segunda-feira, 11 de maio de 2009

Silêncio, que se vai cantar o Fado...


Cá estou de volta. Depois de uma noite de Sábado, envolta em chuva, caracóis no cabelo, Campo Pequeno e Fado ( Sim, gosto de fado), em homenagem à grande Amália... Por lá passaram Alexandra, o veterano Vicente da Câmara apregoando tranças pretas, uma novíssima, fresca e encantadora Joana Amendoeira, proclamando a Marcha dos Centenários, e muitos outros. Valeu bem a pena... Só a minha esquisitice veio abanar o cenário, perante algumas indumentarias no mínimo estranhas para uma Gala. Não que ache que o traje tenha de ser a rigor; havia simplicidade agradável, adequada. Agora mesmo à minha frente, estava postado um digno Senhor, na casa dos vinte, que envergava uma t-shirt que dizia Agroalga em letras bem visíveis; e isto era só um exemplo, entre muitos outros... Hum, confesso que não me parece lá muito bem... Depois havia também aquilo que abomino, e que encontro mais do que o desejável; aquelas Senhoras que, como estão fartas de conversar em casa, vêm conversar para uma sala de espectáculo... E deitam por terra o maravilhoso silêncio, que se vai cantar o fado... Há parte disso, um louvor à Amália. E parabéns à Fundação, e a quem organizou o espectáculo. E já agora sucesso para o novo livro da Guerra e Paz, em homenagem a esta grande senhora do Fado... Caso ainda não tenham visto, tem uma capa linda com um dedinho de bom gosto de alguém que eu adoro...

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