Chama-se reverso da medalha, mas, honestamente, aqui com em tanto nem bem me importa o nome que se dá, importa-me o que sinto. Olho a envolta e revejo-me nela. Fosse eu capacitada de mecanismos suficientes para que se desse a troca, e ali ficaria, mas não. Somos uns estranhos seres que nos auto denominamos de livres, quando no fundo, vai-se a ver, e somos presos, se não a uma coisa, a qualquer outra, que de resto, e a não ser assim, nada faria sentido. Mais ou menos como o que escrevo, dirão por certo. Por isso explico. Apraz-me a pertença, a envolta, a zona de conforto. Chama-me o outro lado, as outras gentes. Gosto de tanto do que cá tenho. Ambicionava, com uma ambição desmesurada, muita outra coisa. Por certo nem posso. Nem conseguirei de forma tranquila, juntar junto a mim tudo o que queria e transportar, e por isso vou ficando.
Olho a janela e respiro com força. Tu estás, há tanto que está. Eu estou também, mas vezes, muitas vezes, estou de corpo e não estou de alma. Julgo ser assim que se sente, quem pertence a tanto, e a lugar nenhum.
Isso é o que acontece quando se começa a fazer comparações :):):)E depois há outra coisa - cá para mim as viagens não podem ser demasiado curtas, a ponto de não chegarmos a ter saudades de casa, se não é uma chatice, uma pessoa chega cheia de vontade de se ir embora outra vez :)
ResponderEliminarBeijnho