terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Da noite...

O meu blog anda guloso, como se pode ver. Ou é isso, ou é a autora que anda, mas não me parece, tamanha desgraça. Hoje, a coisa está especialmente assanhada. Depois de uma noite de folia carnavalesca, daquela mesmo à séria. Quando já na última da hora, o frio teimava em fechar-me em casa, eis que surjo eu, em todo o meu esplendor. Gosto do Carnaval, que se há-de fazer? Não enfio nada de especial. Não planeei máscaras a rigor, e a alternativa que me propuseram, era demasiado fria para a noite de inverno que se fazia sentir. No baú das arrumações, descubro algo que me faz as delícias. Um vestido ás flores, estilo anos 60, uma peruca preta e esguia, na qual postei uma flor, uns óculos redondinhos minúsculos, e umas botas pretas. Por cima, o meu casaco de napa, quase tão velho como eu, e russo que se farta. E ai vou eu. Fui, e vim feliz. Olhei em volta, e vi mascados sem fim. Uns giros, outros medonhos, desde Diabos a Anjos, a Palhaços, e outros assim. Vi boas disposições, e outras aquém. Talvez seja isso mesmo um dos factos pelo qual regressei plena e leve. A minha capacidade de diversão. E a minha mestria em me esquecer do mundo, e saltar como se não houvesse amanha, mesmo quando o espírito estava frio. Aqueceu, o sacana. Sou uma Mulher cheia de capacidades fantásticas, pronto. E de defeitos também, como a gulodice, por exemplo. A minha avó dizia que a perfeição não existe, e eu acredito nela. Mas escolhi a rigor. Que seja gulosa e outras coisas, e que mantenha o resto. Se é um desejo profundo? É. Muito mesmo.

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