terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Grave, digo eu...

Oiço, nas notícias das nove ( as únicas que oiço, quase invariavelmente), que milhares de Portugueses têm dificuldades de acesso a tratamentos médicos, por fracos recursos económicos. A dificuldade centra-se, principalmente, em cuidados ligados a oftalmologia e estomatologia, que de resto, são considerados tratamentos não essenciais, e como tal, sem comparticipações da Segurança Social. Num País que se diz desenvolvido, isto parece-me uma aberração. Dissertando mais a fundo, parece-me bem, por exemplo, que caminhemos a passos largos, para uma população de gente de vista curta ( este termo aqui soa-me a ambivalente, ou assim), e de bocas desdentadas. Que bem que ficaremos nesta situação, completamente enquadrados no cenário primeiro mundista, ao qual nos propomos pertencer. Alargando a teoria de Darwin, ao desenvolvimento do mundo, qualquer dia, quando menos esperarmos, iremos, sorrateiramente, descolar-nos da Europa. E ficarmos situados geograficamente um pouco mais abaixo. Com todo o respeito por eles. Que se assumem como Países subdesenvolvidos, a lutar e a sorrir, com os poucos dentes que lhes restam na boca. Boa, Senhores Dirigentes? Bom, pelo menos levamos com sol na testa o ano inteiro...

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