De facto, e embora hoje em dia muitas Mulheres consigam assumir-se iguais aos Homens, existem diferenças reais. Nós somos diferentes, e parece-me prudente que o consigamos encarar sem grandes confusões... Por vezes, entro nas ondas feministas, e quase me esqueço que a nossa natureza tem de facto particularidades. Hoje encontro no Público um artigo sobre prestadores de cuidados. Encontro palavras de Homens, que contrariamente ao que é hábito na nossa sociedade, dispõem do seu tempo para cuidar da Esposa, que por um infortúnio da vida teve algum problema de saúde que a deixou incapaz e à mercê de cuidados alheios. Nestes casos raros, referidos na reportagem, os cuidados são prestados por um marido, que contrariamente ao que é habitual se dispõe a fazê-lo. Só por ser raro constitui notícia... É de valorizar, sem dúvida, mas não mais valorizável do que as atitudes de milhares de Mulheres que fazem dessa prestação de cuidados ao marido o seu dia a dia. Mas é tão mais usual... Porque nós somos assim... Cuidadoras, protectoras, enfim. Eles têm inerente um outro tipo de protecção; ainda assumem a figura mais forte da casa, mas onde é necessária a sensibilidade, a afectividade, entramos nós e os nossos afectos; a nossa paciência e a nossa capacidade de adaptação à realidade.
Somos de facto diferentes, e penso que essa diferença é de valorizar. Porque para o equilíbrio do mundo estas diferenças são necessárias. É necessária a solidez do Homem, bem como a sensibilidade da Mulher... Com as devidas adaptações e cedências, como os casos que acima refiro, e que não quero também deixar de louvar. Pelo caracter de excepção, e pela dedicação extrema dos intervenientes...
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