segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cohibas





Acabo de me entupir de gelado de oreo. Agora, olho languidamente para a caixa de Cohibas Espléndidos que trouxe de Cuba, há já largos anos, como se eu gostasse muito daquilo. Já me deram a receita para os ressuscitar, que segundo um entendido, estão secos. Primeiro, é preciso ver se têm bicho. Muito a medo, lá abri a caixa, num início de processo que ficou por isso mesmo, e nada me saltou em cima, valha-nos isso, que seria dramático o suficiente, para me retirar o fôlego largos minutos. Necessito posteriormente de os envolver num pano húmido, durante um tempo, que não sei bem quanto será. Não sei se o pano húmido toca directamente o charuto, se é necessária alguma precaução. Já não me lembro bem se é para guardar no frigorífico, ou se não é preciso. Conclusão, não aprendi a lição, que as lições dadas por lindos olhos, sempre me fugiram, já em tempos de faculdade assim era. Se calhar o melhor, seria pegar no entendido, e rumar até lá. Comprar uma caixa novinha em folha, e fumar um, bem defronte ao mar de Varadero, ou no muro de Havana. Se sabem bem? Não, não sabem. Mas fumar um charuto em Cuba, tem qualquer coisa de mítico.

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