Não sei se sou eu que sou inconstante, mas a mudança faz parte da minha vida. Encaro-a como evolução, progresso. Percebo à minha volta, necessidades de consistências, mesmo do que não é bom. Penso, analiso, e continuo, muitas vezes sem perceber. O incerto não é para todos. A sensação de vazio que pode acarretar, faz-nos muitas vezes escolher o conhecido, como forma de evitar situações de desconforto. É uma estratégia de adaptação levada ao extremo, que exige, não raras vezes um permanente conformismo. A meu ver, essa necessidade, torna-se um fardo muito maior, do que o desconforto da mudança.
Quando me debruço mais afincadamente sobre o Ser Humano, descubro-o não raras vezes, limitado. E limitado, não significa propriamente ausência de capacidades, mas sim, dificuldades em fazermos uso delas. Por medo, castração, ou qualquer outro factor com poder de influência. Percebo ainda, que muitas vezes, o difícil, é o início. Porque a partir daí, ganha-se um impulso, quase interminável, e uma sede de seguir em frente, e recuperar o tempo perdido.
Só a giza de conselho, muito especialmente para alguém que sei que não me vai ler, o tempo é um inimigo do caneco. E é ao mesmo tempo do mais precioso que temos. Perdê-lo, por receios, não me parece prudente. O devia ter feito isto à mais tempo, não é uma boa sensação. Fala alguém que já o disse vezes suficientes, para hoje em dia, tentar evitar faze-lo de novo.
Com isto, não fomento mudanças inconsequentes e impoderadas, entenda-se. Falo de mudanças daquelas que sabemos que são necessárias, e que adiamos, indefinidamente. Das coisas, situações, ou pessoas, que já pouco nos dão, mas muito nos tiram... Porque há dessas. As que nos fazem perder tempo...
Subscrevo integralmente. Porque há decisões difíceis de tomar mas que têm de ser tomadas. A vida é demasiado curta para a gastarmos em hesitações e esperas. Hay que tenerlos. E seguir sempre em frente.
ResponderEliminarHá um ritual em mim que me persegue desde sempre: a mudança de algo de x em x tempo. É inevitável...quanto mais não seja, o sofá de lugar, mas algo tem de mudar com alguma frequência. Sou avessa à monotonia...ao deixar estar por estar.
ResponderEliminarUm sorriso grande