segunda-feira, 19 de março de 2012

Padre

Li a entrevista ao Padre Anselmo Borges na revista de ontem do DN, e tive de me pôr de joelhos. Não partilho excertos, era uma ofensa declarada. Merece ser lida na íntegra, para sorver as palavras que profere em nome de um Deus bom, do amor e da liberdade. Os Padres que pensam e reflectem são muito mais interessantes do que os que só rezam.

( Perdoem-me os crentes, mas entre reza e pensamento, prefiro a segunda.)

5 comentários:

  1. Mas rezar é uma forma de pensar. Boa, amorosa e livre. Não sou crente, "só" tive educação jesuíta :)

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  2. Claro que pode ser. Mas muitas das vezes não passa de automatismos e rigores extremos. Uma pena, poderia ir tão mais longe se fosse efectivamente dada ao pensamento...

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  3. Verdade, são as chamadas ladainhas beatas que imploram o céu, comendo a Terra...

    Ser cristão sempre foi muito mais do que isso. Um dia, o Pe Alberto disse-me: Paulo, assume-te: grita com os dois pulmões "Sai da minha vida, Deus!". Não o consegui fazer; não o consigo fazer ainda hoje. Sem medos, o culto, a adoração, a ânsia de comunicar além é ancestral. Há pouco li um teu post «E depois tem também a ver com a história da minha curiosidade doentia, sobre o que está do outro lado. Do outro lado do género, do outro lado da profissão (não morro sem me deitar num divã), do outro lado do mundo, do outro lado da vida.». Falavas do género, mas também do desconhecido que Te é caríssimo :)

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  4. :) Caro Paulo, é bem verdade. Aprecio imenso as mentes abertas que ousam existir em detrimento da devoção cega e descabida. Existem tão pouco, nos diversos domínios que nos regem a existência, mas fazem-me tanto sentido...

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  5. Subscrevo inteiramente essa opinião. :)A do texto, claro.

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