Encontro-me por ora debruçada entre duas estruturas. Neurótica e psicopática. Ambas partilham determinados tipos de comportamentos, cada uma se subjuga a um padrão de acção. Lido nos livros, é claro como água. Porém, e na presença de um discurso, deambulo seriamente entre ambas, sabendo que terei de cair para uma. Para inicio de conversa, estou quase no anani, ananão, consciente de que em nada abona para a minha integridade.
E assim perguntou-me ontem, - mas o que te vai fazer pender, se em nada de concreto te agarras? Ao que eu respondi, - que a personalidade é um mundo sem inicio e sem fim, onde o que se procura pode nem se achar, sendo muito mais fácil emergir o que nem se sabe existir. Mas ainda assim, e num trabalho minucioso de quem a ele se dedica, é possível encontrar determinados padrões comuns, onde "encaixamos" pessoas, a fim de ultrapassar comportamentos.
-E esse encaixe é possível? O rigor, onde fica?
-Possível sim, fácil não... E não será o rigor demasiado, quando se fala de emoções?
Olha, como leiga que sou aconselho-te seriamente a optares pela psicopatia (nem sei se o termo existe). É que o seguro morreu de velho...lol
ResponderEliminarCF
ResponderEliminarÉ a natureza humana, penso eu, esses "determinados padrões comuns". O estudo da natureza humana é fantástico. Porque ela é a mesma, seja em qualquer lugar do globo. "Encaixamos" pessoas para facilitar o modo como lidamos com cada uma delas. Mas há as emoções. E com emoções fica difícil o "encaixe".
Penso eu.
Para reflexão, seu texto.
Beijos
Carla