As revistas que acompanham jornais de fim de semana, são sempre um must. Ou quase sempre. Normalmente, desenvolvem um tema de interesse, alusivo à data ou época do ano. A do DN de ontem, vai buscar o amor sem fronteiras. Entre diferentes etnias, idades, ou níveis culturais. É sempre um tema algo controverso, logo, é sucesso garantido. Os mais românticos, alistam-se nos que apregoam o sentimento, para além de todas as coisas. Os mais pragmáticos, encaixam-nos em valores e metas de vida.
Eu, na parte que me toca, acho que o amor é lindo e pronto. Se pode ultrapassar obstáculos e diferenças reais? Pode. Se não para sempre, pelo menos numa fase da vida. Se vale a pena lutar quando existe, mesmo quando diferenças fortes, podem toldar percursos, a longo prazo? Vale. O longo prazo é sempre relativo, e o que hoje é o nosso desejo, pode deixar de o ser.
Se eu era capaz de deixar tudo por uma amor daqueles de sonho, incoerentes, numa paixão assolapada por um Massai que me cruzasse o caminho? E pá, julgo que não. Não por preconceito ou outro tipo de sentimento menos Nobre. Mas porque iria exigir de mim mudanças profundas, que não sei se faria. Se há quem faça e que seja feliz com isso, eu acho que faz muito bem. Amor que é amor, de sentimento e não de interesse, é Nobre que se farta. Mesquinhes e preconceito, ficam aqui muito mal. Como em tudo, de resto.
Não posso saber se abandonaria ou não :) nunca senti um amor capaz disso :) Dentro do que conheço, não abandonaria porque não me pareceria que valesse a pena. Se gostava de ter um dia experimentado algo tão grande que eu nem sequer hesitasse na mudança? Ah isso gostava :):)
ResponderEliminar