domingo, 4 de março de 2012

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Bronnie Ware, uma enfermeira australiana dedicada aos moribundos, enumerou os seguintes arrependimentos como os mais comuns nos que estão próximos do fim da vida:

– Gostariam de ter tido maior coragem para viverem uma vida fiel a eles mesmos.

– Gostariam de não ter trabalhado tanto.

– Queriam ter tido a coragem de expressar os seus sentimentos.

– Gostariam de ter mantido mais contacto com os amigos.

– Queriam ter-se permitido serem mais felizes.

( E agora vamos todos pensar sobre o assunto, assim género confraternização espiritual. Se quiserem abro a caixa de comentários à discussão, partilha de ideais ou indignações, dos que julguem que o que nos faz falta é dinheiro, carros e uma ilha perdida no meio do mar. E ainda um Relógio de ouro Rolex onde poderemos contar todos os minutinhos que faltam até morrermos.)

7 comentários:

  1. ahahahahahh Gostei dessa do relógio d'ouro :):) Na minha opinião é realmente preciso coragem para concretizar em absoluto a maior parte desses itens, mas, crente como sou neste tipo de coisas, penso que depende também bastante do grau de evolução de cada um e que, por isso, há quem não saiba viver muito longe deles e quem não seja capaz de se aproximar sequer. Contudo, mesmo que não sejamos capazes de concretizar, em vida, todos os nossos desejos, é importante que na altura da morte alguém nos diga que tentámos e que isso basta. Viva-se como se viver, é importante que se morra em paz com a nossa consciência.
    Já agora, era capaz de ser interessante levar esta discussão ao Facebook, o que achas?

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  2. E que mais haverá a dizer, se o que está dito engloba a essência da verdade, tão próxima
    quanto a verdade poderá ser concebida?
    A questão primordial é: e sabendo que assim se resume o nosso desejo face ao fim, porque não invertemos caminho a tempo, enquanto ainda o cremos ter?
    Porque nos iludimos tanto, tantas vezes, tão infantilmente?
    De que massa débil somos feitos, para hesitar nos passos justos?
    Que resquício de divino nos sobrou na divisão de pseudo virtudes?
    O que o moribundo sensível se permite é aquilo com que nos debatemos debalde a vida inteira.
    Por isso nunca conseguimos estar em paz.
    E desperdiçamo-nos com fantasias vãs.

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  3. Querida Antígona, leva, podes pegar e levar. Irei também participar, claro.

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  4. Margarida, o moribundo nada tem a temer. Entrega-se, vive o que tem de viver sem limites. Já nada tem a perder. Antes disso, temos medo. Na altura da ida o medo foge-nos para uma razão maior...

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  5. As situações limite, como a doença de alguém que gostamos ou mesmo a possível presença da morte, permite-nos sair desta fantasia em que vivemos (bens materias, trabalho, etc) e permite-nos ver o que realmente é importante. Acho que nessas alturas conseguimos olhar de uma forma nítida para nós próprios e perceber o que é importante.

    Um abraço

    Pedro Ferreira

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  6. É isso mesmo Pedro. Talvez por isso o sofrimento continua a ser a única coisa que faz crecer verdadeiramente. Pelo menos na maioria das vezes...

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  7. Belíssimo post. E o mesmo digo da caixa de comentários.

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