terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lugares


Pela manha, o rodopio de sempre. O acorda, ou tenta acordar, o duche, o come, o veste, o fazer tudo isso ao pequeno homenzinho lá de casa, que é péssimo nestas andanças matinais. O sai de casa, o deixa na Escola, o café num dos sítios do costume ( gosto de variar. Tenho mais do que um). O bom dia, o olá como está. A passagem na Segurança Social da zona, por assuntos laborais, e encontrar colegas de sempre, com o sorriso de sempre. O voltar pelo caminho conhecido, que nos abraça na passagem e chegar ao local que já é nosso, onde o sorriso, aquele que tanto gosto, vai surgindo nas caras velhinhas. Sim, gosto de mudar. Não, não tenho medo, e já mudei de muitas coisas, muitas vezes. Mas o apelo terá de ser forte, para eu deixar a minha zona de conforto. Os meus sorrisos, os meus caminhos, os meus sítios. Sim, porque todos temos um sítio. Podemos estar ou não lá, podemos mudar de sítio pelos caminhos da vida. Mas há sempre um que é muito nosso, que pode não ser eterno, mas é nosso. Naquela altura, é nosso. Pelo cheiro, pelas gentes, pelos afectos e por coisas assim. Não tenho dúvidas que estou no meu.

Um café, por favor, M...
Curto, como habitual?


Bom dia Dona R. O meu jornalinho já veio?
Olá menina ( Adoro o olá menina, que se há-de fazer. É um Eu que tenho, ainda por analisar) Sim, já veio... Hoje está frio, mas um sol lindo de morrer...

É isto... É meu... Por ora é meu, e eu gosto que seja.

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