domingo, 20 de março de 2011

1,2,3,4...

Ela fez oitenta e quatro e acha que são muitos. Eu, acho que os meus trinta e quatro são muitos mais. Ele faz em breve, contaram-se os meses, não houvessem enganos. Faltam quatro, vamos a ver se lá chega, diz ela a medo. Éramos treze numa mesa, ou melhor em duas, como alguém sabiamente concluiu, coisa que deixou todos, com excepção de uma, muito mais sossegados. Os valores de referência do estado de saúde de alguém, estão perigosamente abaixo, deveriam estar acima de quatro e meio, estão a menos de três e meio, tomam-se duas garrafas de ferro por dia. Eram quatro horas, a hora marcada, e de ti, nada sabia.
Contamos tudo, e dai não fugimos que disso precisamos. Quanto mais não seja, para nos tranquilizarmos numa margem de controlo, que a fugir, nos deixa em ânsia e desassossego. Não contei os doces que comi. Temo que aqui, a contagem detenha um efeito inverso ao pretendido.

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