domingo, 5 de abril de 2009

O amor eterno...


Descubro, com a ajuda de cientistas que se dedicam a estudar sentimentos, que o amor eterno é possível... Confesso que fico feliz, não que tenha propriamente a esperança de que me venha a acontecer, mas essencialmente porque me parece que nos dias que correm o amor deixou de ser um lugar especial, para ser um lugar comum... Sem tanta magia, mais fácil, mas também mais efémero... Diz o estudo, baseando-se numa amostra significativa de casais juntos à mais de trinta anos, que as ondas cerebrais e os batimentos cardíacos ainda aumentam ao avistarem o parceiro; de referir que a amostra era composta de casais que se consideram felizes... Coisa mais linda... Mais, conclui-se que todo o sentimento de envolvência, de pertença, de bem estar aumenta, diminuindo somente aquela compulsão inicial da paixão, que dá progressivamente lugar a um sentimento de cumplicidade e calma, sem desassossegos, tranquilo, sem medo de perca... Confesso que quase me parece um sonho. Num mundo onde se brinca com o que se sente, onde o fútil e o superficial imperam, o que leva alguns casais a conseguirem atingir este estádio pleno, onde a monogamia se instala, juntamente com a felicidade? Chego a questionar-me se é possível... E se for, gostaria de saber como se chega lá... Sim, acho que invejo os cisnes...

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