terça-feira, 7 de julho de 2009

Dos extremos...


Há coisas que me tiram do sério. Uma delas, é a mania exacerbada dos sms. Sim, dá jeito, para uma qualquer troca de informação, para combinar uma hora de um jantar, ou qualquer outra situação simples. Pior, é quando se adopta o hábito de escrever testamentos, ainda por cima a tocar sentimentos, via sms. Não percebo lá muito bem. Ainda por cima tenho de andar a saltitar de mensagem em mensagem, perdendo o fio à meada. Como os sentimentos em questão já não são lá muito claros, agora imaginem o que é entende-los a olhar para um número considerável de sms, em fila indiana. Eu sei, eu sei que ás vezes devem achar que sou assustadora, pelas barbaridades que por aqui escrevo, mas acreditem que não mato ninguém. Se tiverem algo a dizer, um cross fire, é sempre um cross fire. Ou será falta de coragem para ouvir o que tenho para dizer? É que, quem me conhece, já sabe que assim, via sms, nem me dou ao trabalho de responder. Não tenho lá grande pachora para estar a escrevinhar linhas e linhas num telefone. Sou mais do frente a frente, do analisar reacções, enfim. Não me perco por estas escritas.
Será que mandam perguntas para o ar, mas no fundo, não esperam resposta? A falta de carácter, é um pouco assim. Vamos mandar bitaites, assim, bem ao longe, qual miúdos escondidos atrás dos arbustos a mandar pedritas para as janelas da casa dos vizinhos. Estão perfeitamente conscientes de que os vizinhos sabem que são eles. Mas não são vistos, e isso é bom. Se corarem, ninguem vê. Se vacilarem, ninguém percebe. Se estiverem a mentir ninguém detecta.

É fácil assim; emoções escondidas, só se mostra o que se quer. Não há traições de palavras proferidas sem querer, no calor da conversa. Estamos muito mais seguros. Somos é muito mais fracos, mas enfim. Isso é só um aparte.

2 comentários:

  1. Confesso que utilizo o método dos testamentos com uma pessoa. Mas apenas com ele e quando estou em estado de raiva.
    Porque acho que para ele assimilar tem de ler várias vezes (a outra hipótese só mesmo gravar a conversa)! Ah, e porque assim tenho prova do que disse quando chegamos ao "não me avisaste", "não disseste nada", "não entendi assim"!

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  2. Já agora, qual é o teu número?
    Acho que é uma pergunta adequada para primeiro comentário.
    ...ou não, ou não.
    (:

    Sávio Fernandes

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