quarta-feira, 8 de abril de 2009

Desconfio...


Acabo de ver uma reportagem cientifica que analisa os químicos que compõem o amor... Desde a testoesterona ao estrogéneo, passando por muitas outras com nomes menos conhecidos que não consegui decorar, temos uma panóplia de componentes físicos, palpáveis e reais, que são responsáveis, segundo os estudiosos pelo belo sentimento do amor... Analisando assim, à giza de verdade de la palisse, quase parece simples... Conhecemos alguém com o qual nos identificamos, o bem estar inicia-se, e o nosso corpo encarrega-se de fazer o resto... Depois, venho eu, com a minha mania das Psicologias, entrar no campo do subjectivo, e dizer que a nossa mente, não tem nada de prático, e complica até à exaustão a simplicidade da ciência... Ao que os cientistas chamam de química do amor, nós chamamos atracção; ao que eles chamam de amor romântico, nós chamamos de paixão, identificação, prazer e bem estar, que com muita pena minha (ou não), não consigo explicar assim, à luz da ciência objectiva, como se máquinas fossemos. E as nossas projecções, os nossos ideais, as nossas ambições? Não ponho propriamente em causa teorias consideradas cientificas, mas permitam-me acrescentar que o poder da nossa mente vai muito mais além do taxativo... Ou não fossemos nós seres individuais, únicos... Não me agrada a ideia da pílula do amor. Que é isto? E o arrepio? E o bater de coração mais acelerado, o suor frio? Hum, qualquer dia andamos na rua, vislumbramos alguém com um mínimo de interesse, e tomamos um comprimido. Passados dez minutos estamos apaixonados... Credo, que tédio... Mas podemos sempre ver o lado bom... Passamos pelo Brad Pitt, encurralamos o moço, e fazemo-lo engolir uma caixa a olhar para nós ( Boa T)...

2 comentários:

  1. ah adoro a ideia de fazer o nosso brad engolir comprimidos e morrer d paixao por nós..era o brad e o nosso amigo lindo d bebe ao colo k hoje viu os golfinhos mm ao meu lado...tb lhe daria um belo comprimidinho:p

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