segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hoje...

Hoje o dia é especial. Especial de uma forma estranha. Num misto de alegria e saudade. Estranha esta dicotómica sensação, que não nos permite de imediato distinguir, se nos sentimos bem, ou nem por isso. Acordei estranha. Com uma vontade intensa de continuar emergida nos sonhos, por mais um bocado. Lá atinge-se uma liberdade como não há. Se já me considero liberta por terrenos mundanos, na terra dos sonhos, sou-o em pleno. Mas não posso ficar. A vida, como sempre, chama-me com voz de comando. Não me dá tréguas, e ainda bem. Ganho coragem, e venho. Antes de sair de casa, ponho uma capa ao xadrês. Já a achei linda de morrer, agora só a acho bonita. Ela decerto não perdeu predicados. Logo, ou são os meus olhos que estão mais selectivos, ou é a natural evolução das coisas. Que quando são hábito, perdem a graça. Deixam de ser magníficas, para passarem a ser simplesmente boas. Ou ás vezes, nem isso. Mas enfim, por ora chega-me. As capas aquecem o corpo. E pode ser que hoje, este, me dê um aconchego à alma.

3 comentários:

  1. Não nos pdoemos é esquecer que, sendo óptimas ou apenas boas, estão lá para protegerem-nos do frio...

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  2. Ou seja, estás a fazer ponte, não é minha desgraçada?

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  3. :)...tanta coisa na vida que nos parece fantástica e aos poucos passa a banal. não será o caso da capa que ainda continua bonita.

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