segunda-feira, 12 de abril de 2010

ponto e vírgula

o ponto final é um ponto estranho. pomos pontos na vida que nunca mais acabam, mas o tal, o final, não é posto assim ás primeiras. depende da nossa vontade, e muitas das vezes da nossa capacidade de mudança. não raras vezes, pomos um ponto. de separação, de reorganização, do que quer que seja. ao qual na altura chamamos final, porque é o que nos apetece que seja. para pouco depois, ou um bocado mais logo, recomeçarmos tudo outra vez, porque o ponto, não era tão final assim. já pus alguns, e tenho ainda outros que gostava que tivessem sido finais, e foram só pontos. ou até virgulas, ou assim. ás vezes faço este jogo em contexto de consulta. isto de pontuar situações. outras vezes faço-o a mim mesma, que dá sempre jeito. daí resultam por norma, duas situações. ou remato com os verdadeiros finais, ou tomo consciência da minha fraqueza, que ás vezes também acontece. de qualquer forma, sou apologista de que mesmo as fraquezas são para ser encaradas de frente. ganha-se sempre mais com um não consigo mas vou tentar, do que um consigo tudo, vocês é que não estão a ver. e eu também não.

3 comentários:

  1. Em caso de dúvida há sempre o ponto e vírgula. Dá imenso jeito. É uma pausa um pouco maior do que a vírgula e menos dramática do que o ponto :):):)

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  2. Antes de dar um ponto final é preciso saber mesmo que é isso que queremos. Por vezes no momento pensamo que sim, mas depois podemos nos arrepender. Também já passei por isso, e depois é tarde demais para voltar a trás. Por isso a pausa é como a Antígona diz maior, mas menos dramatica, e premite-nos reflectir.
    Fice bem!

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  3. Para mim o ponto e vírgula é uma espécie de lula, que nem é carne nem é peixe. Mas uso-a de vez em quando, tal como as lulas, recheadas e na grelha ;););)

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