sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Das evoluções...


Lembro-me da sua chegada, e da efusiva recepção em tudo quanto era lado. Os Silence 4, surgiram a cantar em Inglês, e foram adorados e criticados por muitos. Vi-os várias vezes, em concertos sempre a dar para o morno, com alguma apatia, e pouco ou nenhuma interacção com o público. Apesar de tudo, a música ouvia-se. Digo eu, a título pessoal. De qualquer forma, as minhas preferidas nunca foram os grandes sucessos, como Borow, ou My Friends. Para mim, entre outras menos comerciais, a cantada em Português Sextos Sentidos, a par com o Grande Sérgio Godinho, fazia-me as delícias, e pouco se ouvia. Não caiu no goto do pessoal, pronto. E nestas coisas da música, cair no goto é meio caminho andado. É como em tudo, de resto.

Hoje, pela manha, apanho um Cry For Love, no caminho para o estaminé. Já vislumbrei programas de música onde aparece um David Fonseca, agora a solo, a falar do seu novo álbum. Para mim, é mais uma vez, mediano. Nada de extraordinário, mas agradável. Mas o que me sobressaiu, foi uma maior abertura do Artista. Uma maior simplicidade, uma postura mais próxima. Agradou-me. Revela mais maturidade, menos presunção. Ficou a ganhar. Com a descoberta de que pode manter o charme, e dar um sorriso ao mesmo tempo.

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