quarta-feira, 29 de julho de 2009

Da eternidade...


É isso.
Conceito estranho, que reclamo ou repulso dependendo da ocasião. Gosto dele, é majestoso e pleno como poucos. Deixa antever percursos desconhecidos, realidades incertas, sonhos e utopias. É intrigante, enigmático, e ao mesmo tempo assustador, como só ele sabe ser. Apodera-se de nós como se a cada minuto feliz, o pudéssemos usar, assim, à descrição. Vou ser tua para sempre...
Depois, urge que desapareça. Quando o sofrimento chega e assola de nós. Nada é eterno... Tudo passa.
Concluo que a nossa vontade e a nossa cabeça se apoderam dele como podem, querem, precisam. Mas é tão relativo, e significa tão pouco... É de momento. Nada mais do que de momento...
Como de resto, tudo o que nos circunda.
Deveríamos conseguir maior abstracção, maior capacidade de concretização do nosso intimo, a fim de evitar barbaridades. Ou não... Fazem-nos felizes. Mesmo que só no momento... Vou ser tua para sempre... Mesmo que o para sempre acabe depressa.

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