segunda-feira, 5 de abril de 2010

Elogios atravessados, ou outros nomes rebuscados


Engraçados os olhos alheios que por aí me miram. De ontem para hoje, dependendo de quem me vê, já fui mais gorda e mais magra, umas duas vezes de cada. Tudo devidamente proferido por bocas femininas, e com o devido desdém à mistura. Um dos "elogios", foi-me até ofertado, por uma cinquentona desdentada, de cabelo branco e arrepiado, linda que só visto. Aos olhos dela, estou cadavérica e com ar de cancelo. O que aliado ás minhas bochechas metidas para dentro, e aos meus olhos encovados (palavras dela), faz decerto, com que me assemelhe, sei lá, a uma qualquer velhinha prái de 80.
Hoje, de regresso ao trabalho, após uma escassa semana, engordei uns bons dois quilos. Foram as amêndoas, dizem-me sorrindo, mas não se preocupe, fica-lhe bem.
Sinto-me por ora bastante satisfeita. De cadavérica e mal encarada, passei a redondinha de bom aspecto. Isto tudo deve querer dizer, que posso continuar a comer amêndoas à vontade. Ou isso, ou então que as mulheres quando não sabem que dizer, deviam estar caladinhas, ou algo do género. Também podem sempre falar do tempo...

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