segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Das revoltas...

Existem dois tipos essenciais de revolta, entre outros estados intermédios, como em tudo...
Com revolta, não quero dizer necessariamente revolução. Uma manifestação contra, por exemplo.
Falando aqui, somente das essenciais, distingo a revolta fundamentada e coerente, da revolta só porque sim. A fundamentada, assume-se como uma revolta positiva. Nunca está tudo como pensamos, obviamente, e é normal que discordemos com isto ou aquilo, e que nos manifestemos na defesa dos nossos ideais. Porque assim nos faz sentido. Ainda bem que existe, pois é um dos grandes mobiles do Mundo.
Depois, existem as revoltas só porque sim; só porque não há nada mais interessante para fazer, só porque nos apetece refilar, só porque é giro discordar, pois dá um ar de intelectualidade, ou simplesmente porque se é mau feitio, e é muito melhor discordar do que ficar calado. Põe-se uma cara austera, um ar de superioridade, et voilá. Já que não fazemos mais nada, assustamos o pessoal.

Hoje assisti, ao vivo, em directo e a cores a um destes revoltados. Contra isto, contra aquilo, contra tudo e contra todos. Não se sabe lá muito bem o que se diz, nem porquê, nem o que deveria ser mudado, mas enfim, fala-se.
Pela minha parte, parece-me que estas revoltas vêm de gente com capacidade de falar mal, mas sem grande capacidade de acção ou argumentação. É assim. Não se pode ser bom a tudo...
E engraçado (ou sem graça nenhuma), que se olharmos em volta vimos tanta dessa revolta por aí...
E é que se a outra mobiliza, esta estanca. Como dizia o nosso amigo fedorento; falam falam, falam falam, falam falam...

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