hoje defendo as Senhoras com unhas e dentes... Somos umas queridas-verdadeiras-e-podem-sempre-confiar-em-nós... Vocês, Homens, são uns-mentirosos-de-primeira-apanha... O grave disto tudo, é que nós-somos-umas-patetas-do-pior, que aqui e acolá vamos caímos sempre na canção do bandido... Ai, ai...
Que podemos retirar daqui, caras senhoras? Que os Homens no trabalho, como em tudo na vida, têm uma lábia de tal forma treinada, que conseguem perante um auditório, justificar situações que até podem nem conhecer muito bem, com uma convicção que engana tudo e todos, pelo que toda a plateia vai comprar a ideia. Mesmo que o orador não saiba muito bem qual é... Nós, muito mais sensatas, só vendemos com convicção aquilo que conhecemos bem, e acreditamos ser viável.
Conclusão: Nós somos umas senhoras amorosas que só conseguimos falar verdade; eles são uns sem vergonha, que vendem gato por lebre, e são capazes de apregoar o céu como sendo amarelo ás riscas, e toda a gente acredita... Pronto, perdoem-me os Senhores, mas hoje defendo as Senhoras com unhas e dentes... Somos umas queridas-verdadeiras-e-podem-sempre-confiar-em-nós... Vocês, Homens, são uns-mentirosos-de-primeira-apanha... O grave disto tudo, é que nós-somos-umas-patetas-do-pior, que aqui e acolá vamos caímos sempre na canção do bandido... Ai, ai...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Agora entendo...
Descubro entretanto que um sem vergonha que tem a mania que é Cavalheiro, deixa uma ilustre Senhora ontem, pendurada na hora do jantar, assim, sem mais... Ele deve ser um dos sorrisos, e ela uma das mal dispostas... Afinal se calhar o mau feitio é por estas e por outras, e nós somos um Anjo, que só nos falta asas, com um ar sereno e tranquilo só perturbado pelos maléficos cafagestes que aprontam de noite e sorriem de dia...
X vs Y
Deixo o rebento na escola, logo pela manha, e salvo as devidas excepções, encontro caras de Senhoras mal dispostas, com ar de quem acabou de acordar e lhes apetecia estar em todo o lado menos ali... E isto inclui mães, e funcionárias, pois pais encontra-se pouco por estas andanças, salvo, mais uma vez, as devidas excepções...
Seguidamente, e antes de ir para o trabalho, passo no Banco, onde a única funcionária Senhora, não se encontra de momento, sendo que apenas se encontram na Agência Homens, sorridentes, simpáticos, bem dispostos...
Estas diferenças são de tal forma notórias, que não passam de forma alguma despercebidas...
Opções:
1 - As Mulheres são umas mal dispostas do pior...
2 - Nós Mulheres andamos numa tal correria, que não nos sobra tempo para sorrisos...
3 - Os Homens são na generalidade mais bem dispostos...
Analisando a fundo, se calhar um pouco de tudo, embora, e contra as mulheres falo, eu também corro, e o sorriso por norma não me deixa.
Acabo portanto por constatar que a disposição dos nossos sócios é consideravelmente melhor do que a nossa...
São as Hormonas, defendemos-nos nós, ou isto, ou aquilo; sim, porque em arranjar justificações as boas somos nós...
Pela minha parte, e contra as Mulheres falo, mais uma vez ( salvando as devidas .....), acho que muitas vezes é mesmo o sacana do mau feitio que não nos larga... Credo Senhoras, um sorrisinho pela manha para começar bem o dia!!! Faz milagres pela disposição; de quem dá, e de quem recebe... Vá, vão ver que não dói nada...
Seguidamente, e antes de ir para o trabalho, passo no Banco, onde a única funcionária Senhora, não se encontra de momento, sendo que apenas se encontram na Agência Homens, sorridentes, simpáticos, bem dispostos...
Estas diferenças são de tal forma notórias, que não passam de forma alguma despercebidas...
Opções:
1 - As Mulheres são umas mal dispostas do pior...
2 - Nós Mulheres andamos numa tal correria, que não nos sobra tempo para sorrisos...
3 - Os Homens são na generalidade mais bem dispostos...
Analisando a fundo, se calhar um pouco de tudo, embora, e contra as mulheres falo, eu também corro, e o sorriso por norma não me deixa.
Acabo portanto por constatar que a disposição dos nossos sócios é consideravelmente melhor do que a nossa...
São as Hormonas, defendemos-nos nós, ou isto, ou aquilo; sim, porque em arranjar justificações as boas somos nós...
Pela minha parte, e contra as Mulheres falo, mais uma vez ( salvando as devidas .....), acho que muitas vezes é mesmo o sacana do mau feitio que não nos larga... Credo Senhoras, um sorrisinho pela manha para começar bem o dia!!! Faz milagres pela disposição; de quem dá, e de quem recebe... Vá, vão ver que não dói nada...
quarta-feira, 25 de março de 2009
Só...
E há alturas em que me sinto vazia, não por falta de sentimentos ou vontades, mas por uma recusa extrema que uso em minha própria defesa, tal é o receio da perca...
Vazia, sinto-me assim, e assim só...
Vazia, sinto-me assim, e assim só...
Não concebo...
Hospitais Públicos, atulhados de casos de cancro, que iniciam tratamento no privado, e por factores de diversas ordens ( normalmente plafonds de seguros que terminam) têm de recorrer aos Hospitais Públicos... Choca-me, mas ainda assim não é o que me choca mais... Ao ler a notícia, reporto-me quase inconscientemente a uma caso de um doente, que acompanhei de perto, na casa dos 40, padecendo de esclerose lateral amniotrófica, que levou meses a ter entrada numa unidade de cuidados continuados, onde residiam também doentes oncológicos em fase terminal...
Assisti, no meu local de trabalho a uma luta inglória, pela vida, contra o sofrimento, com a assistência possível dada pelas nossas incansáveis enfermeiras, que não podiam fazer mais no contexto em questão... Uma das história que passou por mim que me marcou para a vida, pela luta, pelo sentimento de compaixão, que me incomoda, pelos olhares dos pais, a verem a pouco e pouco morrer um filho, sem a dignidade que merecia... Porquê, pergunto eu? Será que não devemos também pensar na morte, como uma parte da vida? Porque será que cada vez mais se morre mal, e não se reúnem as condições para uma morte digna? Em outras leituras recentes abordando o tema, surgem questões pertinentes, de quem encara a morte como uma fase da vida do ser humano, e conclui-se com pesar que se morre mal em Portugal, e mais, por incrível que pareça, morre-se sozinho... Antigamente morria-se em casa, no calor do leito, junto à família... Hoje, a assistência é outra, existem respostas do sistema de saúde, mas perde-se a intimidade dos momentos, e morre-se fora do que é nosso, numa cama de hospital, longe da família, dos ente queridos, de quem se partilhou uma vida... Pergunto porquê, e não encontro resposta... A não ser que os serviços que existem, as unidades de cuidados continuados, não chegam para fazer face ás necessidades da população; porque não são uma prioridade. Será que é por ser um fim? Quase parece que por ser um fim, também os direitos e a dignidade se desvanecem, e se tornam ténues e fracos... Mas é um fim de Gente, de Pessoas, de Histórias, de Memórias, de Vidas... E são processos de luto de quem perde quem lhe é querido quase sem poder fazer nada para ajudar... Muitas vezes um simples segurar na mão, que é vedado pelos horários de visitas de um Hospital... Não concebo, não perdoo...
Assisti, no meu local de trabalho a uma luta inglória, pela vida, contra o sofrimento, com a assistência possível dada pelas nossas incansáveis enfermeiras, que não podiam fazer mais no contexto em questão... Uma das história que passou por mim que me marcou para a vida, pela luta, pelo sentimento de compaixão, que me incomoda, pelos olhares dos pais, a verem a pouco e pouco morrer um filho, sem a dignidade que merecia... Porquê, pergunto eu? Será que não devemos também pensar na morte, como uma parte da vida? Porque será que cada vez mais se morre mal, e não se reúnem as condições para uma morte digna? Em outras leituras recentes abordando o tema, surgem questões pertinentes, de quem encara a morte como uma fase da vida do ser humano, e conclui-se com pesar que se morre mal em Portugal, e mais, por incrível que pareça, morre-se sozinho... Antigamente morria-se em casa, no calor do leito, junto à família... Hoje, a assistência é outra, existem respostas do sistema de saúde, mas perde-se a intimidade dos momentos, e morre-se fora do que é nosso, numa cama de hospital, longe da família, dos ente queridos, de quem se partilhou uma vida... Pergunto porquê, e não encontro resposta... A não ser que os serviços que existem, as unidades de cuidados continuados, não chegam para fazer face ás necessidades da população; porque não são uma prioridade. Será que é por ser um fim? Quase parece que por ser um fim, também os direitos e a dignidade se desvanecem, e se tornam ténues e fracos... Mas é um fim de Gente, de Pessoas, de Histórias, de Memórias, de Vidas... E são processos de luto de quem perde quem lhe é querido quase sem poder fazer nada para ajudar... Muitas vezes um simples segurar na mão, que é vedado pelos horários de visitas de um Hospital... Não concebo, não perdoo...
terça-feira, 24 de março de 2009
Aturo com cada uma...
Só estado de insatisfação global em que vive a generalidade das pessoas as pode tornar de tal forma interessadas na vida da vizinhaça... Mas por que raio a mania de meter o bedelho em casa alheia agrada tanto ao nosso zé povinho?
Não têm com que se entreter, é o que é, e como as suas vidas medíocres não dão satisfação suficiente, há que criticar, esnobar e meter o nariz a torto e a direito; só pode ser para dar alguma animação ás vidinhas vazias, de quem não tem coragem de se assumir, e que tem raiva de quem o faz...
Mas caramba, será que na imensidão do mundo não encontram nada para fazer por si, para que seja possível deixarem de viver do que não lhes pertence? Vá, conselho de Psicóloga e de amiga até de quem não é meu amigo... Olhem em volta e procurem que fazer... Áreas de interesse, ajudem quem precisa, trabalhem, aprendam a dançar, façam o pino, sei lá... Não que me afecte as opiniões alheias; até porque não lhes ligo nenhuma... Fico é desiludida com a fraca capacidade da humanidade em fazer algo por si a baixo... Sim, convenhamos que é mais fácil e menos doloroso preocuparmos-nos com a vida alheia, mas amiguinhos (ou inimigos), vá lá... Façam um esforço e experimentem viver a vossa vida... Vão ver que vale a pena...
Não têm com que se entreter, é o que é, e como as suas vidas medíocres não dão satisfação suficiente, há que criticar, esnobar e meter o nariz a torto e a direito; só pode ser para dar alguma animação ás vidinhas vazias, de quem não tem coragem de se assumir, e que tem raiva de quem o faz...
Mas caramba, será que na imensidão do mundo não encontram nada para fazer por si, para que seja possível deixarem de viver do que não lhes pertence? Vá, conselho de Psicóloga e de amiga até de quem não é meu amigo... Olhem em volta e procurem que fazer... Áreas de interesse, ajudem quem precisa, trabalhem, aprendam a dançar, façam o pino, sei lá... Não que me afecte as opiniões alheias; até porque não lhes ligo nenhuma... Fico é desiludida com a fraca capacidade da humanidade em fazer algo por si a baixo... Sim, convenhamos que é mais fácil e menos doloroso preocuparmos-nos com a vida alheia, mas amiguinhos (ou inimigos), vá lá... Façam um esforço e experimentem viver a vossa vida... Vão ver que vale a pena...
Socialmente correcto...
Mais uma vez apanho alguém desagradável, hoje logo pela manha, para começar bem o dia... Quando vou deixar o meu pequerrucho na escola, dou com uma mãe brejeira em conversa com a Educadora sobre uma situação no mínimo insólita, pelo que balbucio qualquer coisa inofensiva. Um parecer, nada por aí além apenas para ser educada, já que fui apanhada quase sem querer no meio da conversa... Salta a Senhora, de forma brusca "Por favor, não diga mal da nossa Terra, pois à muito pior"... Por respeito, e por feitio, não respondi, para não ser desagradável... Para além da falta de educação da Senhora, lá vem ainda anexada a teoria de que temos de nos contentar com pouco porque os outro têm menos... Não gosto da ideia!!! Nem gosto de falta de Educação!!! E já agora, e dado que não sou de modo algum má língua, reservo-me o direito de quando não concordo com algo, dizer. Ponto!!! Que raio, ou ando mesmo armada aos cucos ainda mais do que o habitual, ou as pessoas andam com um discurso no mínimo incorrecto, o que confesso me irrita... E não me parece excesso de esquisitisse da minha pessoa... Caramba, Socialmente Correcto de Paula Bobone, recomenda-se com urgência!!! Esclareçam-se aqui: http://www.paulabobone.net/wp/
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again,
Armada em esquisita
segunda-feira, 23 de março de 2009
O "Honoris" de Mourinho...
Mourinho afirma que não sabe muito bem se existe justificação para a atribuição do Doutoramento por " Honoris Causa"...Sinceramente não me agrada muito o pressuposto; simplesmente porque muitas vezes parece-me que serve os interesses de alguém, e não propriamente o mérito do contemplado... Não quero com isto dizer que seja o caso, mas...
Bom dia!!
Porque hoje é segunda feira, Primavera, mas não está sol, sinto-me assim em estado morno... Vale-me o casaco amarelo, que resolvi pousar e mim logo pela manhã, e me faz lembrar o sol, e a melhor estação do ano... Ora bom dia, e até já...
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Morninha,
só morninha...
domingo, 22 de março de 2009
De regresso...
Na Fugas do Público de ontem, que só li hoje, descubro um artigo alusivo aos sons da nossa infância.
De facto, existem sons característicos que nos reportam, quase sem dar-mos por isso, a momentos que nos trouxeram felicidade... O referido pelo autor, é o do Amola Tesouras, que de resto, também me é familiar... Mas há mais... Recentemente, num mercado ouvi um " Olha o homem da batata doce..."; hum, que bem me soube a viagem que num ápice fiz até à casa da minha avó, quando o ouvia chegar, nos Domingos de Outono, e de imediato corria a pedinchar a alguém crescido uma batata docinha como o mel... Por falar em mel, as minhas férias de criança, na Praia da Nazaré, foram marcadas pelas "Pipocas quentinhas, com mel quentinhas..." Há muito não ouço, e talvez já nem ande por cá o Senhor que tão docemente apregoava as suas pipocas, mas tenho pena; faz parte do meu imaginário infantil... Ouço no entanto o "Olá olhó Gelado... É fruta ou chocolate, olhó gelado... Também é bom; não tanto como a pipoca, mas bom..."Almanaque Borda d'água", apregoava o cauteleiro... Lembra-me o meu bisavô... Um velhote doce, pacato... Um amor, que comprava sempre o referido almanaque... Mas verifico ainda, que nem só a memória auditiva é dona de tamanhos poderes... O nosso olfacto, é sem qualquer dúvida detector de poderes tão sublimes como o sentido anterior... Na passada semana, vou com o rebento a uma escola primária... Embora, e por profissão já tenha corrido muitas, confesso que esta tinha o cheiro da minha... Um cheiro quase mítico, a lápis, papel, borracha, enfim não consigo caracterizar muito bem. Mas consigo dizer que cheirava à minha escola... Estou desejosa de por lá ir diariamente, a partir de Outubro, deixar o rebento, e sentir o cheiro... Realmente existem coisas fantásticas... Os nossos sentidos, o que percepcionam e a nossa capacidade de regresso ao que nos fez feliz, é de facto uma dessas coisas... E podíamos continuar... Experimentem comer uma bola de neve, ou um beijinho ( Bolinho tradicional de biscoito e açúcar)... Lembram-se?
De facto, existem sons característicos que nos reportam, quase sem dar-mos por isso, a momentos que nos trouxeram felicidade... O referido pelo autor, é o do Amola Tesouras, que de resto, também me é familiar... Mas há mais... Recentemente, num mercado ouvi um " Olha o homem da batata doce..."; hum, que bem me soube a viagem que num ápice fiz até à casa da minha avó, quando o ouvia chegar, nos Domingos de Outono, e de imediato corria a pedinchar a alguém crescido uma batata docinha como o mel... Por falar em mel, as minhas férias de criança, na Praia da Nazaré, foram marcadas pelas "Pipocas quentinhas, com mel quentinhas..." Há muito não ouço, e talvez já nem ande por cá o Senhor que tão docemente apregoava as suas pipocas, mas tenho pena; faz parte do meu imaginário infantil... Ouço no entanto o "Olá olhó Gelado... É fruta ou chocolate, olhó gelado... Também é bom; não tanto como a pipoca, mas bom..."Almanaque Borda d'água", apregoava o cauteleiro... Lembra-me o meu bisavô... Um velhote doce, pacato... Um amor, que comprava sempre o referido almanaque... Mas verifico ainda, que nem só a memória auditiva é dona de tamanhos poderes... O nosso olfacto, é sem qualquer dúvida detector de poderes tão sublimes como o sentido anterior... Na passada semana, vou com o rebento a uma escola primária... Embora, e por profissão já tenha corrido muitas, confesso que esta tinha o cheiro da minha... Um cheiro quase mítico, a lápis, papel, borracha, enfim não consigo caracterizar muito bem. Mas consigo dizer que cheirava à minha escola... Estou desejosa de por lá ir diariamente, a partir de Outubro, deixar o rebento, e sentir o cheiro... Realmente existem coisas fantásticas... Os nossos sentidos, o que percepcionam e a nossa capacidade de regresso ao que nos fez feliz, é de facto uma dessas coisas... E podíamos continuar... Experimentem comer uma bola de neve, ou um beijinho ( Bolinho tradicional de biscoito e açúcar)... Lembram-se?
Nós, Mulheres...
Ora aí está uma noite bem passada, depois de um dia fantástico que tive... Sou quase Lisboeta, e um dia entre as ruas do Chiado, do Bairro Alto, um café na esplanada do "Fernando", e uma companhia de sonho, fazem milagres por mim...
Pela noitinha, jantar de comemoração do dia da mulher, um pouco fora de horas, mas ainda assim com a emoção do costume...
300 Mulheres, de várias idades ( e se calhar de muitos amores...), que se juntam a fim de celebrar o que é ser Mulher... Vale a pena pelo convívio, pelo encontro com pessoas queridas que vejo poucas vezes, pela boa disposição... O único sentimento menos bom que fica, é o facto de sentir que muitas delas se soltam de uma forma desmedida, sem limites... Não que isso seja mau, pelo contrário; faço é uma análise mais profunda, e depressa constato que uma leveza daquelas só surge, porque acontece poucas vezes... Porque poucas vezes se soltam, porque pouco são elas...
Parabéns ás minhas amigas organizadoras... Espero mais para o ano ( embora todos os anos digam que é o último que organizam, todos os anos voltam a organizar...), um cumprimento ao "nosso" Paulo Holandês, que pela quinta vez tão bem anima o jantar, aguentando firme, no meio de todas nós, com boa disposição e com alegria...
A repetir, sem dúvida... Perceberam meninas???
Pela noitinha, jantar de comemoração do dia da mulher, um pouco fora de horas, mas ainda assim com a emoção do costume...
300 Mulheres, de várias idades ( e se calhar de muitos amores...), que se juntam a fim de celebrar o que é ser Mulher... Vale a pena pelo convívio, pelo encontro com pessoas queridas que vejo poucas vezes, pela boa disposição... O único sentimento menos bom que fica, é o facto de sentir que muitas delas se soltam de uma forma desmedida, sem limites... Não que isso seja mau, pelo contrário; faço é uma análise mais profunda, e depressa constato que uma leveza daquelas só surge, porque acontece poucas vezes... Porque poucas vezes se soltam, porque pouco são elas...
Parabéns ás minhas amigas organizadoras... Espero mais para o ano ( embora todos os anos digam que é o último que organizam, todos os anos voltam a organizar...), um cumprimento ao "nosso" Paulo Holandês, que pela quinta vez tão bem anima o jantar, aguentando firme, no meio de todas nós, com boa disposição e com alegria...
A repetir, sem dúvida... Perceberam meninas???
sexta-feira, 20 de março de 2009
De volta ao normal...
De volta a casa, encontrei o caminho... O técnico já deu à costa, e descobrimos que o meu cabo havia sido cortado por um também técnico da TV cabo por engano... Credo, sexta feira treze foi na passada semana... Que é isto??? Exijo livro de reclamações... Cabos cortados por engano, pessoas que andaram comigo na escola, eu não me lembro e tratam-me por tu, caminhos de terra batida, enfim... Há dias assim...
I'm back!!!
Começo a achar que desde ontem ao final do dia uma nuvem negra baixou em mim...
Acaba o dia de trabalho, e rumo a casa com o meu rebento, que valha-nos isso estava em dia muito amoroso... Ligo a televisão para entreter o pequeno enquanto trato do jantar, e descubro horrorizada que esta não funciona, ou seja o cabo da TV entrou em colapso... Pela noite fora, não é que me incomode, pois não costumo perder-me de fronte a ela, mas no final da tarde, enquanto oriento a casa, confesso que me faz falta... Lá espeto um DVD do Tom Sawier, que pela enésima vez "voa lá no alto" da minha casa...
Trato das lides, jantamos, e entretenho o pequenote com uma história... Depois de o por a dormir, instalo-me em frente ao meu computador... Aí sim, começo a entrar em pânico, quando descubro que também não tenho net... E agora?? Isto é mais sério do que eu pensava. Trato de procurar o contacto da assistência, mas, despachada como sou, deito de imediato todas as facturas fora, não tendo nenhuma na minha posse, nem net para procurar o número... Isto está bonito está... Vale-me o meu pai, que me fornece o número via telemóvel ( sim, tenho telemóvel, não estou isolada do mundo)... A assistente tenta à distância resolver o meu problema, mas não consegue, pelo que vêm hoje os técnico durante a tarde ( espero eu)... Bom, que fazer? Pego num livro, e adormeço para ai na segunda página. Que noite emocionante...
Hoje, a nuvem continua cá... Consulta de dentista, que é sempre óptimo para começar bem o dia, e de seguida venho trabalhar... Pelo caminho, uma estrada cortada, e um Senhor das obras que me indica o caminho alternativo: "Vais por ali, cortas acolá.... ( Deve ter andado comigo na escola, e eu não me lembro, mas enfim, preciso das suas indicações e não é hora de me armar em esquisita, como de costume; vamos ver o lado bom da coisa, acha-me com cara de novita e trata-me por tu )... Bom, penso eu, esta estrada de terra batida maravilhosa, deve ter um fim... Sigo as coordenadas fornecidas pelo Senhor que andou comigo na escola e eu não me lembro, e a estrada de terra batida não acaba; olho para o telemóvel, não tenho rede... Bonito, mais uma vez!!! Continuo em frente, até porque inversão de marcha naquela estrada é impossível... Vejo um agricultor no seu tractor, e respiro de alívio... Pergunto: Esta estrada tem saída? "Déeemmm déeeemmmm", responde o Senhor cheio de boa vontade... "Em fereeeente iraaaa à dreeeta". Bem a minha capacidade de entendimento esforça-se, e consegue entender pelo menos que a estrada tem um fim próximo, e que não me vou perder definitivamente no meio do nada... Ufffa... Pronto sigo, e um pouco mais à frente descubro a estrada de alcatrão... Estou salva... Entro na minha zona de conforto, e chego ao meu local de trabalho... Tv, net, afins... Back to civilization...
Acaba o dia de trabalho, e rumo a casa com o meu rebento, que valha-nos isso estava em dia muito amoroso... Ligo a televisão para entreter o pequeno enquanto trato do jantar, e descubro horrorizada que esta não funciona, ou seja o cabo da TV entrou em colapso... Pela noite fora, não é que me incomode, pois não costumo perder-me de fronte a ela, mas no final da tarde, enquanto oriento a casa, confesso que me faz falta... Lá espeto um DVD do Tom Sawier, que pela enésima vez "voa lá no alto" da minha casa...
Trato das lides, jantamos, e entretenho o pequenote com uma história... Depois de o por a dormir, instalo-me em frente ao meu computador... Aí sim, começo a entrar em pânico, quando descubro que também não tenho net... E agora?? Isto é mais sério do que eu pensava. Trato de procurar o contacto da assistência, mas, despachada como sou, deito de imediato todas as facturas fora, não tendo nenhuma na minha posse, nem net para procurar o número... Isto está bonito está... Vale-me o meu pai, que me fornece o número via telemóvel ( sim, tenho telemóvel, não estou isolada do mundo)... A assistente tenta à distância resolver o meu problema, mas não consegue, pelo que vêm hoje os técnico durante a tarde ( espero eu)... Bom, que fazer? Pego num livro, e adormeço para ai na segunda página. Que noite emocionante...
Hoje, a nuvem continua cá... Consulta de dentista, que é sempre óptimo para começar bem o dia, e de seguida venho trabalhar... Pelo caminho, uma estrada cortada, e um Senhor das obras que me indica o caminho alternativo: "Vais por ali, cortas acolá.... ( Deve ter andado comigo na escola, e eu não me lembro, mas enfim, preciso das suas indicações e não é hora de me armar em esquisita, como de costume; vamos ver o lado bom da coisa, acha-me com cara de novita e trata-me por tu )... Bom, penso eu, esta estrada de terra batida maravilhosa, deve ter um fim... Sigo as coordenadas fornecidas pelo Senhor que andou comigo na escola e eu não me lembro, e a estrada de terra batida não acaba; olho para o telemóvel, não tenho rede... Bonito, mais uma vez!!! Continuo em frente, até porque inversão de marcha naquela estrada é impossível... Vejo um agricultor no seu tractor, e respiro de alívio... Pergunto: Esta estrada tem saída? "Déeemmm déeeemmmm", responde o Senhor cheio de boa vontade... "Em fereeeente iraaaa à dreeeta". Bem a minha capacidade de entendimento esforça-se, e consegue entender pelo menos que a estrada tem um fim próximo, e que não me vou perder definitivamente no meio do nada... Ufffa... Pronto sigo, e um pouco mais à frente descubro a estrada de alcatrão... Estou salva... Entro na minha zona de conforto, e chego ao meu local de trabalho... Tv, net, afins... Back to civilization...
quinta-feira, 19 de março de 2009
Como queiras...
- Vamos almoçar meu Amor?
- Sim, claro que sim...
- Onde queres ir?
- Não sei... Contigo pode ser no fim do mundo...
Adoro esta sensação do não importa onde, não importa quando e não importa como...
- Sim, claro que sim...
- Onde queres ir?
- Não sei... Contigo pode ser no fim do mundo...
Adoro esta sensação do não importa onde, não importa quando e não importa como...
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sinergologia... Só me faltava esta...
Hum, esta história de falar com o corpo ( analisada pela sinergologia), não tem lá grande graça...
Dizem os poucos Teóricos espalhados pelo mundo, que inocentemente, espontaneamente, o nosso corpo transmite o que nós conscientemente queremos esconder... Mas que vem a ser isto? Não gosto desta invasão de privacidade, assim, sem mais... Uma pessoa, simpática, faz uma ginástica desgraçada para conseguir um discurso do tipo, " sim minha querida, estás magrérrima", e vem o meu corpo, e sem eu querer transmite um "Estás mais magra uma ova... Pior que isso, só mesmo isso"... Ai ai... Estas ciências modernas...
Dizem os poucos Teóricos espalhados pelo mundo, que inocentemente, espontaneamente, o nosso corpo transmite o que nós conscientemente queremos esconder... Mas que vem a ser isto? Não gosto desta invasão de privacidade, assim, sem mais... Uma pessoa, simpática, faz uma ginástica desgraçada para conseguir um discurso do tipo, " sim minha querida, estás magrérrima", e vem o meu corpo, e sem eu querer transmite um "Estás mais magra uma ova... Pior que isso, só mesmo isso"... Ai ai... Estas ciências modernas...
terça-feira, 17 de março de 2009
Por uma questão de elegância...
Em leituras matinais, encontro um artigo, alusivo à visita da Rainha Rania da Jordânia ao nosso País.
Cada vez mais, considero que a imagem feminina deve primar pela distinção, e de facto é de ressalvar a imagem desta Senhora. Obviamente com poder económico para o fazer, mas elogia a imagem feminina como poucas, ao nível de uma Princesa Diana, de uma Grace Kelly, e pouco mais... Não que a imagem por si só tenha um valor inestimável, mas confesso que me parece que no nosso pais a elegância regra geral ainda deixa a desejar... E a elegância, note-se não significa necessariamente beleza; significa distinção, saber estar, saber ser... Não tenho filhas, e embora no Homem esta questão não seja tão falada como nas Mulheres, confesso que a considero importante, e que faço qualquer coisa, desde já, para que o meu filho cresça com algum sentido estético, de arrumação de si, e não o levo para a rua com combinações aberrantes como vejo por aí... De qualquer forma, queridas mães, mulheres, enfim, trabalhem o conceito. Nas adolescentes de hoje, noto com algum pesar que o sentido de estética fica frequentemente no armário, dando lugar a combinações terríveis de acessórios exagerados, como se de uma Árvore de Natal se tratassem, capazes de cair para a frente ou para os lados, tal é o peso da bugigangada... Para além disso, têm muitas vezes uma noção do corpo e do que lhes fica bem, seriamente comprometida, pelo que assisto diariamente a meninas de aspecto roliço, vestidas com roupas justíssimas, com saliências a saltar daqui e dacolá; ou jovens magras com roupas demasiado largas, tipo saco, a disfarçar não sei muito bem o quê... Não quero parecer superficial, fútil, como se só isso interessa-se... Nada disso...Mas não me digam que não é agradável uma imagem de elegância, uma distinção pela positiva, um primar por algum bom gosto; respeitando estilos, opções, mas com sentido estético... E já agora, impunha-se um tratamento a rigor das figuras dirigentes do nosso País; começando pelas do sexo masculino, passando para as legítimas e para as não tão legitimas... Por uma questão de imagem... Já tenho saudades de uma Maria Barroso...
Cada vez mais, considero que a imagem feminina deve primar pela distinção, e de facto é de ressalvar a imagem desta Senhora. Obviamente com poder económico para o fazer, mas elogia a imagem feminina como poucas, ao nível de uma Princesa Diana, de uma Grace Kelly, e pouco mais... Não que a imagem por si só tenha um valor inestimável, mas confesso que me parece que no nosso pais a elegância regra geral ainda deixa a desejar... E a elegância, note-se não significa necessariamente beleza; significa distinção, saber estar, saber ser... Não tenho filhas, e embora no Homem esta questão não seja tão falada como nas Mulheres, confesso que a considero importante, e que faço qualquer coisa, desde já, para que o meu filho cresça com algum sentido estético, de arrumação de si, e não o levo para a rua com combinações aberrantes como vejo por aí... De qualquer forma, queridas mães, mulheres, enfim, trabalhem o conceito. Nas adolescentes de hoje, noto com algum pesar que o sentido de estética fica frequentemente no armário, dando lugar a combinações terríveis de acessórios exagerados, como se de uma Árvore de Natal se tratassem, capazes de cair para a frente ou para os lados, tal é o peso da bugigangada... Para além disso, têm muitas vezes uma noção do corpo e do que lhes fica bem, seriamente comprometida, pelo que assisto diariamente a meninas de aspecto roliço, vestidas com roupas justíssimas, com saliências a saltar daqui e dacolá; ou jovens magras com roupas demasiado largas, tipo saco, a disfarçar não sei muito bem o quê... Não quero parecer superficial, fútil, como se só isso interessa-se... Nada disso...Mas não me digam que não é agradável uma imagem de elegância, uma distinção pela positiva, um primar por algum bom gosto; respeitando estilos, opções, mas com sentido estético... E já agora, impunha-se um tratamento a rigor das figuras dirigentes do nosso País; começando pelas do sexo masculino, passando para as legítimas e para as não tão legitimas... Por uma questão de imagem... Já tenho saudades de uma Maria Barroso...
segunda-feira, 16 de março de 2009
E agora???
Na minha vida considero que sigo um fio muito direito, na linha do meu pensamento que me tem permitido percorrer os caminhos que se me apresentam de uma forma tranquila e sensata... Tento, e na minha profissão isso se impõe, transmitir ás pessoas essa mesma segurança que considero tão característica minha como os meus olhos castanhos... Por vezes, porém, não muitas, mas as suficientes para me fazer pensar, o fio desvanece, e sinto um vazio de volta profundo, assustador, e ao mesmo tempo tão abrangente... Não sei se me explico, mas o meu excesso de segurança por vezes incomoda-me... Faz-me demasiado terra a terra, demasiado premeditada... São os momentos de vazio que me fazem evoluir e seguir em frente... Aqueles em que nada é dado à partida, e em que quando olhamos à volta sentimos o poder da realidade imensa, mascarada de nada... E agora, pergunto eu?
domingo, 15 de março de 2009
Porque eu quero...
- Mãe, quero um gormitti...
Mãe, vá lá....
Mãe, das-me???
-Oh filho tens mil gormitis lá em casa, por favor...
-Oh mãe, mas eu quero...
Vá lá mãe, não vês que eu quero. Porque eu quero mãe...
-Oh filho, pára...
-Oh mãe, mas tu não vês que eu quero??? Vá lá, vá lá, vá lááááá!!!!!
Cedo, e compro...
Fraqueza minha, ou mérito dele?
Não sei bem, mas acho que vou tentar a estratégia em algumas situações da minha vida...
Mas não sei porquê, parece-me que o meu "porque eu quero" não é tão poderoso... Mas Diabos me levem se não vou experimentar...
Mãe, vá lá....
Mãe, das-me???
-Oh filho tens mil gormitis lá em casa, por favor...
-Oh mãe, mas eu quero...
Vá lá mãe, não vês que eu quero. Porque eu quero mãe...
-Oh filho, pára...
-Oh mãe, mas tu não vês que eu quero??? Vá lá, vá lá, vá lááááá!!!!!
Cedo, e compro...
Fraqueza minha, ou mérito dele?
Não sei bem, mas acho que vou tentar a estratégia em algumas situações da minha vida...
Mas não sei porquê, parece-me que o meu "porque eu quero" não é tão poderoso... Mas Diabos me levem se não vou experimentar...
Nada...
Só pra informar os caros leitores, que a minha lista de azares não se concretizou...
Não percebo porque... Uma pessoa praqui a desejar coisa terríveis, e nada acontece...
Resta-me aguardar pela próxima sexta feira treze...
Não percebo porque... Uma pessoa praqui a desejar coisa terríveis, e nada acontece...
Resta-me aguardar pela próxima sexta feira treze...
sexta-feira, 13 de março de 2009
Sexta feira 13...
A minha lista de azares ( já pedi em Fevereiro, mas não resultou, pode ser que seja desta) :
1 - Ir a caminhar não interessa onde e tropeçar; cair no chão, posso até esfolar o joelho; eis se não quando surge o George Clooney, e salva-me...
2 - Vou a andar na rua, e azar dos azares, choco com o meu vizinho da frente que é assim semelhante a uma coisa horrorosa, mal cheirosa e cabeluda... Fico abananada ( deve ser do cheiro), e ele nem sequer me ajuda a restabelecer ( ainda bem), e nem repara que deixa cair um talão do Euro milhões... Esse talão vai ser o premiado logo à noite...
3 - Vou ao cinema, ver o filme dos meus sonhos, e deparo-me com o facto de me ter esquecido da carteira... Não tenho dinheiro para o bilhete, portanto... Uma senhora velhinha, muito rica e muito simpática que está ao lado diz-me: Querida, posso oferecer-lhe o bilhete? E ofereço-lhe ainda esta carteira Lois Vuitton, que acabei de comprar. Tenho tantas lá em casa...
4 - Vou a passear na cidade de Lisboa, e pela enésima vez enfio o salto na calçada... Mas desta vez o desfecho é outro... Passa o vendedor da Manolo Blahnick e diz: Que lindo pé, qual Cinderela; merece muitos Manolos... Quantos quer Senhora?
5 - Vou à Agência de viagens para comprar um bilhete para um Cruzeiro no Douro... O meu cartão pifa e estou na iminência de não conseguir ir de viagem ( porque estas viagens assim são sempre muito concorridas) Ao lado, alguém surge ( não, não digo quem...), e diz-me ao ouvido: Meu amor, Ilhas Gregas???
Hum, já chega por esta sexta-feira... Pro ano há mais...
1 - Ir a caminhar não interessa onde e tropeçar; cair no chão, posso até esfolar o joelho; eis se não quando surge o George Clooney, e salva-me...
2 - Vou a andar na rua, e azar dos azares, choco com o meu vizinho da frente que é assim semelhante a uma coisa horrorosa, mal cheirosa e cabeluda... Fico abananada ( deve ser do cheiro), e ele nem sequer me ajuda a restabelecer ( ainda bem), e nem repara que deixa cair um talão do Euro milhões... Esse talão vai ser o premiado logo à noite...
3 - Vou ao cinema, ver o filme dos meus sonhos, e deparo-me com o facto de me ter esquecido da carteira... Não tenho dinheiro para o bilhete, portanto... Uma senhora velhinha, muito rica e muito simpática que está ao lado diz-me: Querida, posso oferecer-lhe o bilhete? E ofereço-lhe ainda esta carteira Lois Vuitton, que acabei de comprar. Tenho tantas lá em casa...
4 - Vou a passear na cidade de Lisboa, e pela enésima vez enfio o salto na calçada... Mas desta vez o desfecho é outro... Passa o vendedor da Manolo Blahnick e diz: Que lindo pé, qual Cinderela; merece muitos Manolos... Quantos quer Senhora?
5 - Vou à Agência de viagens para comprar um bilhete para um Cruzeiro no Douro... O meu cartão pifa e estou na iminência de não conseguir ir de viagem ( porque estas viagens assim são sempre muito concorridas) Ao lado, alguém surge ( não, não digo quem...), e diz-me ao ouvido: Meu amor, Ilhas Gregas???
Hum, já chega por esta sexta-feira... Pro ano há mais...
O assunto já enjoa...
Desculpem-me os visados, mas esta história de Professores, fartos disto e daquilo, já começa a enjoar... Agora são as regras dos concursos, que melindram os Senhores...
Eu não sei se sou má entendedora, mas de facto não consigo entrar nas suas mentes e achar que eles são uma classe desgraçada... Pelo contrário, imediatamente concluo que apesar das alterações são uma classe ainda extremamente beneficiada...
E não pensem que falo sem conhecimento de causa, pois também já dei aulas, conhecendo pois os bastidores da situação.
O problema, é que os maus hábitos são difíceis de perder, e quem trabalhava á uns anitos 22 horas lectivas por semana, com possibilidade de reduções, num horário arrumadinho de forma a conseguir um diazito livre, mais pro final da semana, se puder ser, pois um fim de semana prolongado sabe sempre bem, não está muito disposto ás alterações propostas pelo actual Governo. A mim, confesso, fazem todo o sentido, apesar de não ser Socialista, se tivermos em conta a competitividade nos nossos dias, e a necessidade de uma boa preparação das nossas crianças e jovens...Na exigência do mundo de hoje, não posso concordar com a visão dos Professores...
Para ajudar ao ponto de vista deles, temos ainda a quantidade de férias durante o ano; Férias, sim, no verdadeiro sentido da palavra, período ao qual eles chamam de interrupção lectiva ( Qual férias, qual que... Vamos uns dias para casa descansar o cabedal, ás vezes até se aproveita para uma viagenzita e tal, mas não são férias... Nada disso). Sim, de facto aqui o nome interessa muito; período que eles consideram ser para "restabelecer a sanidade mental"... Aquela sanidade que o resto do mundo tem de conseguir manter sem tanta interrupção ( sim interrupção, já disse que não são férias) ...
Mas enfim, muitas vezes ainda constato que quem mais direitos tem, mais direitos quer, sendo que a imparcialidade continua ausente da mente dos nossos trabalhadores... Ainda ontem, e a respeito da greve de hoje da Função Pública, que não tem directamente a ver com os Professores, mas para mim, os princípios fundamentais são os mesmos, interrogo uma digna Senhora grevista, sobre os porquês desta greve, e sobre o que a faz manifestar-se; a resposta que obtenho é no mínimo reveladora do que se passa no nosso País; "não sei muito bem, sei que é Sexta-Feira, não vou trabalhar e vou até Lisboa"... E daqui os Sindicatos fazem as leituras estatísticas de adesão à greve, conseguindo normalmente fantásticos resultados... Realmente, julgamos-nos nós no primeiro mundo... A meu ver, e com todo o respeito pelos Países Africanos, parece-me que nos encontramos geograficamente um pouco mais abaixo do que julgamos...
Eu não sei se sou má entendedora, mas de facto não consigo entrar nas suas mentes e achar que eles são uma classe desgraçada... Pelo contrário, imediatamente concluo que apesar das alterações são uma classe ainda extremamente beneficiada...
E não pensem que falo sem conhecimento de causa, pois também já dei aulas, conhecendo pois os bastidores da situação.
O problema, é que os maus hábitos são difíceis de perder, e quem trabalhava á uns anitos 22 horas lectivas por semana, com possibilidade de reduções, num horário arrumadinho de forma a conseguir um diazito livre, mais pro final da semana, se puder ser, pois um fim de semana prolongado sabe sempre bem, não está muito disposto ás alterações propostas pelo actual Governo. A mim, confesso, fazem todo o sentido, apesar de não ser Socialista, se tivermos em conta a competitividade nos nossos dias, e a necessidade de uma boa preparação das nossas crianças e jovens...Na exigência do mundo de hoje, não posso concordar com a visão dos Professores...
Para ajudar ao ponto de vista deles, temos ainda a quantidade de férias durante o ano; Férias, sim, no verdadeiro sentido da palavra, período ao qual eles chamam de interrupção lectiva ( Qual férias, qual que... Vamos uns dias para casa descansar o cabedal, ás vezes até se aproveita para uma viagenzita e tal, mas não são férias... Nada disso). Sim, de facto aqui o nome interessa muito; período que eles consideram ser para "restabelecer a sanidade mental"... Aquela sanidade que o resto do mundo tem de conseguir manter sem tanta interrupção ( sim interrupção, já disse que não são férias) ...
Mas enfim, muitas vezes ainda constato que quem mais direitos tem, mais direitos quer, sendo que a imparcialidade continua ausente da mente dos nossos trabalhadores... Ainda ontem, e a respeito da greve de hoje da Função Pública, que não tem directamente a ver com os Professores, mas para mim, os princípios fundamentais são os mesmos, interrogo uma digna Senhora grevista, sobre os porquês desta greve, e sobre o que a faz manifestar-se; a resposta que obtenho é no mínimo reveladora do que se passa no nosso País; "não sei muito bem, sei que é Sexta-Feira, não vou trabalhar e vou até Lisboa"... E daqui os Sindicatos fazem as leituras estatísticas de adesão à greve, conseguindo normalmente fantásticos resultados... Realmente, julgamos-nos nós no primeiro mundo... A meu ver, e com todo o respeito pelos Países Africanos, parece-me que nos encontramos geograficamente um pouco mais abaixo do que julgamos...
quinta-feira, 12 de março de 2009
...
-Vou dizer-te...
Porque enquanto vais e vens acompanhas-me e eu acompanho-te... E eu gosto da tua companhia e tu gostas da minha. E se de repente deixares de me acompanhar, terei de caminhar sozinha, mas o tempo que me acompanhas-te fica meu, para sempre... Só aqui admito o conceito de eternidade...
Percebes-te?
Porque enquanto vais e vens acompanhas-me e eu acompanho-te... E eu gosto da tua companhia e tu gostas da minha. E se de repente deixares de me acompanhar, terei de caminhar sozinha, mas o tempo que me acompanhas-te fica meu, para sempre... Só aqui admito o conceito de eternidade...
Percebes-te?
quarta-feira, 11 de março de 2009
Não há pachorra...
Continuo a deliciar-me com a Primavera... Valha-nos isso para enfrentar os dias de correria a que sou sujeita... Ainda ontem, atingiu o apogeu da loucura, quando, no final de um dia de loucos, entro numa piscina de loucas, encabeçada pela Prof... Mas o que é isto, minha gente? E eu a pensar que vinha relaxar numa aula de hidroginástica; sim, daquelas das velhas... Pensava eu, ora pois... Ainda antes de entrar, sou enfaixada num cinto, que me aperta até ao limite do razoável ( que é para ver se encolho um bocadinho)... Mal entro, sou obrigada a enfiar uma espécie de mão de sapo, a fim de dar mais dificuldade à coisa; depois de esbracejar e espernear consideravelmente durante alguns infinitos minutos, eis se não quando, a bela da Prof se lembra de nos albardar, com uma coisa que não sei muito bem o nome, mas que nos faz boiar os pés; ou seja, pra nos conseguirmos manter minimamente direitas, a labuta é considerável; a guerra de esforço continua pois acesa, entre os pirolitos que engulo quando me relaxo um bocadinho, e deixo os pés vir ao de cima, mergulhando automaticamente a cabeça... Aí sorrio, ao ver as caras aflitas do resto das minhas comparsas, que ora de olhos escancarados, ora de bochechas cheias de ar ( não consigo perceber porquê, mas parece-me que por vezes deixam mesmo de respirar, deve ser para ver se explodem), vão tentando acompanhar o ritmo... E grita a mestra na sua lide, "força meninas, vão ver que desaparece a celulite"... É bom que desapareça, pois só em nome da beleza se aguenta tamanhas loucuras num fim de dia... Ainda dizem que o mundo não é injusto... As ricaças tonificam-se estateladas, com um massagista a tratar do assunto, com a ajuda de óleos perfumados; relaxadinhas, cheirosinhas... Eu, pé de chinelo, malho que nem uma louca na piscina e vou pro balneário público, cheiroso a mofo, com chuveiros que deitam uma pinga de água. Pra compor o cenário, um bando de barrigudas, de roupão na mão, abalroam o corredor do duche, capazes de nos saltar em cima, se dermos um passo em falso e lhe apanhar-mos a vez... E lá vou eu, armada de chinelito de enfiar no dedo, não vá o Diabo tece-las e apanhar uma micose... Com a tralha à pendura, cai daqui, cai dali, sendo que no final da empreitada, já tudo está lavadinho, como manda o figurino. Já nos vestiários, apela-se à nossa concentração, a fim de ser possível coordenar todos os movimentos sem pôr uma meia numa poça, ou um salto do sapato algures naquelas placas de plástico esburacadas, que não sei o nome, mas também não importa... It's the end of the day, ufa... E ainda falam em igualdade. Não há pachorra...
terça-feira, 10 de março de 2009
Sabes porquê???
-Olha, consegues ver?
-Não, não vejo nada, que se passa?
-Ali por detrás das nuvens, não vês?
-Mas o que vês tu? Eu só vejo nuvens...
-Vejo-te a ti, a desaparecer e a voltar de novo numa inquietude tremenda... E vejo-me a mim, tranquilamente a deixar-te ir e vir... Sabes porquê?
-Não, não vejo nada, que se passa?
-Ali por detrás das nuvens, não vês?
-Mas o que vês tu? Eu só vejo nuvens...
-Vejo-te a ti, a desaparecer e a voltar de novo numa inquietude tremenda... E vejo-me a mim, tranquilamente a deixar-te ir e vir... Sabes porquê?
segunda-feira, 9 de março de 2009
Há dias assim...
Hoje estou num daqueles dias em que me parece que tudo o que gira à minha volta foge ao meu controlo... Não percebo esta terrível necessidade que temos de sentir que dominamos isto ou aquilo, e quando isso não acontece parece que nos encontramos perdidos... E o pior, é que na maioria das vezes não acontece mesmo... Ora vejam; não dominamos o tempo, que quando queremos que passe depressa soa a infinito, e quando queremos que passe devagar parece que voa... Não dominamos o trabalho, pelo menos por mim falo. Por muito que corra nunca tenho tudo feito, e se à dias em que aperta a papelada, é sempre nesses que o telefone não para, o fornecedor x aparece e o y também dá um ar de sua graça... Não domino as minhas vontades tanto quanto queria, por isso já ter referido que quando se age de acordo com elas poderemos considerar um luxo, e daqueles; agora, por exemplo, a minha vontade não vou dizer-vos qual era, mas, e à parte de adorar escrever, havia algo que preferia a estar aqui a escrevinhar no meu blogue... Não domino o meu dinheiro, que por muito que eu queira que estique, tem um jeitinho para encolher, que não sei onde foi buscar... Só eu não encolho assim, ao sabor da minha vontade algumas partes de mim... Também não percebo porquê, mas pronto, não se pode perceber tudo... Não domino as atitudes dos outros, e os meus sentimentos de revolta quando fico desiludida perante elas... E é aqui que a porca troce o rabo... No resto dos domínios que referi, aguento-me, de costas ou de barriga... Neste último a coisa pia mais fino; também me aguento, mas exige esforço considerável... E numa altura de poupança e de aperto de cinto, parece-me prudente poupar também a minha energia... Portanto gente que me circunda nos mais variados contextos, não me desiludam, se fazem o favor. Não estou com isto a dizer que me poupem a alguma critica ou que me tratem como se de porcelana fosse feita; nada disso... No fundo, no fundinho, eu só me desiludo quando me iludo primeiro... Podemos pois começar por ai... Se forem uns crápulas, assim se revelem. É sempre preferível, do que mascararem-se de algo que não corresponde à realidade... Não sei se é qualidade, se defeito, mas sou autêntica... Gostava que o mundo e os outros também fossem assim...
Love Kills???
No Romeu e Julieta, mas só ai...
O tema surge em conversa com uma amiga, que partilha a mesma opinião que eu; divagamos sobre se vale a pena investir quando a probabilidade de perda é considerável... Rápido concluimos que sim... Analisando o que se ganha e o que se perde, depressa percebemos que podemos ou não perder; e que mesmo que percamos, o ganho, esse é garantido... Ganhamos a experiência, a felicidade dos momentos... Não sei se será da idade, mas confesso que quanto mais os anos passam, mais valor dou aos momentos; pequenas coisas, que parecem nadas, mas que valem tanto... Uma mão dada num por do sol, um olhar de ternura como se o mundo todo tivesse de fronte a nós, um beijo que emerge assim, vindo do nada, só da vontade... Considero de facto que os momentos protagonizados ao sabor das nossas vontades são o nosso maior luxo. Permanecem nossos, são eternos, ficam parte integrante da nossa História, do nosso mundo, do nosso Eu... Deixar de vive-los por medo de perca, de sofrimento? Erro crasso. A nossa capacidade de resiliência sempre dá a volta... Não se morre de amor, Vive-se!! De amor e de momentos...
Já agora, um beijo para a minha amiga...
O tema surge em conversa com uma amiga, que partilha a mesma opinião que eu; divagamos sobre se vale a pena investir quando a probabilidade de perda é considerável... Rápido concluimos que sim... Analisando o que se ganha e o que se perde, depressa percebemos que podemos ou não perder; e que mesmo que percamos, o ganho, esse é garantido... Ganhamos a experiência, a felicidade dos momentos... Não sei se será da idade, mas confesso que quanto mais os anos passam, mais valor dou aos momentos; pequenas coisas, que parecem nadas, mas que valem tanto... Uma mão dada num por do sol, um olhar de ternura como se o mundo todo tivesse de fronte a nós, um beijo que emerge assim, vindo do nada, só da vontade... Considero de facto que os momentos protagonizados ao sabor das nossas vontades são o nosso maior luxo. Permanecem nossos, são eternos, ficam parte integrante da nossa História, do nosso mundo, do nosso Eu... Deixar de vive-los por medo de perca, de sofrimento? Erro crasso. A nossa capacidade de resiliência sempre dá a volta... Não se morre de amor, Vive-se!! De amor e de momentos...
Já agora, um beijo para a minha amiga...
domingo, 8 de março de 2009
Feliz dia a todas...
Feliz dia da Mulher...
É sempre uma data a assinalar, embora seja só isso mesmo, uma data... Tal como já por aqui referi algumas vezes, considero que o mundo ainda deixa muito a desejar no valor que nos dá... Não que sejamos mais, ou menos, ou o que for... Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica hoje no Público tece-nos rasgados elogios na comparação com o Género Masculino... Fica-lhe bem, na data em questão, mas não vou tão longe... Melhores não me parece; diferentes sim... A única coisa que devemos pedir é respeito por essa diferença...
É sempre uma data a assinalar, embora seja só isso mesmo, uma data... Tal como já por aqui referi algumas vezes, considero que o mundo ainda deixa muito a desejar no valor que nos dá... Não que sejamos mais, ou menos, ou o que for... Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica hoje no Público tece-nos rasgados elogios na comparação com o Género Masculino... Fica-lhe bem, na data em questão, mas não vou tão longe... Melhores não me parece; diferentes sim... A única coisa que devemos pedir é respeito por essa diferença...
sábado, 7 de março de 2009
Um dia de sol...
Acordo de manha e vejo o sol... Por estas alturas, finais de Inverno, pouca coisa me faz tão bem à disposição como um dia de sol... Agarro em mim e no meu rebento, e rumo até à Esplanada mais próxima, salpicada de meia dúzia de sôfregos de sol, que assim como eu, dão um ar de sua graça... Está frio, vento, mas ainda assim sabe-me a Primavera. Passam alguns encasacados, encascolados, encapados, enfim... Uma quantidade de gente mais normalzinha do que eu, com a real noção de que não está bem tempo para estes devaneios... De qualquer forma, e dado que o rebento me acompanha nestas loucuras, mantenho-me firme no meu posto e sorrio... Para o dia, para o sol e para quem passa a olhar-me de lado como que a perguntar que faço ali no meio de tamanha ventania... Who cares?? Passei a barreira dos trinta; faço o que quero, e os olhares alheios não me incomodam... Ter trinta anos tinha de ter parte boa...
sexta-feira, 6 de março de 2009
O que nós queremos ouvir...
Bom dia, bom dia... De chuva, mas enfim...
Tenho a dizer, que me parece que no fim de velha vou mudar de profissão... Assim, pra qualquer coisa que me torne mais ignorante, e que me permita entender o que bem me apetecer daquilo que os outros me dizem...É que esta história de ler nas entrelinhas, e de sempre, ou pelo menos quase sempre perceber não o que se disse, mas o que se queria dizer ( correctamente), não tem lá muita piadola... Tradicionalmente a maior parte do mulherio projecta-se a 200%, e consegue efeitos fantásticos na percepção do que se lhe diz... Adaptado obviamente ao que deseja ouvir. De um elogio do tipo " essa roupa não te fica mal", conseguem depreender um " estás linda de morrer"; eu, que depressa entro na mente do mentecapto que ouse ter um discurso destes para com a minha pessoa, de uma forma mais profunda e realista, depreendo de imediato, o que ele pensou na realidade, ou seja, um vulgar, " não estás mal, mas..." E convenhamos que um "mas" no final, mesmo que depreendido, não soa bem... A minha capacidade de projecção está um pouco limitada, concluo...
No meio da classe do mulherio, cada vez mais me convenço, e olhando o panorama circundante, que quanto mais ignorantes formos, melhor... Pouco exigimos e com menos nos contentamos; ou seja, quanto menos armadas em esquisitas, mais facilmente ficamos num estado de encanto, enquadrado perfeitamente na excelente capacidade de fazer filmes daqueles verdadeiros... É que a capacidade de realizadoras de cinema é fantástica na nossa classe, nunca tinham percebido???... Pela minha parte, começo a julgar que, esta coisa de viver na ilusão de que somos adoradas e as melhores do mundo ás vezes é capaz de ser giro...
Não sei se me adapto, mas to quase tentada a experimentar...
Tenho a dizer, que me parece que no fim de velha vou mudar de profissão... Assim, pra qualquer coisa que me torne mais ignorante, e que me permita entender o que bem me apetecer daquilo que os outros me dizem...É que esta história de ler nas entrelinhas, e de sempre, ou pelo menos quase sempre perceber não o que se disse, mas o que se queria dizer ( correctamente), não tem lá muita piadola... Tradicionalmente a maior parte do mulherio projecta-se a 200%, e consegue efeitos fantásticos na percepção do que se lhe diz... Adaptado obviamente ao que deseja ouvir. De um elogio do tipo " essa roupa não te fica mal", conseguem depreender um " estás linda de morrer"; eu, que depressa entro na mente do mentecapto que ouse ter um discurso destes para com a minha pessoa, de uma forma mais profunda e realista, depreendo de imediato, o que ele pensou na realidade, ou seja, um vulgar, " não estás mal, mas..." E convenhamos que um "mas" no final, mesmo que depreendido, não soa bem... A minha capacidade de projecção está um pouco limitada, concluo...
No meio da classe do mulherio, cada vez mais me convenço, e olhando o panorama circundante, que quanto mais ignorantes formos, melhor... Pouco exigimos e com menos nos contentamos; ou seja, quanto menos armadas em esquisitas, mais facilmente ficamos num estado de encanto, enquadrado perfeitamente na excelente capacidade de fazer filmes daqueles verdadeiros... É que a capacidade de realizadoras de cinema é fantástica na nossa classe, nunca tinham percebido???... Pela minha parte, começo a julgar que, esta coisa de viver na ilusão de que somos adoradas e as melhores do mundo ás vezes é capaz de ser giro...
Não sei se me adapto, mas to quase tentada a experimentar...
quinta-feira, 5 de março de 2009
Beatles...
Sem dúvida uma das maiores Bandas de sempre, se não a maior...
De qualquer forma, não consigo muito bem compreender o sentido de se criar um Mestrado sobre eles, numa universidade em Liverpool... Há tanta coisa sobre a qual seria útil nos tornarmos Mestres... Coisas importantes para a Humanidade, para o futuro... Qual o interesse? Qual o objectivo? Quando muito parecer-me-ia interessante um Mestrado sobre a influência de Bandas ou grandes Ídolos no desenvolvimento dos nossos Jovens; agora uma especialização numa determinada Banda, por mítica que seja, não me faz grande sentido... Que se segue? The Doors? Elvis Presley? Daqui a uns anos, Maddonna? Nós por cá não temos assim grandes nomes da Música que justifiquem Mestrados, pelo menos assim me parece... Mas podemos pegar noutros campos; Surge-me na política, por exemplo, o nosso Primeiro Ministro; decerto muito aprenderíamos se nos tornássemos Mestres das suas artes... Pinto da Costa, no campo Desportivo, também decerto nos ensinaria qualquer coisita de útil... Pela minha parte gostaria de me tornar Mestre em Cinha Jardim... Decerto conseguiria aprender como ganhar dinheiro sem mexer uma palha... Hum, parece-me bem... Há, estava a esquecer-me de Dias Loureiro... Personalidade que também importantes artes nos ensinaria... Pena ser um cadinho esquecido o Sr... Mas se calhar também é bom sermos mestres nisso...
De qualquer forma, não consigo muito bem compreender o sentido de se criar um Mestrado sobre eles, numa universidade em Liverpool... Há tanta coisa sobre a qual seria útil nos tornarmos Mestres... Coisas importantes para a Humanidade, para o futuro... Qual o interesse? Qual o objectivo? Quando muito parecer-me-ia interessante um Mestrado sobre a influência de Bandas ou grandes Ídolos no desenvolvimento dos nossos Jovens; agora uma especialização numa determinada Banda, por mítica que seja, não me faz grande sentido... Que se segue? The Doors? Elvis Presley? Daqui a uns anos, Maddonna? Nós por cá não temos assim grandes nomes da Música que justifiquem Mestrados, pelo menos assim me parece... Mas podemos pegar noutros campos; Surge-me na política, por exemplo, o nosso Primeiro Ministro; decerto muito aprenderíamos se nos tornássemos Mestres das suas artes... Pinto da Costa, no campo Desportivo, também decerto nos ensinaria qualquer coisita de útil... Pela minha parte gostaria de me tornar Mestre em Cinha Jardim... Decerto conseguiria aprender como ganhar dinheiro sem mexer uma palha... Hum, parece-me bem... Há, estava a esquecer-me de Dias Loureiro... Personalidade que também importantes artes nos ensinaria... Pena ser um cadinho esquecido o Sr... Mas se calhar também é bom sermos mestres nisso...
quarta-feira, 4 de março de 2009
Oportunidades...
Confirma-se mais um ditado Português... Quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita... Temos pena, mas enfim... Se calhar a culpa é da P...... da Vida que não dá oportunidades, dizem os tortos... Eu cá acho que é dos tortos que não as aproveitam... Outra vez a perspectiva... Sacana, está em tudo quanto é lado...
terça-feira, 3 de março de 2009
Leituras de Fim de Semana...
As diversas culturas espalhadas pelo mundo são de facto de valorizar, fomentar e preservar...
Sem dúvida que é importante o respeito e dignidade de cada uma, baseada em crenças, em história... De qualquer forma, e numa época onde os Direitos Humanos já têm uma palavra a dizer, parece-me urgente repensar algumas tradições... Numa leitura de fim de semana ( quando encontro realmente tempo para a nobre tarefa da leitura a fundo), encontro um artigo sobre a mutilação genital feminina que continua a povoar fortemente as tradições de alguns povos; assente em raízes religiosas e culturais, esta prática faz ainda parte de rituais um pouco por todo o mundo com forte incidência nos Países Africanos e nas Sociedades Muçulmanas... Para além dos riscos físicos inerentes à prática, surgem os não menos importantes riscos psicológicos, pela dor a que se é sujeito, e pelo seguimento pela vida fora de uma sexualidade vazia, com vista única e exclusivamente à reprodução da espécie...
Não conheço a fundo as raízes desta prática, mas sejam quais forem, julgo ser necessário trava-la com o apoio das Organizações Mundiais, e da Justiça Internacional... Não é preciso pensar muito... Nós só nascemos com o que precisamos, e se a mulher não necessitasse de órgãos de prazer, não nasceria com eles. Mais uma vez, é outra das situações, onde esconder a cabeça como a avestruz, continua a vigorar... Decerto se alguém saísse por aí fora a cortar uma outra parte do corpo de alguém, as medidas seriam outras...
O facto de ser uma prática, apesar de tudo, empolgada pela Mulher, também me intriga... O que leva alguém sujeito a tão atroz sofrimento a permitir ou até a fomentar a continuação da prática nas suas filhas?? Concluo que muitas vezes as questões culturais têm um papel demasiado forte, sendo necessário as politicas de cada País repensarem a sua validade, à luz da Sociedade actual, dos Direitos actuais, e da Igualdade, que infelizmente continua a ser só no papel... Pena que no Séc XXI, a Mulher continue a ter um papel precário a nível mundial... Precário ao ponto de pelas próprias mãos privar outras de uma vida e de uma sexualidade normal... Talvez o ponto de partida seja mesmo esse; uma melhor Educação, um melhor conhecimento do corpo, de si, e das suas potencialidades, e a consciência de valor próprio e auto-estima...
Sem dúvida que é importante o respeito e dignidade de cada uma, baseada em crenças, em história... De qualquer forma, e numa época onde os Direitos Humanos já têm uma palavra a dizer, parece-me urgente repensar algumas tradições... Numa leitura de fim de semana ( quando encontro realmente tempo para a nobre tarefa da leitura a fundo), encontro um artigo sobre a mutilação genital feminina que continua a povoar fortemente as tradições de alguns povos; assente em raízes religiosas e culturais, esta prática faz ainda parte de rituais um pouco por todo o mundo com forte incidência nos Países Africanos e nas Sociedades Muçulmanas... Para além dos riscos físicos inerentes à prática, surgem os não menos importantes riscos psicológicos, pela dor a que se é sujeito, e pelo seguimento pela vida fora de uma sexualidade vazia, com vista única e exclusivamente à reprodução da espécie...
Não conheço a fundo as raízes desta prática, mas sejam quais forem, julgo ser necessário trava-la com o apoio das Organizações Mundiais, e da Justiça Internacional... Não é preciso pensar muito... Nós só nascemos com o que precisamos, e se a mulher não necessitasse de órgãos de prazer, não nasceria com eles. Mais uma vez, é outra das situações, onde esconder a cabeça como a avestruz, continua a vigorar... Decerto se alguém saísse por aí fora a cortar uma outra parte do corpo de alguém, as medidas seriam outras...
O facto de ser uma prática, apesar de tudo, empolgada pela Mulher, também me intriga... O que leva alguém sujeito a tão atroz sofrimento a permitir ou até a fomentar a continuação da prática nas suas filhas?? Concluo que muitas vezes as questões culturais têm um papel demasiado forte, sendo necessário as politicas de cada País repensarem a sua validade, à luz da Sociedade actual, dos Direitos actuais, e da Igualdade, que infelizmente continua a ser só no papel... Pena que no Séc XXI, a Mulher continue a ter um papel precário a nível mundial... Precário ao ponto de pelas próprias mãos privar outras de uma vida e de uma sexualidade normal... Talvez o ponto de partida seja mesmo esse; uma melhor Educação, um melhor conhecimento do corpo, de si, e das suas potencialidades, e a consciência de valor próprio e auto-estima...
domingo, 1 de março de 2009
Parabéns Portugal...
" A tragédia do Homem, cadáver adiado, como lhe chamou Fernando Pessoa, não necessita de um remate extemporâneo no palco. É tensa bastante para dispensar um fim artificial, gizado por magarefes, megalómanos, potentados, racismos e ortodoxias (...)" Miguel Torga, em 1967, na comemoração do primeiro centenário da abolição da pena de morte em Portugal
1 de Março, 1867, e o nosso Portugal é pioneiro na Europa da abolição da Pena de Morte...
Confesso que em alturas de revolta, digo raios e coriscos contra este e contra aquele, apregoo que fazia e acontecia, que fulano deveria era levar o pescoço cortado cesso... Mas são palavras jogadas ao vento, em momentos que, perante algum crime ou violência de cariz mais intenso, me fazem falar assim... Dissertando sobre o assunto mais aprofundadamente, parece-me um crime, brutal e desumano, seja em que circunstância for... Obviamente que existem situações limite, crimes de violência desmedida, reflectores de perturbações na maioria das vezes crónicas, e de personalidades doentes... De qualquer forma, qualquer alternativa punitiva será mais satisfatória do que tirar a vida a alguém; mesmo que a despesa seja avultada para o estado, julgo que não nos cabe a nós julgar com um custo tão elevado as atrocidades alheias...
Sob risco de sermos injustos, sob o risco de nos enganarmos, sobre o risco de tirar a vida a algum inocente, como decerto já muitas vezes sucedeu por este mundo fora... Quem diria que à tantos anos o nosso cantinho à beira mar plantado foi pioneiro Europeu de tão nobre decisão? Parabéns Portugal...
1 de Março, 1867, e o nosso Portugal é pioneiro na Europa da abolição da Pena de Morte...
Confesso que em alturas de revolta, digo raios e coriscos contra este e contra aquele, apregoo que fazia e acontecia, que fulano deveria era levar o pescoço cortado cesso... Mas são palavras jogadas ao vento, em momentos que, perante algum crime ou violência de cariz mais intenso, me fazem falar assim... Dissertando sobre o assunto mais aprofundadamente, parece-me um crime, brutal e desumano, seja em que circunstância for... Obviamente que existem situações limite, crimes de violência desmedida, reflectores de perturbações na maioria das vezes crónicas, e de personalidades doentes... De qualquer forma, qualquer alternativa punitiva será mais satisfatória do que tirar a vida a alguém; mesmo que a despesa seja avultada para o estado, julgo que não nos cabe a nós julgar com um custo tão elevado as atrocidades alheias...
Sob risco de sermos injustos, sob o risco de nos enganarmos, sobre o risco de tirar a vida a algum inocente, como decerto já muitas vezes sucedeu por este mundo fora... Quem diria que à tantos anos o nosso cantinho à beira mar plantado foi pioneiro Europeu de tão nobre decisão? Parabéns Portugal...
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