terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Do dia...


Férias que são férias, levam-me invariavelmente ao cinema. Não para me descontrair com algum Jude Law, ou assim, mas para levar com uma sessão de bonecada. Desta feita, livrei-me dos Minimeus, da Disney Pixar, para levar com uns Aliens verdes, pela Sony Pictures. Ok, os Aliens até têm uma certa pinta. Residem num qualquer planeta, de nome 51, e são invadidos por um ser estranho para eles, ou seja, um Homem. A história lá se desenrolou, no meio de pipocas na testa, pontapés nas costas do banco, e os habituais guinchos incontroláveis das criancinhas travessas. No meio daquilo tudo, tinha de arranjar algo para fazer. Pus-me a pensar, à luz da história, o que é estar do lado de lá. Se nós conseguíssemos essa capacidade amiúde, e nos enfiássemos directamente na pele do outro, perceberíamos que, ás vezes, analisamos erradamente. Por mim falo, embora na minha vida profissional, já me enfie vezes consideráveis na pele dos outros. Ainda assim, na vida pessoal, tenho dificuldade em fazê-lo. Não devia. Dá-nos outras perspectivas, outros olhos para ver a realidade. Jeito jeito, dava conseguir enfiar-me directamente na pele de uma borboleta. Aqueles seres monstruosos dos quais eu fujo a nove pés ( Qual sete, qual quê). Podia ser que assim as entendesse, e percebesse que são inofensivas. E que decerto fogem mais de mim do que eu delas. Mas não. Este parece-me um objectivo demasiado mor para o meu pequeno ser. Vou continuar insectofóbica por toda a eternidade. Coisas. Agora, vou espreitar a tv. Já que não tive direito a Jude Law, pode ser que apanhe ali um George Clooney a comprar uma Nespresso. Hum. Parece-me bem.

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