sábado, 25 de julho de 2009

Desta sim, de regresso...


Gosto da sensação de regresso. Do voltar ao que é nosso, do cheiro da minha casa. Incrível como o olfacto me afecta, e me causa sensações de bem estar tamanhas. Incrível também, esta vontade de regresso a casa, de alguém que por vezes, se julga imune a sentimentos de pertença. Uma ova, isso sim. O que é nosso, mesmo encarando o carácter débil da palavra, dá-nos sensação de conforto, de porto de abrigo, de segurança.

As férias são boas também por esta maravilhosa sensação da volta, como dizia ontem a minha amiga P. Não sei se a sei descrever de forma perceptível a quem me lê, mas em férias parece-me que o mundo pára. Quando regresso gira outra vez. E eu, paro e giro também, assim, ao sabor.

Ontem, para bem começar, noite de amigas. Já me faziam falta, bem como o permitir-me ficar um pouco mais pela noite dentro. Sempre surpreendente, a noite.

Hoje espero. Para o meu mundo girar, eu tenho de esperar. É a ironia da vida.

Engraçado como a espera por uma só coisa, pode ser doce e amarga. Outra ironia. Esta vida está cheia delas. Exige esforço, esta malvada, e traiçoeira, como só ela sabe ser. Sempre, e ainda mais para sentimentos dicotómicos.

Mas vim de férias. To muito Eu. To no meu canto, tenho os meus cheiros. Estou muito mais segura, e tranquila, e tudo e tudo...

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