domingo, 31 de maio de 2009

Ás vezes, quando há tempo...


Gosto das manhas de Domingo, e é pouco frequente troca-las pelas noites de Sábado. Não que de vez em quando não saiba bem uma noite até mais tarde, principalmente agora que as noites aquecem... De qualquer forma, é sempre um prazer uma manha em que consigo tempo para comprar o meu jornal, e rumar à esplanada de meu costume para relaxar, assim, sem tempos, sem pressões.
Como sou armada em esquisita, como todos já sabem, enerva-me um pouco uma mesa ao lado de chaminés da mina, que fumam desesperadamente como se não houvesse amanhã. Mesmo na rua, incomoda, tal a quantidade, mas pronto, é só um aparte, incontrolável obviamente, pois o espaço de rua é livre.
Depois temos também as animadas conversas de amigos e amigas, onde se conclui que o Quim Barreiros, é um excelente artista em palco, e que dá um espectáculo imbatível; hum, recuso-me a comentar...
Entretanto, folheio o meu jornal, e descubro, entre linhas o meu querido MEC, que como sempre me põe a pensar. Num pequeno mas artístico artigo, alusivo à acessibilidade ou não das pessoas. Da importância do diálogo, e de, hoje em dia, ser difícil de se conseguir chegar a isso mesmo. Engraçado, e analisando já com um cunho pessoal, generalizando o tema, que as relações hoje em dia, são isso mesmo. Mais do que a dificuldade em conseguir chegar a um consenso, existem dificuldades reais em iniciar diálogos. Não só no caso de inacessibilidades das possas com a qual se pretende falar, como, indo mais longe, a inacessibilidade psicológica. Aquela, que trava barreiras profundas, mesmo quando se está, ou se julga estar perto. Fez-me pensar, como normalmente acontece com os artigos deste Senhor. E eu gosto de pensar; assim, ás vezes quando há tempo... Bom Domingo... Bons pensamentos, bons momentos, e tudo e tudo...

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