sábado, 25 de julho de 2009

Para a próxima serei burra...

Irrita-me solenemente esta capacidade que tenho. Sim tenho capacidade de me entender até ao infinito, de saber o que quero, de me analisar e saber o que é certo. Ás vezes partilho, com uma ou outra pessoa mais próxima, só porque sim, porque no fundo, tenho plena consciência do que devo fazer, sem sondagens.
Depois, na hora H, a coragem que sei ser certo ter, esvai-se em cinzas e atraiçoa-me. E é exactamente aí que preferia não ter a capacidade que tenho. Fosse eu burra, energúmena, e pronto estava tudo explicado. Assim sou cobarde. Pior, muito pior... Nada contra as burras, desentendidas, ou outro handicap, de nome bera, mas inibitivo. São burras e pronto. Tá explicado. Para ajudar, não tenho a típica capacidade feminina de construir ideiais patéticos na minha cabeça, transformando realidades pouco satisfatórias em sonhos perpétuos, envolvidos em nuvens cor de rosa. Sonho, sempre, mas com o real e o concreto. Caramba de mixórdia de neurónios armados aos cucos, que só me dificultam a vida.

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