(A M80 dá-me musica muitas vezes. Hoje, cidade cravejada de carros cheios de gente com ar mal disposto, e eis que me chega um Dá-me Lume eterno, quase perfeito. Logo depois estremeci, meio entorpecida. Ainda o meu corpo não se tinha restabelecido do gosto do som, e já o Camilo Lourenço me entrava pelo carro dentro a falar da crise. Bancos que não emprestam mais e que não negoceiam novas condições de pagamento, IVA que poderá voltar a subir, alterações em escalões de IRS e mais uma quantidade de informações e esclarecimentos das dúvidas dos ouvintes, apanharam-me à traição. Não deveria ser permitido. Há realidades que não ficam bem a caminhar lado a lado, como Jorge Palma e Camilo Lourenço, por exemplo. E muito menos por esta ordem, o que nos poderá levar a crer que a disposição conveniente das coisas poderá sempre ser uma coisa importante.)
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