quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O eu e o tu...

Falo. Escuto. E cada vez mais me convenço de que ou somos mesmo fortes, ou fingimos que somos, ou estamos tramadas. Tento ser, com erros e actos falhados. Corro o risco de ser apelidada de fria, de distante, e de outros nomes menos abonatórios. Sou clara nas observações. As coisas são o que são, e não costumo pinta-las de cores. Congratulo-me a mim mesma de conseguir atingir um estado que chamo de respeito por mim. Onde o eu, tem um valor inestimável. Só assim, o tu não me afecta em demasia. Se me entrego? Sem dúvida. Não deixo, nem deixarei nunca de investir em quem ache que vale a pena. Desmesuradamente? Sem chão? Esquecendo o eu, em prol do tu? Não me parece. E cada vez me parece menos. A não ser que seja apanhada nas curvas por algum amor assolapado, daqueles que acontecem nos filmes ou isso assim. Coragem minha querida. Eles só nos fazem o que nós deixamos. Ok ok, potenciais leitores do sexo masculino, não me excomunguem. O vice versa, fica bem por aqui, e eu não sou nada tendenciosa.

5 comentários:

  1. Por todas as razões e mais algumas nós somos as primeiras a deixar e, quando somos deixadas, ainda achamos que demos demais, que obtivemos de menos, que não entendemos o porquê.
    Algum cepticismo é bom..

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  2. Não se pode cuidar do tu, sem primeio cuidar do eu. Excomungar? Nunca. Absolvida, e com assinatura por baixo :):)

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  3. Também sou clara e objectiva, tal e qual como tu. E também me julgava como na tua 2.ª parte do texto, mas enganei-me. E é aqui que reside a minha incredulidade, porque é uma completa contradição em mim. Deve haver alguma explicação lógica, eu é que ainda não percebi qual a causa que reside em mim, para combater o efeito.
    Jokas ;)

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  4. olá... algumas expressões fracturantes tipo "Eles só nos fazem o que nós deixamos" ou "ou somos mesmo fortes, ou fingimos que somos, ou estamos tramadas". EU e TU, vamos ver as coisas pelo lado em que um comtempla o outro, tal como deveria ser a sociedade em dia, esta dos homens e das mulheres. Embora vejamos, foi de uma costela do homem que surgiu a mulher... e daí... o balanceamento não pode ser igual. O homem tem a sua supermacia. Espero que os sinos do machismo não toquem. Eu!

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  5. Concordo e subscrevo com o que dizes neste post (apenas retiro o vice-versa, não me perguntes porquê)!

    :)

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