segunda-feira, 17 de maio de 2010

Metas

Às vezes, surge-me uma vontade crescente de crescer. De chegar além, de correr, de perseguir. Pesam-se prós e contras, estudam-se caminhos, procuram-se soluções. Fica a sensação de mãos atadas, que se desatarão, à minha mercê, caso eu perca o medo. O medo é um sentimento ignóbil que nos limita com uma pinta de mestre. Há que bani-lo, há que extermina-lo. Ou há que ficar com ele e perder tudo o resto. Opções, claro. A coragem, por sua vez, é a força que nos impele à acção. Intercalo entre um e outro, e não raras vezes, quase que sou corajosa. Mas preciso de mais. Sinto-me assim ao nível de uma Padeira de Aljubarrota, que só enfrenta quem lhe chega perto, e nisso é fugirem, que a pá trabalha que se farta. Mas precisava de mais. Assim uma alma de Robin Hood, ou algo do género. Que procura para agir. Tenho para mim que ainda lá chego.

3 comentários:

  1. Tem graça que a mim, às vezes, dá-me é vontade de voltar a ser pequena :):):):)

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  2. Mas não precisas dos saltos altos, ok??? :)

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  3. Digo-te uma coisa CF...tantas vezes os teus pensamentos são os meus pensamentos. Leio-te e sinto que não é só a mim que se "atravessam" determinados pensamentos, sentimentos, conjecturas. É bom, hoje soube especialmente bem.
    :)

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