quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ufa...

Há dias de um..., enfim, não vou escrever, que pode soar mal. O estaminé está no auge da loucura. Festa à vista, pessoal de férias, outras tantas ajuntaram-se e ficaram doentes. Não uma de cada vez, que isso não teria a mesma graça. Já ouviram aquela canção do Todos juntos? Pronto, é mais ou menos isso. Quem me auxilia, em termos mais técnicos, achou por bem deixar o cérebro em casa. Eu também acho bem, acho sim senhor, se está lá a perfeição do meu, para quê outro? Deixai-o em casa, que é lá é que ele está bem, e neste mundo de hoje em dia, temos de poupar o corpinho, senão chega-se aos trinta e fica-se assim como eu. Já de tardinha, e após conversa telefónica com o pediatra do rebento, descobre-se que o dito está no Hospital, logo, se lhe quiser por a vista em cima, há que me enfiar num contentor pré fabricado, de ar insuportável, e com cheiro a transpiração que não se pode, durante umas boas horitas, até ouvir o desejado som da chamada. Lá vou, que a malvada da virose ronda o cerco e é chata, o que junto com um rebento também ele chato, formam um duo insuperável. Entro no bendito do contentor, e quase que cresço. Ninguém, para além de uma ciganita dos seus vinte e poucos anos, com um filho ao colo, outro ao lado, e mais um na barriga. Isto de fazer filhos deve ser giro, e eu não sabia, só isso justifica, tamanho andamento. Num ápice, sou chamada para a triagem, ao que me é dito, que o DR foi à maternidade. Vou ter de esperar, e é se quero. Eu quis. Volto ao antro da cachopada, e começa o meu delírio. O pai cigano, ouve música cigana em versão mixada num telemóvel de última geração, com volume máximo, enquanto o mesmo carrega numa tomada disponível no contentor ( esta surpreendeu-me). Eu até gosto de música cigana, daquela cantada com alma, se estiver para ai virada. A meio da tarde, de uma virose, e de um dia de cão, estive na eminência de expulsar o cigano e a sua prol, que ainda por cima estava para ficar. Valeu-me o DR, que desceu depressa, e me observou o rapaz, que nos entretantos, logo após saída, me cravou uma parga de saquetas de cromos do Mundial, dos quais mais de metade eram repetidos. Os que não eram já colamos, e sinto-me culta como um raio, nesta matéria futebolística.
Agora, reina o sossego. Ainda tenho aquela música meio no ouvido, mas isto há-de passar.

4 comentários:

  1. Quando é dia de cão, é mesmo de manhã à noite :):)

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  2. Mas que dia o seu!! As vezes quando precisamos de apoio, ninguem nos consegue ajudar como queriamos, no entanto penso que tal nao é razao para satirizar as pessoas e achar que somos melhor que os outros.. reconsidere um pouco a sua atitude.
    Tambem adoro musica cigana, e ter filhos é o melhor k a vida nos pode dar :)

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