domingo, 1 de maio de 2011

Da maternidade...





Julgo nascerem-nos novas partes do corpo, para além do ser que nos brota de cá de dentro, e que expulsamos num puxo de vida e de dor, numa grandiosidade enorme, indescritível, diria. A partir desse dia, vimos tudo com outros olhos, tocamos com outras mãos, sentimos, sim, sentimos com outro coração, que todas estas partes se refinam, num despertar nobre e eterno. Nada se assemelha ao antes. Por vezes, o mundo encaixa-nos em outro patamar, onde nos apelida de frágeis, a nós mulheres, pela nossa sensibilidade, pela nossa doçura, pela nossa afectividade. Bem sei que todas elas se aguçam quando no nosso corpo geramos gente, mas de resto, que mais fazermos perante tal milagre, que nos assola e nos leva por completo, aquando do momento mágico a que somos sujeitas? Entendo a dificuldade de quem por tal coisa não passe, de nos perceber. Seria bom o respeito, que para nós, Mulheres, fica admiração mútua, por reunirmos em nossas entranhas tal capacidade, inigualável e inalterável, dentro do seio da natureza. Julgo ser essa a fusão que quem por cá nos deixou, ousou sonhar. Uma complementaridade única, entre diferentes dimensões, que poderão pelo entendimento profundo, originar o ciclo da vida. Somos tão, mas tão perfeitos, que nem percebo como esquecemos isso.

2 comentários:

  1. :) Houve alguém que disse uma vez que ser mãe é passar a andar com o coração fora do peito :):)
    Beijinhos para ti e para a mãe que és :)

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  2. Nada se compara à felicidade de ser mãe.
    Um beijinho para ti
    e um brinde a todas as mães do Mundo...e a o todos os filhos...
    :)

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