domingo, 31 de maio de 2009

Ás vezes, quando há tempo...


Gosto das manhas de Domingo, e é pouco frequente troca-las pelas noites de Sábado. Não que de vez em quando não saiba bem uma noite até mais tarde, principalmente agora que as noites aquecem... De qualquer forma, é sempre um prazer uma manha em que consigo tempo para comprar o meu jornal, e rumar à esplanada de meu costume para relaxar, assim, sem tempos, sem pressões.
Como sou armada em esquisita, como todos já sabem, enerva-me um pouco uma mesa ao lado de chaminés da mina, que fumam desesperadamente como se não houvesse amanhã. Mesmo na rua, incomoda, tal a quantidade, mas pronto, é só um aparte, incontrolável obviamente, pois o espaço de rua é livre.
Depois temos também as animadas conversas de amigos e amigas, onde se conclui que o Quim Barreiros, é um excelente artista em palco, e que dá um espectáculo imbatível; hum, recuso-me a comentar...
Entretanto, folheio o meu jornal, e descubro, entre linhas o meu querido MEC, que como sempre me põe a pensar. Num pequeno mas artístico artigo, alusivo à acessibilidade ou não das pessoas. Da importância do diálogo, e de, hoje em dia, ser difícil de se conseguir chegar a isso mesmo. Engraçado, e analisando já com um cunho pessoal, generalizando o tema, que as relações hoje em dia, são isso mesmo. Mais do que a dificuldade em conseguir chegar a um consenso, existem dificuldades reais em iniciar diálogos. Não só no caso de inacessibilidades das possas com a qual se pretende falar, como, indo mais longe, a inacessibilidade psicológica. Aquela, que trava barreiras profundas, mesmo quando se está, ou se julga estar perto. Fez-me pensar, como normalmente acontece com os artigos deste Senhor. E eu gosto de pensar; assim, ás vezes quando há tempo... Bom Domingo... Bons pensamentos, bons momentos, e tudo e tudo...

Só porque sim...


Engraçado, como do nada surgem grandes momentos... De facto, julgo cada vez mais que os minutos, as horas os dias, podem ser grandes só porque sim, sem grande expectativa, sem grande planeamento. Quando a companhia é certa, e o espírito cresce...
Sim, é a simplicidade que me enche o olho...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Hum, não me parece bem...

Eu sei, eu sei que é o assunto da ordem do dia, que toda a gente fala, blá blá blá, blá blá blá, mas eu vou ter de falar também... É que Ana Malhoa na capa da Playboy Portuguesa parece-me qualquer coisa semelhante a um atentado... Não é nada pessoal conta a Senhora, mas acho que se fosse Homem, me apeteceria ver tudo, menos a Ana Malhoa despida de preconceitos... Pronto, se calhar sou eu que sou esquisita... Venha ela...

Era melhor... Mania que são superiores...


Se houvesse alguém a saber explicar-me porque não estou no rol das sete do digno Senhor em cima, agradecia... Mesmo...
Agora o assunto é sério... Mas que raio de mania têm os gaijos de achar que Mulher sozinha ( sim, eles são gaijos, nós somos Mulheres), fica rezingona, chata, e que não se pode aturar?? Assim, só porque não temos um mafarrico à perna a controlar os passos que damos, o que vestimos, o dinheiro que gastamos, onde vamos, para onde, com quem, e fazer o quê??? Mas que mania é essa, da filha da p..., de que a espécie feminina é para ter debaixo de alçada, protegidinha, controladinha, para dar o melhor de si, doces, um mel, pois caso contrário ficamos de tal forma, que ninguém nos pode aturar ?? Querem uma explicaçãozita, querem, querem? Ora pois tomem lá; nós ficamos é de tal maneira habituadas à nossa vidinha, sem penduricalhos de controlo, e outros artefactos manipuladores, que mal vem um a tentar deitar ( sim, deitar; sou muito bem educadinha) postas de pescada, nós, soltinhas da silva, manda-mos mas é o palhaço ir dar uma volta para longe, muito longe, assim do tipo vai mas é bugiar; e somos de tal forma convincentes, que os moçoilos logo ligam a nossa frontalidade ao facto de estar-mos muito, muito amargas com "falta de Homem" ( Gaijo, qual Homem...) Meus queridos, prestem atenção. Por muito que se esforcem, por muito que o mundo dê voltas, chova no verão, façam 40 graus no inverno, Portugal chegue ao primeiro mundo, e ergam uma estátua ao Sócrates na Avenida da Liberdade ao lado do Marquês, nunca, jamais, em tempo algum a felicidade da Mulher fica assim, tão subjacente à existência ou não de um marmanjo do sexo oposto, que só sabe é chatear, ao ponto de alterar a nossa personalidade, porque não temos um, assim, a tempo inteiro. Vocês sim, sofrem com a nossa falta. Verdadeiramente, e não só assim um bocadinho. Por isso a perfeita Natureza reservou sete de nós para cada um de vós. Vá lá alguém atura-los com falta de Mulher... Pereceberam, perceberam??? Vejam lá se é preciso explicar melhor...

Escolas, e afins...


Alterações nas Escolas... Hoje, poder mais centralizado, vai-se a eleições com projectos apresentados pelos candidatos, entregues e avaliados. Votam só algumas pessoas. E no nosso país ( e arredores, pronto), cada vez mais se assiste, ao ganha quem pode, não quem merece. Os verdadeiros bons, ficam muitas vezes de fora; porque não se vergam, porque não se deixam manipular, porque não fazem figura de pajem... Já senti muitas vezes na pele o peso de não pertencer a uma classe de feudos...
Por isso, hoje estou irritada... Por vezes de mais continuarem a ganhar os menos bons na profissão, porque são melhores nas manipulações de massas, sobre os melhores nas profissões, e menos bons a vender imagem ( fictícia, mas imagem)...
Dhaaaa, o nosso país ja merecia uma mudançazita de mentalidades...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Aos 30...


Claudia Schiffer


Finalmente, sinto-me bem pós trinta anos... Caminho difícil este, que tem sido trilhado por mim entre estados de espírito dicotómicos, e sentimentos ambivalentes. Lembro-me de ser adolescente, e, quando me imaginava com trinta anos, imaginava-me uma pessoa calma, com uma família estável, um emprego, enfim, aquela imagem que vamos construindo do que é a felicidade. Hoje, não sou nada do que sonhei. Não sou calma, no bom sentido, pois embora me considere constante, sou sôfrega, sem dúvida; não tenho uma família estável, pois a minha vida sentimental não é lá muito pacífica; e não tenho o emprego com que sonhei, embora tenha um; menos mal... De qualquer forma, e ao longo do tempo, o que concluo, é que os nossos constructos de felicidade são uma grande chachada, e que vamos-nos adaptando à realidade que nos circunda, adequando expectativas, apagando umas, ganhando outras...
E concluímos também que felicidade é um conceito fictício, pelo menos assim, em toda a sua grandeza... Existem momentos felizes, bem estar, agora felicidade, sempre e só? Duvido... Eu pelo menos, não conheço esse estado na sua permanência e plenitude. De qualquer forma, e voltando aos meus trinta, parece-me que consegui muito recentemente, vivê-los em pleno, com alguma sabedoria, já muito consciente de mim e do que me faz sentir bem... Do que procuro, e do que não quero... Das minhas vontades, e das minhas aspirações. Posso não atingi-las, por motivos de diversas ordens; mas sei quais são, sei o que persigo, para onde caminho... Sim, e isto veio aos trinta. Bem como outras coisas que vieram aos trinta, e que me fazem sentir bem... Depois, há o reverso da medalha... O s primeiros brancos, as primeiras rugas, os quilos que teimam em alojar-se, mesmo quando os contrariamos veementemente, mas isto são apartes... A essência, essa torna-se mais clara, mais verdadeira... E ajuda-nos a lidar com os outros apartes... Portanto, hoje mando um louvor para euzinha... Por conseguir viver os meus trinta sem desassossegos ( pelo menos grandes), e com momentos felizes... Isto deve ser do calor do verão... O malvado já cá tardava, e deixou-me pensativa...

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Estou deliciada... Porquê, porquê???


Mas fui linda... Resisti à coca cola...
Hoje emputiquei-me em comida de plástico. Eu, a rainha do bom senso na alimentação, que me imponho a mim mesma algum rigor no que ingiro, rumo com o rebento a uma cadeia de hamburgueres, que não vou dizer qual é, pois não precisam de publicidade ( mas aqui escondidinho, posso dizer que começa por M, acaba em S, e no meio tem ac Donald), e em vez de uma salada, mando abaixo um hamburguer, batata frita, e sobremesa... Mas enfim, é daqueles programas simples, mas que me sabem bem, muito de longe a longe. Cheguei a uma conclusão curiosa... Há dias em que a comida nos traz uma sensação de conforto tremenda... Ou é isso, ou é a minha gulosice, coitadita, muito pouco alimentada, que hoje se deliciou... É que fiquei tão, mas tão satisfeita... Voto nesta da gulosice; senão não tarda estou a olhar-me ao espelho, e a achar que me encontro naquela-fase-de-carência-a-que-as-mulheres-chegam-em-estado-de-desespero-quando-estão-sozinhas... Credo; assim tipo agarradas a batata frita, gelados e chocolates? Tão a ver, tão tão? Nhaaaaaaaa; naaaa pode ser isso... Na somelhere dessas cosas... :)

Brindo-vos com o muuuito nosso Diogo Infante... Venha a primeira que ouse dizer que não é um charme...
Hoje corre-se... Corre-se muito... Mas também se sorri. Veio até ao meu estaminé laboral, em trabalho e em amizade, alguém que já faz parte da minha vida desde que me conheço como gente, mas que por diversos factores, passo longas temporadas sem ver... E fica aquela maravilhosa sensação, de que existem no mundo pessoas, ás quais temos uma ligação a roçar a eternidade... Sem termos ligações de sangue, é daquelas, que posso estar a milhares de quilómetros de distância, e passar largos meses sem ver, que quando a encontro, é como se a tivesse visto ontem... Portanto, hoje corro, é um facto, mas corro feliz... Um bom dia para todos, e embora me apetecesse ficar para aqui a dissertar sobre o tema, não tenho tempo... Sim, aquela coisa de ouro e tal, que foge, foooogeeeee...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ora toma lá, que é para aprenderes...


Hoje regalei-me logo pela manha... Não, não foi com um pastel de nata, mas com uma outra espécie de pastel, daqueles muito nabos, muito aselhas, muito maçaricos, e outros adjectivos que se chamam ( normalmente os Homens ás Mulheres), a alguém que deixa muito a desejar na arte de bem conduzir... E porque cai sempre bem, a espécie que se julga superior, necessitar que um membro da espécie considerada inferior, retire o seu carro, a fim de conseguir estacionar num lugar de tamanho bastante considerável.... Amei, e retirei o meu carro sorrindo, com um ar triunfal; não de superioridade, nada disso, mas de toma lá que é para aprenderes... Pffffuuu, mania que são todos uns Pablo Montoya...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Um ar de sua graça...


Caso os vossos olhos ainda não tenham percebido, este aqui em cima, é Sir Matthew McConaughey, a fazer uma reza a ver se o verão chega, e se vai surfar um cadinho... Eu, no lugar do verão ficaria indecisa. Não sei bem se vinha a correr, para o ver surfar, se esperava mais um bocadinho, pelo prazer de o ver dançar... Mas enfim, tenho cá para mim, que não me preocuparia muito, se me deparasse com esse dilema... Pronto, pronto, isto é só um aparte; mas só naquela, querido verão, já davas um arzinho da tua graça...

Mérito ou erro, que seja mea culpa...


E penso ser este um dos motivos para eu gostar tanto de gatos...
Sou um pouco reservada, relativamente à minha vida pessoal; não sei se poderá dizer-se ser de família, mas, pelo menos outro espécime lá de casa, é tal e qual assim... Anos de vida que já passaram por mim, fazem-me concluir o porquê desta minha faceta, que considero não ser muito frequente, principalmente no género feminino. Concluo que tem a ver com o facto de ter opiniões muito concretas sobre a minha vida, e não admitir muito bem que venha esta ou aquela mandar bitaites, assim, só porque é giro. Não quero com isto dizer que não faço um desabafo, não conte uma ou outra situação da minha vida, ou qualquer coisa do género. Quer somente dizer que, quando contamos à giza de desabafo, seja o que for, ficamos de imediato vulneráveis ao que nos possam dizer; e eu não sou muito adepta do sentimento de vulnerabilidade. Portanto, ou estou quase a explodir para contar alguma coisa a alguém, e o faço, escolhendo criteriosamente a quem o fazer, ou normalmente guardo o que é meu, e da minha vida mais pessoal para mim, e para quem esteja directamente envolvido comigo no assunto. E depois, como que por castigo, ouço coisas giras do tipo tem a mania que é boa, ou ainda, pensa que resolve tudo sozinha... Não, não penso; penso somente que resolvo à minha maneira, e sem as opiniões alheias de quem, por muito boa vontade que possa ter, será sempre diferente de mim... É que eu sou daquelas que acha que a minha vida é para ser resolvida, e vivida por mim, e não por motivações e vontades exteriores. Coisas herdadas da minha avozinha, que diz que se não tivesse sido ela a escolher o meu avô, já tinha matado o desgraçado que o tivesse feito por ela... Assim, olhem, foi ela, mérito, ou erro crasso, mas sempre e só, de sua autoria... Não sei se me faço entender...

domingo, 24 de maio de 2009

1 mês, ou 10 anos? Eis a questão...


Soube por uma revista cor de rosa, daquelas que normalmente não leio, não por ser contra, mas porque não tenho tempo, que uma digna Senhora da nossa praça, de 41 anos, arranjou um novo namorado, consideravelmente mais novo, e que, num espaço de um mês, ou pouco mais, já se encontram em processo de tentativas de aumentar a família... Gente pronta esta. Ás vezes pergunto-me porque não sou assim... Namorei 10 anos ( uma vida), com o Homem com quem casei. Tudo, pensadíssimo, analisadíssimo, tanto ou tão pouco que o casamento durou cerca de três anos. Bom, das duas uma, ou o moçoilo mudou, ou eu mudei, ou sou uma nódoa a analisar a minha vida. De qualquer forma, não fiquei vacinada. Pelo contrário, pós divórcio, tudo o que faço é de tal forma pensado e repensado que até me irrita. Não deixo de viver nada por receio, medo, ou outros sentimentos castradores; não, nada disso; mas não entrego, assim, desmedidamente, como se não houvesse amanha, a minha vida a alguém que não conheço. Sim, porque um relacionamento de meses, não permite conhecimento; quando muito permite conhecermos o lado bom da pessoa ( ou nem isso). Agora o lado lunar? Esse, tem que se lhe diga. E pela minha parte, não embarco ao lado de alguém sem conhecer esse lado... Sim, porque todos nós temos um; que pode ficar camuflado pelo fogo da paixão, mas que está lá, pronto a emergir na mais pequena contrariedade... E tanta análise para quê, perguntam vocês ( e ás vezes eu)? Não sei lá muito bem, mas também não me importa. Já passei a idade em que achava que explicava tudo. Penso assim, e não condeno quem faz de outra forma. Portanto, considerem este post como uma pequena e modesta dissertação, sobre o assunto, nada conclusiva, e nunca como uma crítica, a quem age sob outros princípios.
Se conseguirem entregar-se e serem felizes, assim, sem mais, com o moçoilo que encontraram na esquina, que vos fez olhinhos, e pelo qual se apaixonaram perdidamente, óptimo... O importante, é mesmo isso; sermos felizes...

Conversas soltas...

George Clooney


Olá... Oláaaaaa amiga. Estás bem? Estou... Trabalho e mais trabalho, mas estou bem... Olha, no Domingo podemos fazer umas comprinhas... Comprinhas?? Não posso; já sabes que ele me controla o dinheiro; já não tenho paciência para isto...

Pronto, e é esta a aparte onde eu fico estupefacta, pois a pessoa em questão não é propriamente a minha avózinha querida de oitenta anos, mas sim a minha amiga C., de 34...

E é esta também a parte em que me assaltam os terríveis instintos que me fazem ter uma vontade estranha, que não sei muito bem diferenciar, se é de apertar o papo dele, pelo machismo, se o dela por se sujeitar, se o dos dois, por serem parvos, cada um à sua maneira...

E é ainda nesta parte, que me apetece abana-la, e enfiar dentro daquela cabecinha que ela é uma Mulher de 34 anos, mãe de uma filha, com vida profissional, com estabilidade financeira, e que deveria impor-se de alguma forma, e não viver a sua vida como a minha avó viveu, há uns consideráveis anos, como se o mundo não evoluísse...

Mas depois de tudo (sim, porque não me controlo e acabo por desbobinar duas ou três) ela responde-me com um ar de resignação : Mas o que hei-de eu fazer? Como se no mundo, as realidades fossem tipo sina, dadas à partida, que temos de aceitar, submissas, ponto!!!

E pronto, é nesta parte que me apetece dizer qualquer coisa do tipo, se é assim, aguenta-te à bomboca... E não te queixes, porque a única coisa que consegues é deixar os meus instintos em ânsias, para depois me dizeres com a maior calma do mundo que não podes fazer nada... Poderes, podes, mas não fazes. E viveram controlados para sempre... Hum, quase tão lindo como o Romeu e Julieta...


Calma, não digo, pelo menos assim tão drasticamente, mas fico em pulgas; é que fico mesmo. E agora falando um bocadinho mais a sério, considero isto um problema. Sinceramente não sei se é muito frequente ou não, mas sei que existe, e a mim parece-me um problema grave, que afecta o casal e o bem estar da mulher... É uma atitude de puro machismo, que ainda vigora... E estamos no séc. XXI...


Mas caras amigas e amigos, é fim de semana, e não me posso submeter a estes sentimentos de revolta. Fazem-me mal, mas o que é isto??? Realmente, hoje, dia de descanso era aquela altura em que eu podia falar de flores, de sol, mas deu-me para aqui, sory...


Vá, mas brindo-vos com uma foto daquelas giras, fantásticas, enfim, carregada de adjectivos interessantes; bom Domingo...


( E agora. só mesmo para as Senhoras, faz o favor de, se vos aprouver, a a vossa bolsa vos deixar, comprar uns lencitos, malitas, ou sandalinhas, ou o que vos apetecer... vem ai o verão... Digo eu...)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

De cabeça erguida...

Sim, a Carrie é a minha favorita...
E depois fico também muito feliz quando vejo amigas cheias de força, decididas, Senhoras de si, antes demais, e só depois Senhoras de alguém... Se esse alguém merecer... Se não, paciência... O nosso nariz merece sempre uma Dona de cabeça erguida. Tenho dito !!!

:)


Hoje o meu pequeno foi ao Zoo, numa visita da escolinha. Dois autocarros cheinhos de meninos e meninas sorridentes, ávidos, felizes... Muitas mães ( incluindo eu :D ) a acenar aos rebentos, e eles a retribuir... Por vezes sinto já aquela sensação dicotómica, de dever a caminho de ser cumprido, vs vontade de o prender a mim para sempre... Acordo de imediato, e sinto-me feliz por vê-lo crescer, tornar-se independente, pessoa, para além de mim... No fundo é essa a nossa função. Ajuda-los a crescer, conscientes de que somos parte da vida deles e eles da nossa, mas que cada um é um, individual... Nós só ajudamos a percorrer o caminho...

Sim, to uma lamechas do pior... Já passa :)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Os dogmas da mente...


Engraçado como por vezes, a imagem que criamos das pessoas, fica de tal forma cravada, que não percebemos que crescem, que evoluem, que progridem...De facto, é inerente à nossa natureza arrumar tudo muito arrumadinho, no nosso cérebro, por categorias, por compartimentos, por secções... Quando conhecemos alguém, temos por hábito arrumar, no compartimento que mais se adequar, à pessoa em questão. Há medida que conhecemos mais a fundo, os compartimentos vão sendo cada vez mais específicos, ou seja, as pessoas mais próximas são as que estão inseridas em mais compartimentos. Do mais específico, ao mais generalista... E é aí mesmo, quando as pessoas entram no nosso círculo mais intimo, que nos habituamos a -las de tal forma categorizadas, que temos dificuldade em muda-las de categoria. Basta pensarem, por exemplo, em transformar um amigo de longa data, num namorado... Penso que me faço entender. A nossa necessidade de ordem, o nosso hábito, toma conta de nós, e temos dificuldade em soltar, em viver, em mudar sentimentos, em alterar posições... Engraçada esta nossa mente, os nossos hábitos, a nossa ordem... A ausência dela incute-nos um estado de insegurança, de incerteza, que nos faz continuar consequentemente a arrumar, a ordenar... Mesmo que no nosso íntimo, por vezes, nos apeteça dar um grito, e desordenar tudo, assim, como se não houvesse amanha, e como se o medo da desordem desaparecesse, pois já não teríamos nada a perder... Não acabando, julgo por vezes que essa desordem é prudente; com sensatez, obviamente, mas o conseguir cortar a corda, poderá constituir um bom caminho; sem prisões, a dogmas e estados impostos pela nossa mente...

Ora aí está uma verdade absoluta...


Isabella Rossellini, qual anjo, tal como todas nós...


Oi amiga!! Oi, está boa? Mais ou menos... Tenho tido a pequena doente, mas já está melhor. Que bom, e o maridão? O maridão, olha tem dias... Uns melhores, outros não se pode aturar...

E nós é que temos alterações hormonais... Deus foi inteligente. Deu-nos as hormonas a nós; é que se as desse ao sexo oposto ninguém os aturava, e o mundo já tinha acabado... A Natureza é mesmo perfeita :)

Bom dia...


Hum, era para postar uma foto da Pastelaria... Mas postei mesmo um Pastel... Apetitoso, não é???
Hoje iniciei o meu dia com um delicioso pastel de nata... Não me costuma dar para aqui, mas hoje a gula apoderou-se de mim... Devem ser as saudades de um Pastelinho de Belém à beira Tejo... Nem vos falo. Bom dia, bom dia... Com ou sem Pastel...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Homens, por favor, não entrem por aqui...


Mark Vanderloo
( Desculpem a publicidade, mas adoro a foto e o o perfume, por isso calculo que me perdoem...)
E depois existem aqueles, do tu cá, tu lá, que aparecem, vindos do nada, como se tivessem o direito assistido de nos exigir que lhe contemos a vida, e, quase pior, de levar com a deles. E depois a abordagem é de tal forma cerrada, que é necessário adoptar estratégia para os conseguir parar, tal o embalo. Nos escassos dois minutos que lhe dispensei, conseguiu desembuchar que esteve doente, lhe desfizeram o casamento, tentou reconciliação e não deu, e que já se reformou. Bem, tem mérito, sim senhor... Há, e ainda tentou um e o teu ex-marido? Gente pronta esta... Na língua não há quem os pare, e têm uma curiosidade deveras aguçada; será que são assim em tudo?Podíamos sempre aproveita-los para as lides da ciência, por exemplo; teve azar... Já não sou flor que se cheire, e no fim de um dia de correria, levou com um até à próxima, que agora não tenho tempo, e sinceramente, a sua vidinha não me interessa lá muito. Era só o que mais me faltava... Ainda por cima Homem, que nestas coisas da cuscuvilhice, quando se deixam afectar, o assunto fica sério; e fica-lhes tão mal... Desculpem, caros Senhores, mas abomino, verdadeiramente Homens cuscuvilheiros; não combina, percebem??? Imaginem o exemplar acima a perguntar com um ar de inquisição, então miga, c'mé a vidinha? Já te casas-te outra vez??? Combina, combina??? Não combina, pois não?? Vá, vão por mim que sei o que digo...

Onde está o limite???


Por diversas questões, tenho uma zona de conforto alargada. Não sei muito bem o que me fez assim, mas sinceramente, também não me importa lá muito. Importa que tenho, e para mim, isso é óptimo. Consigo sentir-me bem, ou no mínimo razoável, onde quer que esteja, com quem quer que seja, sendo que, o sentimento de desconforto perante situações, locais ou pessoas, não me assalta com facilidade. Por circunstâncias da vida, segui caminhos que hoje ( mas quem sabe um dia?), não me permitem alargar os meus horizontes em outros locais, outras culturas. Não que não me sinta bem por cá; nada disso, até porque gosto muito do nosso cantinho... De qualquer forma, sinto muitas vezes vontade de partir em busca de outras realidades, outros mundos. Não em passeio, mas em percurso de vida... Por isso, e como em muito na nossa vida, diz-se que dá Deus nozes a quem não tem dentes. Assisto actualmente a alguém, com oportunidade de voar, que fica em terra; sem nada que prenda, pelo menos aparentemente, mas com o suficiente para ficar por cá, no porto de abrigo, mesmo que ele apresente ondas tamanhas e lhe dê tudo menos conforto. Não sei se percebo... Pela minha parte, considero o risco, o desconhecido como parte integrante da vida; sem eles vem a estagnação, o certo, o garantido, o sempre igual, uma limitação de horizontes... A nossa mente, roça de tal forma a perfeição, que merece mais, não vos parece??? E já agora, para desanuviar o tom sério do post, remato com um magnífico talas são para os olhos dos burros... E eu vejo tanta gentinha albardada com elas...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Dos animais de estimação...


Sempre gostei de animais de estimação. Não tenho nenhum cá por casa, pois o que gosto verdadeiramente são cães e gatos; como tal, e como a minha vida não se compadece com passeio de cão, e as alergias do pequeno não se compadecem com o pelo do gato, não tenho nada. Não que os outros animaizinhos não sejam uns amores, nada disso; mas gosto que me dêem alguma atenção ( Sim, é o meu lado egoísta), e não que estejam para ali enfiados num aquário, gaiola, ou caixa, a ver o mundo girar em volta...

De qualquer forma, e desde criança, já tive vários animaizitos, de várias espécies, na casa dos pais ou dos avós. Mas são os da casa dos pais os que verdadeiramente me fazem pensar no conceito de animalzinho de estimação, doce e meigo. É que tudo quanto por ali passa, vem verdadeiramente arraçado de fera. A começar, pela tartaruga, Sora Dona Carolina. Eu adorava a bicha, pois ela até dava alguma pica. Não era daquelas sonsinhas, mas sim das que trepava as paredes do aquário, e que se escondia lá por casa, onde muito bem entendia. Comia que nem uma desalmada, fez-se enorme, e não é que o raio da bicha me assoprava quando lhe lavava a casa, qual gato desembestado?? Bandida, e ainda por cima era verde... Posteriormente, povoou a nossa casa um lindo peixe vermelho. O Oscar. Vivia isolado, num aquário redondo, pois todo e qualquer espécime de peixe que tivesse o azar de ser depositado naquele recipiente, era de imediato devorado por sua Excelência. Teve azar; foi também ele fustigado, pela nossa querida Gata. Dona Be, de sua graça. Uma gatita siamesa, minorquinha, mas que guardava a casa melhor do que um cão, chegando a empurrar para a varanda, em fuga acesa, visitantes que ousaram chegar, e que não caíram nas graças de sua eminência. Assim é que eu gosto; gata de personalidade, aquela. Teve de ser destronada, pois a minha querida irmã também era alérgica, pelo que foi necessário tira-la do seu império e leva-la para casa da minha avó. Por lá ficou, mais uns anitos, mais calma, talvez por partilhar espaço com outros espécimes. Guardo dela a imagem de rolinho, deitada por baixo do meu edredão, e a graciosidade com que passava na minha mesinha de cabeceira, atulhada de bujigangas, sem derrubar o que quer que fosse. Sim, confesso, tinha um carinho especial por ela... Actualmente, mas em nada degenerando a linhagem, temos por casa o nosso Putchi. Um Caniche, branquinho, lindo, uma fofura de aspecto, mas um verdadeiro terror em forma de cão. Tem uma personalidade antagónica, delirando quando chegamos a casa, implorando atenção, mas capaz de nos rosnar de imediato, se a nossa reacção não for comedida. Há que fazer festas, mas com conta, peso e medida. Ora pois. E para além disso, o melhor é não se contrariar muito sua Excelência, que foi o que fiz hoje, ao tentar apanhar do chão um plástico que tinha caído. Ele adora, eu temia pela sua saúde, pois era deveras provável que o engolisse num só trago. Mas devia preocupar-me mais com o meu dedo, que deve ter passado a uns míseros milímetros da sua bocarra assanhada, qual leão em fúria. E isto é só um dos muitos episódios do Sr Cão, que por ora é o único animal da família. E confesso que todos nós já nos inquirimos sobre o que virá a seguir...
Cá pra mim, e aqui que ninguém nos ouve, é contagio das personalidadesinhas levadas da breca lá de casa... Eu cá não sou de intrigas, mas...

Eu chamo-me Rosa Mota, e não sabia :)


E a foto da mistura que encontrei? Mesmo a calhar!!!
Só para vos dizer, que caso se cruzem na minha frente logo pela manhã, o melhor é desertarem num ápice, pois correm sérios riscos de serem abalroados. É que as minhas manhãs, são qual meia maratona, e duvido, mas duvido mesmo que quem corre a verdadeira, fique com a língua mais de fora do que eu.

Arrancar o pequeno da cama, é tarefa árdua, digna de medalha olímpica quando conseguida em menos de 10 minutos; o sacanita tinha de sair ao pai, logo aqui... Depois, é uma verdadeira aventura conseguir que coma, se vista e se calce, num tempo razoável, e sem se deitar a meio do caminho, e adormecer logo ali, como se não houvesse amanha. Eu também não sou propriamente a Rainha das pressas. Não tão preguiçosa como o rebento, mas com muitas tarefas matinais que atrasam e atrapalham o bom desenrolar dos acontecimentos. Na continuação, e mais precisamente no dia de hoje, albardo com o malão das piscinas, com tudo o que de necessário existe para malhar à força toda logo à tardinha; um peso considerável, portanto. O pequeno resolve levar um saquito com cereais, que vai espalhando desastradamente pela escada, e eu, atulhada de sacos vou atrás a apanhar em nome da boa vizinhança. Já no carro, a aventura continua com o meu contorcionismo para o banco de trás, a fim do apetrechar com o cinto, pois no estado de inércia em que vai, a tarefa é quase inatingível. Levo uma Ape 50 da Piaggio à minha frente, boa, vem mesmo a calhar. Esqueço-me do cartão para abrir o portão da Escola, mofando uns bons minutos à espera que alguém ouça a campainha; bonito, sim senhor... Entretanto toca o sino das nove ( da igreja mesmo em frente), quando vou a sair da escola, hora a que deveria estar a chegar ao meu local de trabalho, a cerca de 20 minutos dali. Há, e isto tudo com um pequeno actimel na barriga ( que agora existe aos milhares lá por casa, devido a umas malditas acticartas pindéricas, que estão no seu auge), porque não houve tempo para mais. Sinceramente, e apesar de sermos só dois, só me vem à cabeça aquelas famílias desorganizadas, tipo Família Adams, ou The Simpsons. Meu Deus; o assunto está a ficar sério...

Não sabiam, pois não???


Michael Bublé

Já agora, já vos disse que adoooorooooo de paixão o Senhor da foto acima??? E que vou vê-lo brevemente, não importa onde, mas vou. Vê-lo e ouvi-lo, só aceito combinados. Há, e ele vai cantar exclusivamente para mim, o Save the last dance for me,and I've got you under my skyn...


E vou ter um colar de pérolas muito verdadeiras, um casaco de Vison, uma Louis Vuitton originalíssima e vou ainda conhecer o George Clooney, que vai ficar encantadíssimo com a minha pessoas :))


Não sabiam disto, pois não? Imagino que não... Vá, roam-se de inveja...

( Não, isto não são devaneios de quem acordou desembestada a meio da noite no sofá, e lhe apeteceu dizer estas coisas só porque sim, assim, antes de desligar o PC.... Disparate...)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Os meios os fins, e afins...


Irrita-me terminantemente o oportunismo. E parece-me que hoje em dia, ele está presente em tudo quanto é lado. Lembro-me de, por alturas do meu décimo segundo ano, estudar um grande Senhor da filosofia, de seu nome Immanuel Kant, que dizia que todas as nossas acções deveriam ser tomadas como um fim em si mesmas, e nunca como um meio para atingir um fim... Hoje, volvidos uns anos, percebo-o ainda mais a fundo, quando olho em volta, e descubro pessoas agindo somente para atingir fins, sem olhar aos caminhos, com a terrível agravante de se utilizarem pessoas pelo meio. Perde-se decência, naturalidade, carácter. Anda por aí meio mundo a usar o outro meio, para chegar a um fim, que julgo que ninguém sabe muito bem qual é. Ou até talvez saibam, mas julgo que os objectivos se perdem, tais os meandros, tais os cambalachos, tais as vicissitudes... E esquecem-se, que neste oportunismo colectivo, se usamos, também somos usados. E é por estas e por outras que as relações estão hoje num estado deficitário crónico, onde impera a hipocrisia, e onde a confiança se relegou para segundo plano... Não gosto... E hoje senti-me vítima. Macacos me mordam se não apanho o malvado e não lhe chapo na cara duas ou três... Oh larilas... Ao menos faço o gosto ao dedo. Pode não atingir, porque coitadinho até é um bocadinho burro, mas eu vou-me esforçar para ser do mais claro que Deus ao mundo deitou. Dúvido que não fique devidamente esclarecido... Nem eu hei-de ficar entupida, nem ele há-de morrer estúpido, por falta de esclarecimento... Tenho dito!!!

domingo, 17 de maio de 2009


O meu pequeno tem um dente a cair. Um dente de leite, engraçado e teimoso ( ora não saia ele ao Dono), que ameaça há umas consideráveis semanas saltar fora, mas que, por enquanto, continua lá... Hoje esteve na eminência verdadeira de dar um ar de sua graça; o pequenito puxa, abana, mas por enquanto o dente vence.
Está portanto, quase a chegar cá a casa, a fada dos dentes. É por estas e por outras que os pequenos crescem a julgar que o mundo é um conto maravilhoso, onde o imaginário impera, e onde o fantástico reina na sua forma mais sublime. Mas venha a primeira mãe, que ouse desmistificar estes belos sentimentos, e perder aqueles olhitos curiosos, mas crédulos na maravilha... Que maravilha que isso é, acreditem. Confesso que por vezes tenho saudades da ingenuidade; de me contarem um conto, e eu o achar possível... De me apelarem à fantasia, e os meus olhos sorrirem...

Portanto, caros amigos, preparem-se... Anda por aqui uma fada a espalhar magia numa cabecita inocente... E eu a ajudar; como mandam os sonhos. Tão bom...

sábado, 16 de maio de 2009

E agora???


Sim, sou eu a casita...
E depois existem aquelas situações, em que, por ossos do ofício, nos vêm pedir ajuda para uma situação daquelas com as quais nos identificamos tanto que nos apetece fugir... É que nem pra nós sabemos qual a melhor forma de encarar o problema, quanto mais ajudar outro alguém a lidar com um, em tudo ou quase tudo semelhante... Mas por que raio não veio algum iluminado dar-me com uma marreta na cachimónia, quando se baixou em mim a ideia de ser Psicóloga?

Mas enfim... Diz-me alguém que muito prezo ( e não totalmente out of situation) para ver o lado bom da questão; que talvez o ajudar alguém a ultrapassar o assunto, me faça pensar com clareza, e retirar ideias para me ajudar a mim mesma. Assim, tipo livro de auto-ajuda para uso pessoal, não sei se estão a perceber... Pois pois, tá bem tá bem, isto é tudo muita giro mas quem alomba com a carga inteirinha é aqui a JE... Sim, a JE, que caso ainda não tenham percebido tem um ar de Rinoceronte, e toda a gente acha que aguenta com as cargas suas e da vizinhança, porque arruma sempre muito bem a casa, depois da tempestade. Vamos ver se isto é sempre assim; eu esforço-me para que seja, mas por vezes, o vendaval é de tal forma, que já me faz mossa. E aqui a vidinha é tão madrasta, que temo um dia que as forças esmoreçam. Com alguma confiança, tenho para mim que não... Espero sinceramente que a minha mente continue assim, e não se deixe embrenhar pela fraqueza colectiva. Sim, porque tal como já vos disse por aqui, sou das que chama as coisas pelos nomes sem qualquer problema. E tenho cá para mim, que pelo menos por enquanto, os meus alicerces se aguentam... E podem chamar-me presunçosa há vontade, que é para o lado que eu durmo melhor...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Ás vezes...


Ás vezes, como que numa conclusão nua e crua, quase me apetece mudar o titulo do meu blog para uma mulher não sonha... É que me deparo com situações em que a vontade é mesmo de chorar, e tudo, porque ousaram sonhar... Vá lá alguém perceber a lógica das coisas... E da cabeça dos Homens... E do coração das Mulheres... Livra...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O caminho...


Hoje é dia 14 de Maio, e vai ficar marcado na minha história...

E ainda bem que existem dias destes, para me reforçarem que vou no caminho certo...

Dos príncipes e das princesas...


Não percebo muito bem porquê, mas temos uma necessidade urgente de respostas, clarezas e certezas, e um medo terrível do desconhecido. É inerente à nossa condição, eu sei, mas julgo, a cada dia que passa, que talvez seja mais sensato, por vezes, partir em busca de algo que não se conhece, com toda a insegurança que isso possa trazer, ao invés de ficar à mercê do conforto conhecido, que não nos dá prazer, nem nos faz felizes.

O ser humano segue um percurso, não é estanque, e é necessário encarar mudanças, alterações de perspectivas e evoluções, não paralelas... O ritmo a que evoluímos é diferente, e mesmo numa relação a dois, por muito que até exista amor, por vezes segue-se para dois mundos separados, muitas vezes antagónicos. Por circuntâncias da vida, sem qualquer imputabilidade.

Ensinam-nos desde cedo, a história do príncipe e da princesa, que se amam, e que viveram felizes para sempre; e nós, principalmente as mulheres que apreendem estas histórias como ninguém, revêem-se nelas e assumem o seu percurso de acordo com estes contos de fadas, que na maioria das vezes não são a realidade. E depois luta-se, muitas vezes arduamente, para manter esta linha de pensamento que nos foi transmitida, por mães, avós, e histórias...

Sinceramente, por vezes interrogo-me da abordagem mais correcta a ter com os nossos miúdos ou adolescentes; se convencê-los de que a vida é um conto de fadas, e que devem lutar para que assim o seja de facto, mesmo que um conto de fadas fictício, em nome da família, e das relações; se consciencializa-los que nos dias de hoje, a possibilidade do conto de fadas existe, e se o conseguirem, óptimo, mas se não o conseguirem, não devem atracar, e desistir de procurar um outro conto, onde se sintam em casa, em nome da felicidade de cada um. Pela minha parte, opto pela segunda; correcta ou não, na minha filosofia de vida é a única que me faz sentido, com todas as dificuldades que possa acarretar. E é isso que vou transmitindo ao meu pequenito, por palavras e por actos. Eu ainda apanhei um pouco dos contos de fadas, mas não fiquei enfeitiçada. Pena que quando olho em volta ainda encontro feitiços poderosos, daqueles quase inquebráveis. Mas julgo que no fundo, no fundo existe por lá o bichinho da revolução. Só custa dar o primeiro passo... Vá, vão ver que não dói nada...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vaidade ou realidade???


Charlize Theron

Hoje de manha, quando chego ao meu local de trabalho, encontro uma velhinha muito pomposa, a quem dou os bons dias, e a quem digo, que está muito bonita hoje... Ela responde, eu estou sempre bonita... E é um facto, ela está sempre bonita, e já me tem respondido assim mais vezes. Faz-me pensar que por norma, esta resposta não se dá; por uma questão de humildade, de educação, enfim... Dá-se respostas do tipo, bondade sua, ou isso é dos seus olhos... Confesso que gosto desta maneira simples e objectiva de chamar as coisas pelos nomes ( aliás, como em tudo na minha vida) ... Se ela acha que está sempre bonita, porque faz questão, e se esforça para estar sempre bem arranjada, porque não há-de dizê-lo? Ela diz, e eu acho que ela faz muito bem. Não percebo porque quando alguém diz que se acha gorda ou se acha feia, é realista, e quando existe alguém que se acha elegante e bonita é convencida, e quase crucificada se ousar dizê-lo. Porquê, a beleza não pode ser uma realidade??

O que se consegue, são falsas modéstias, existentes muitas vezes porque a sociedade assim impõe. Impõem que realcemos os nossos defeitos, pois somos gente se os assumirmos, e que desvalorizemos determinadas qualidades, porque se as chamarmos ao assunto, somos gabarolas, convencidos, e outros adjectivos que logo surgem para nos fazer lembrar que estamos armados aos cucos, mas que não somos assim tão perfeitos. E isto estende-se a muitas outras coisas, não se ficando obviamente pelo aspecto físico; a simpatia, o profissionalismo, a capacidade de organização, e por aí fora. Perante este cenário, ás vezes quase penso que o melhor mesmo é deixar andar, e ganhar defeitos. Olha chegou atrasada; mas admite, logo, é uma boa pessoa, capaz de assumir os erros... Se por outro lado temos o azar de chegar a horas e dizê-lo, temos a mania que somos perfeitos, pelo que a presunção é a única "qualidade" que verdadeiramente nos assiste. Não sei se compreendo esta sociedade; mas parece-me que é a inveja a imperar por aí...
Pela minha parte, tento não ir pela moda; se me derem um elogio que considero merecido assumo-o sem qualquer problema; se por outro lado for crítica, também aceito, quando merecida, obviamente. E também não me causa qualquer incómodo, pelo contrário, pessoas assumidas para o bem e para o mal. Portanto, e porque gosto de dar louvores, o de hoje é para a Dona L.... Por aos oitenta, após passar uma vida por esta sociedade manipuladora, conseguir dizer, logo pela manha, um repenicado estou sempre bonita...

Bom, desculpem lá levarem outra vez com o Sean Connery, mas é que encaixa de tal forma no meu conceito de cavalheirismo que só me apetece posta-lo por aqui...

Sem saber porquê, estou a ser "vítima" de manifestações contínuas de cavalheirismo; bem, contínuas se calhar é exagero, mas ainda assim, entre ontem e hoje, conto duas, o que considero um número bastante aceitável tendo em conta o panorama. Isto preocupa-me... Não que não goste, e vocês sabem disso, pois já o manifestei por aqui; é que na conjuntura actual não me parece que o caminho seja nesse sentido, pelo que, pode ter sido somente uma questão de sorte, uma excepção. E este facto, vai contribuir ainda mais para a minha esquisitisse, pois fico, com estes actos, deveras mal habituada. De qualquer forma, e em nome da minha razoabilidade, e da minha crença em evoluções, dou o benefício da dúvida; não vou de forma alguma por de parte a ideia de que o cavalheirismo está de novo a emergir... Um voto de confiança nos nossos sócios; vá lá, não me desiludam...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Do tempo e do seu valor...


Ontem à noite, deliciei-me, a olhar para o meu pequeno que me olhava com os seus olhitos enormes, e me dizia com a sua vozita já a acusar algum sono: mãe, contas-me uma história? Eu facilmente cedo aos seus pedidos, e a estes então, faço-o quase instintivamente. Faz-me posteriormente pensar, o que faz determinadas pessoas queixarem-se de uma vida que nos dá tanto de bom...Por vezes julgo que o ser Humano se torna demasiado exigente, como se nada nos bastasse para ser-mos felizes; dá-se valor muitas vezes, à efémera felicidade que sentimos, proporcionada por coisas materiais; coisas que nos dão bem estar momentâneo, e ponto. E esquecemos de valorizar outras experiências que nos dão tanto a curto, médio e longo prazo. Por isso, hoje em dia, cada vez mais me apetece dedicar tempo aqueles que amo. Tempo, sim, aquele que nos foge a velocidades galopantes quase sem dar-mos por isso, e que vale tanto, mas tanto, que chego muitas vezes a consciencializar-me do valor de uns simples minutos. Ínfimos, certo, mas por vezes suficientes para contar uma história, ver um sorriso, dar um abraço... Acho que, finalmente, consigo gerir o meu tempo por forma a dedicar-me com alguma calma ao que mais amo. E contrariamente ao que possam pensar, já trabalhei menos, e já tive mais tempo. Mas talvez não o tornasse tão útil; hoje, valorizo-o de tal forma que dificilmente o perco com coisas que me dêem pouco. Onde vou, onde estou, com quem estou; ou estou bem, ou saio na hora. Logo, não perco, ganho tempo... Felicito-me a mim mesma de ter chegado a este estado em que ajo por mim, e por quem amo, e não por opiniões, modas ou hábitos. Portanto, e porque hoje me sinto tão bem nesta minha conquista, o louvor é para mim mesma; e para quem o apanhar, obviamente, certa de que existem por aí mais almas que podem não ter um relógio de ouro, mas para quem o tempo o seja...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Isso é...


Sempre gostei daquela publicidade a um desodorizante que dizia e se de repente um desconhecido te oferecer flores???? Isso é Impulse... ( Posso dizer, acho que já nem existe a marca...) Era uma publicidade que irradiava felicidade... Nunca me aconteceu, mas ás vezes acontecem-me outras coisas incríveis e inesperadas, e que também me fazem feliz... Que não serão Impulse, serão outra coisa, que me apetece tanto baptizar, mas que por enquanto não baptizo. Só vivo, intensamente, muito intensamente...

Sorriam...


Minhas caras amigas, pertences ao grupo da parolice, ou nem por isso, por favor sorriam; eu sei, eu sei que é segunda feira, a chuva parece que não desaparece de vez, o Porto foi campeão, estamos em ano de eleições e de crise acentuada, e por aí fora, mas por favor, não me baixem braços, fiquem inertes, e se entreguem ao que de menos bom vos acontece, como se fosse um fado inalterável e eterno... Não gosto nada quando olho em volta e encontro caras menos alegres, sorrisos amarelos, expectativas defraudadas e vontades cercadas por medos e indecisões... Que tendência à melancolia é esta, que me parece um pouco geral, e nada animadora? Uma tendência que me preocupa, pelo que a longo prazo pode fazer; ou melhor, pode não fazer, pois não há nada mais castrador do que a desmotivação, que faz o mundo girar sem nós. Girem também, por favor. Para a direita, para a esquerda, para cima, para baixo, mas girem, experimentem e avancem... Sem medos... Perceberam? Sim, é para vocês...

Silêncio, que se vai cantar o Fado...


Cá estou de volta. Depois de uma noite de Sábado, envolta em chuva, caracóis no cabelo, Campo Pequeno e Fado ( Sim, gosto de fado), em homenagem à grande Amália... Por lá passaram Alexandra, o veterano Vicente da Câmara apregoando tranças pretas, uma novíssima, fresca e encantadora Joana Amendoeira, proclamando a Marcha dos Centenários, e muitos outros. Valeu bem a pena... Só a minha esquisitice veio abanar o cenário, perante algumas indumentarias no mínimo estranhas para uma Gala. Não que ache que o traje tenha de ser a rigor; havia simplicidade agradável, adequada. Agora mesmo à minha frente, estava postado um digno Senhor, na casa dos vinte, que envergava uma t-shirt que dizia Agroalga em letras bem visíveis; e isto era só um exemplo, entre muitos outros... Hum, confesso que não me parece lá muito bem... Depois havia também aquilo que abomino, e que encontro mais do que o desejável; aquelas Senhoras que, como estão fartas de conversar em casa, vêm conversar para uma sala de espectáculo... E deitam por terra o maravilhoso silêncio, que se vai cantar o fado... Há parte disso, um louvor à Amália. E parabéns à Fundação, e a quem organizou o espectáculo. E já agora sucesso para o novo livro da Guerra e Paz, em homenagem a esta grande senhora do Fado... Caso ainda não tenham visto, tem uma capa linda com um dedinho de bom gosto de alguém que eu adoro...

sábado, 9 de maio de 2009

Está de chuva, e agora??


Depois de dias lindos de sol durante a semana, deparo-me com um sábado chuvoso, cinzentão e mal disposto, para benzer o meu vestido decotadérrimo, as minhas sandálias, e o meu penteado, conseguido com muitas horas de esforço pela minha querida cabeleireira A.

Há uns anos, seria o suficiente para eu ficar de mau humor, e dar-me por derrotada logo à partida. Hoje, toldada pela vida, pelas derrotas e pelas vitórias conseguidas mesmo debaixo de chuva, olho pela janela, e sorrio, para a chuva, para o decote, para os pés molhados, tipo entra por um lado e sai pelo outro, e para os meus caracóis, que já começam a emergir, como que para me lembrar que escuso de me armar em esperta, porque eles são mais teimosos do que eu... Who cares??? Eu não, decerteza; e acreditem que vaidosa como sou, é uma vitória tamanha... Sinto-me poderosa...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Será a balança?



É sexta e o tempo piora... Da praxe...

E o meu humor também está um pouco para o comprometido... Ainda estou para saber o porquê de ter tanta garganta, mato e esfolo, mas na hora H, encosto à boxe, e desculpo tudo e todos. Mas porque será, que não entro na onda quase geral, de olho por olho, dente por dente? Sou muito recta, muito justa, muito directa, mas também muito condescendente, e no mundo de hoje acho que a condescendência deixou de ser uma qualidade para passar a ser um defeito... A Maya diz que sou boa pessoa porque sou balança. Não queria, mas acho que breve lhe dou razão...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Assim há-de ser que tenho de fugir...


E como estamos em maré de descobertas fantásticas, acabo de fazer uma...

Aqui à uns dias, uma digna velhinha residente no meu local de trabalho, olha para mim e diz-me: rica filha, tão novinha, tão linda ( :D), e sozinha... Não pode ser; deixe lá que vou rezar uma novena para arranjar um noivo... Bom, a minha descrença neste tipo de coisas chegou para eu ficar tranquila, quanto ao pretexto da novena... No dia seguinte, levou-se das suas razões, e como estava mal disposta, porque não lhe cedi a um capricho, diz-me que a reza ficaria por ali. Respiro de alívio, até a sua colega de mesa dizer, deixe minha querida, que rezo eu... No dia seguinte, a nóia da primeira tinha passado, sendo que me apregoa logo pela manhã: esteja descansada, porque a novena continua. Bom, apesar de começar a achar que são novenas a mais, continuo minimamente tranquila ( mas já um cadinho apreensiva, não vá o Santo António tece-las). Entretanto, lá passaram os nove dias e noivo, nem vê-lo... Uma das velhinhas, perante esta preocupante ausência de pretendentes, diz-me hoje: rica filha, tenho uma boa novidade. Vou rezar já outra novena de seguida, que é para a reza ser ainda mais poderosa. MEDO!!! Uma novena aguenta-se, duas já toca o limiar do mau, agora três de enfiada??? Não tarda um fósforo deve ser vê-los chegar, prai num autocarro da carris, e eu, coitadinha de mim, que não procuro noivo algum, a ter de me aguentar à bomboca... Isto de não ter marido tem que se lhe diga. Tem tem. Será que neste mundo, já não se pode ser encalhada em paz e sossego???

O barco as ondas, e nós lá no meio...


O que fazer quando o barco abana até ao limite, numa tempestade de ondas gigantescas e poderosas, capazes de nos engolir num trago? Podemos deixar-nos ir, e admitir derrota logo à partida; lutar, com força, e tentar levar o barco a bom porto; ou encontrar um encosto, onde repousar, e esperar a tempestade acabar... Costumo lutar, mas hoje, estou quase na eminência de atracar... Credo, acho que vou ler Palavras de Osho...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Os verdadeiros emocionais...


Caras senhoras cheguei a uma brilhante conclusão... Daquelas que nos vão dar momentos de tranquilidade e sossego, por finalmente percebermos que os mafarricos dos Homens é que são complicados, e nós, lindas donzelas, somos uns amores que por aqui andamos... Há pois é... Ouve-se por ai, que nós somos umas inconstantes, sofremos de tpm, somos caprichosas, não sabemos o que queremos, e somos muito emocionais... Vocês, são uma espécie muito mais controlada, definida, que sabe o que quer, e que age com muito mais coerência. Contesto, mas é que contesto mesmo. Analisando ao microscópio as emoções de ambos os géneros, constato o seguinte:

.1 - Nós, mulheres, sabemos o que queremos;

.2 - Vocês, Homens, não sabem lá muito bem... Estão a morrer de saudades nossas, até chegar um amigo que vos desafia para uma noitada; as saudades desaparecem, e vocês, também, atrás do amigo...

.3 - Nós sofremos de tpm uma vez por mês, certo

.4 - Vocês sofrem de qualquer coisa semelhante todos os dias, embora sem nome definido ( mas aqui entre nós posso sempre chamar de manha, ou sapc - sindroma agudo de preguiça crónica) especialmente se forem solicitados para alguma tarefa. Exemplo: Querido, ajuda-me com a loiça. Resposta pronta, Querida, não posso; tou com uma enxaqueca que não me aguento.

.5 - Somos emocionais, dando azo com facilidade ao apelo do coração

.6 - Vocês são muito mais do que nós, embora o façam mais disfarçadamente, e nos tentem ludibriar dizendo que são racionais. Racionais uma ova. Nós temos definido o que queremos e pronto; vocês, são muito mais fácilmente vencidos por caprichos, vontades momentâneas e outros apelos daqueles que o género masculino tão bem conhece... Em algumas alturas somos uns amores, as melhores do mundo, patati patatá; noutras somos umas melgas do pior, umas chatas de primeira, pelo que, não nos podem aturar...

Perante isto, caras amigas sugiro uma solução drástica; Não permitam em situação alguma que os vossos comparsas se armem em bons, e vos apelidem de fracotas, emocionais, lamechas e por aí fora. Se eles se atreverem a tamanha tropelia, faz o favor de ripostar à altura, com um destes ou qualquer outro argumento, capaz de os deitar por terra num ápice. Era boa era... Mania que são gente...

Quanto vale uma boca doce??


E diz-me um Senhor, parei ontem numa banca, pra levar umas cerejas para adoçar a boca à menina. A vendedora pediu-me 6 euros por um Kilo... Deve pensar... Pergunto eu na minha inocência, e levou? Não, claro que não, resposta pronta, como se do mais óbvio se tratasse, acha que ia dar 6 euros por um Kilo de cerejas?? Eu não se estou a perceber bem, mas será que a boca doce da namorada não vale seis euritos? Ai ai, to a ver que tenho de vir para aqui dar umas liçõezitas aos senhores de como lidar connosco... Tão a precisar, tão tão... Ou isso, ou não se lembram como nós ficamos uma amor com a boca doce...

A pior coisa que Deus ao mundo deitou: O Marido


Laetícia Casta

Pronto, lá vou eu armar-me aos cucos outra vez. Ou é isso, ou tenho azar, e por ter uma profissão que se presta a ouvir os desaires da malta, toda a gente julga que me pode abordar, nem que seja numa esquina, e começar a desbobinar as terríveis misérias pelas quais são bafejadas. E mais uma vez, o mulherio nisto tem a camisola amarelíssima... E ainda por cima, desdenham forte e feio no que têm lá em casa, ou seja, no marido. É um terror, que não mexe uma palha, só quer é ver televisão, deixa a tampa da sanita levantada, ronca que nem um porco, bebe cervejola a dar com um pau, pelo que já tem uma barriga parecida com o Monte Evereste, só sabe é criticar, e controla-lhe os passos e os tostões, como se ela não fosse adulta, e não soubesse o que quer da vida. Pois se calhar, deixem-me que vos diga, ele até tem uma certa razão, e ela não sabe mesmo; é que pra aturar tanto defeito como oiço ás vezes, é porque os poucos neurónios que ainda existem lá para o cerebrozito meio atrofiado da Senhora, já estão em grave estado de decomposição. Parece-me que, se é para aguentar as rezinguices dos moçoilos ad eternum, se calhar era mais inteligente, não andar por aí a bradar aos sete ventos que eles são a pior coisa que Deus pôs na face da terra. Caramba, é que por acaso, mas só por acaso, e se ainda não perceberam, é o vosso Marido, e até foram vocês que o escolheram; logo, se é necessário algum desabafo deixem para alguém mais próximo, escolhido com cuidado, e que tenha pachorra para vos aturar... Ou então preguem-lhe um belo chuto no traseiro, que foi o que fiz ao meu, e assim já posso falar mal a torto e a direito, sem levar rodas de anormalzinha...Senão o que conseguem passar é uma ideia de desgraçadinha, que tem uma vida do pior, nem se sabe como aguenta tamanha cruz, a pobrezita. Ou isso, ou de parva, mas também venha o Diabo e escolha...Mas que mania de deixar por aí imagem de coitadinhas... Dhhhaaaa!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Há mulheres poderosas...


Uma digna Senhora que trabalha comigo acaba de ter o terceiro rebento, num espaço de 4 simples anitos. E diga-se ainda que ela tem um duplo emprego, daqueles que cumpre um horário num lado, e uma avença no outro, não de muitas horas, mas ainda assim, de algumas. E diz-me tranquila que é tudo uma questão de hábito, que se organiza sem nenhuma dificuldade, e que tudo corre ás mil maravilhas. Eu devo ter um qualquer bloqueio não identificado, pois na minha maratona diária, composta simplesmente por mim e pelo meu rebento, já entro muitas vezes num estado a roçar o catastrófico. Ele é de manha, quando se despacha a alminha e a minha pessoa, que invariavelmente não chega a horas ao local de labuta ( Ai, se o boss lê uma coisa destas); ele é à noite, entre dias de piscina, dias disto e dias daquilo, banhos e jantar, com histórias pelo meio, e umas birras daquelas típicas de quem tem um feitiozito levado da breca ( Claro que não sai a mim :)...); enfim, ele é sempre, ou quase sempre... Das duas uma, ou ela é uma super mulher, dotada de algum poder desconhecido, ou tem um marido daqueles que não existem senão nos filmes e nos nossos sonhos mais impossíveis... Ou então sou eu que sou uma fracota que não pode com uma gata pelo rabo ( Hum, não gosto muito desta; gosto mais daquela do marido. É que se existe o dela, admito a possibilidade de existir por ai mais algum perdido em vias de eu tropeçar nele; parece-me bem...)

Desta capacidade magnifica mesmo de quem não tem capacidade para mais nada...


Amber Valletta
Pois é, há coisas inatas ao ser humano. E a má língua é uma delas; daquelas faculdades que não necessitam de treino, ou aprendizagem. O nosso sentido crítico, especialmente o que é aplicado ao negativo e ao gozo, é de uma grandiosidade extrema, ainda mais se falarmos no género feminino. Mas por que será que não nascem automaticamente em nós características como o altruísmo e a solidariedade.? Porque raio é que para isso é necessário alguns mais dotados andarem a realizar campanhas de sensibilização? Sinceramente intriga-me esta necessidade em dizer mal, como se dela dependesse o nosso bem estar; profissionalmente, consigo encontrar alguma resposta na necessidade de comparações, em especial do mulherio. Talvez seja da necessidade de sentir que se está melhor do que fulana, principalmente quando são afectadas por algum sentimento de inferioridade; retira-se da comparação feita com alguém inferior, algum aumento de auto-estima; do tipo Olha bem aquela tão gorda; isto transmite de imediato à nossa mente, olha para mim tão magra... E nasce um, eu não estou bem, mas ainda existe quem esteja bem pior. Dentro deste campo, julgo as comparações quase inevitáveis e mesmo inofensivas, quando tomadas a titulo pessoal, e quando podem reflectir mudanças positivas. Por outro lado, enquanto mulher, e então se me juntar com as minhas amigas parolas, é inevitável um olha praquela com a mania que é boa; mas tudo isto sem criticas verdadeiras, ou seja, são em nome de uma brincadeira sem maldade e inofensiva. Agora ser abordada logo pela manha, com conversas do tipo Sabes lá, fulana fez isto, é uma assim e uma assado. E então desde que pintou o cabelo de vermelho... Entra-se aqui no campo da pura maldade, do diz que diz, da baixaria ( Sim acreditem; e não sabem vocês o que ela disse depois. E não disse mais porque foi travada pela minha já bastante irada pessoa). Por favor... Tenho coisas mais interessantes para fazer na minha vida. Falem-me de trabalho, falem-me de um espectáculo, falem-me do tempo, ou do raio que vos parta. Mas deixem a má língua barata para quem tenha paciência para vos ouvir. Ok???

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A ralé das profissões...


Ora aqui está um assunto que me deixa capaz de rugir, de tanta fúria... Não percebo por que raio determinadas classes profissionais se sentem de tal forma Senhoras do mundo que agem como se tudo o resto fosse dispensável... Eu, que pertenço com muito orgulho, ao ramo das ciências sociais, sou das tais ralés desprezáveis, que-ninguém-precisa-e-que-só-existem-porque-não-têm-mais-nada-que-fazer. Aos olhos de muito boa (?) gente, nós, que trabalhamos com pessoas e não com papéis, não pertencemos a este mundo, onde a economia reina, e onde só valem contabilistas, advogados, e profissões afins que envolvam milhões... Será que não se capacitam, que todas as profissões existem porque fazem falta? Helloooo!?!?! A mim, nunca me mereceram mais ou menos respeito, um padeiro, um médico, um carpinteiro, um engenheiro, e por aí fora, porque o mundo centra-se em todos eles pra girar em equilíbrio. Mas pronto, tá bem... Há por aí gentinha armada aos cucos, que se julga mais capaz porque aplica leis, ou porque gere dinheiros e empresas... Eu, pela minha parte vou gerindo emoções... Com muito gosto!!! E já agora senhores das leis e dos dinheiros faço-vos um convite. Experimentem imaginar um mundo de dinheiro e ordens legais, mas onde as mentes estejam desordenadas, e onde reine a descoordenação... Assim, um bando de pessoas todas muito ricas, todas muito dentro da lei, mas todas muito sem saber o que andam por lá a fazer... Já sei que possivelmente não conseguem ser humildes o suficiente para admitir que seria um caos, mas aposto que, lá bem no fundo do vosso inconsciente, já existe um apelo, pequenininho que seja, a alguém que vos ordene as emoções e a alma. Podiam admitir; ficava-vos bem...

(O discurso é, caso não tenham percebido, muito direccionado a algumas pessoas ( para não dizer a uma pessoa que me irritou hoje) das classes em questão; obviamente, que ressalvo as muitas excepções existentes nas profissões referidas)

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